quarta-feira, 26 de março de 2014

Como Respondeu?



“Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.”
(Alan Kardec, E.S.E. Cap.X, ltem 15.)

À hora de cólera, você exclamou:
“Vingar-me-ei!”
E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o perdão.
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Escarnecido pela ignorância, você retrucou:
“Infeliz perseguidor!”
E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio.
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Esbofeteado pela agressividade da intolerância, você reagiu:
“Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!”
E desperdiçou a lição do sofrimento.
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Dominado pela preguiça, você justificou:
 “Amanhã farei a assistência programada.”
E esqueceu que agora é a hora da ação editicante.
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Acuado pela perseguição geral, você indagou:
“Por que Deus me abandonou?”
E não enxergou a Divina Presença na linguagem do testemunho que lhe era solicitado.
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Aturdido pela maledicência, você desabafou:
“Ninguém presta!”.
E feriu, sem motivo, muitas almas boas, generalizando a invigilância e a crueldade.
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Esmagado pela pobreza, você inquiriu:
 “Onde o socorro celeste?”
E atestou o apego às coisas terrenas.
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Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse:
“Só os maus vencem!”
E desrespeitou a fé cristã que você vive, inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu.
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Ao impacto de acusações injustas, você baqueou:
“Estou perdido!”
E não se recordou dAquele que é o nosso Caminho.
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Entretanto, poderia dizer sempre:
 “Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego.”
E Ele, que nunca abandona os que nEle confiam, saberia ajudá-lo incessantemente.
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Marco Prisco











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