Se alguém o magoou, liberte-se do lixo da ofensa.
Se alguém o perseguiu, exima-se do desejo da reparação.
Se alguém o desgostou, esqueça a decepção.
Se alguém o mortificou, abandone o sofrimento que lhe foi infligido.
Se alguém o desrespeitou, supere a situação.
Se alguém o injustiçou, sobreponha a esperança no amanhã.
Se alguém atentou contra os seus valores mais queridos, libere-se da lembrança amarga.
Se alguém se compraz em martirizá-lo, não vitalize a má vontade ou a revolta para com ele.
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Em todas essas circunstâncias relacionadas, você desfruta de posição melhor, porquanto, infeliz, é todo aquele que inquieta e aflige, persegue e malsina, pois somente alguém profundamente desditoso se sentirá induzido a esparzir ruína ou a azorragar outrem.
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Não perca o ensejo de evoluir, descendo ao adversário gratuito mediante a inditosa sintonia com os petardos com que ele o alcançou.
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O mal que nos fazem somente nos fará mal se revidarmos, tornando-nos maus, a nosso turno iguais ao agressor.
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Atingido por qualquer tipo de infortúnio, converta a pedra da ofensa em diamante de bênçãos e tome-o como inestimável bem para a sua dita pessoal.
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Aja, pois, com acerto.
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