“...e não nos deixei cair em tentação mas livra-nos do mal”– Jesus (Mateus, 6:13).
Nem sempre conseguimos perceber.
Os processos obsessivos, vastas vezes, porém, principiam de bagatelas:
O olhar de desconfiança...
Um grito de cólera...
Uma frase pejorativa...
A ponta de sarcasmo...
O momento de irritação...
A tristeza sem motivo...
O instante de impaciência...
A indisposição descontrolada...
Estabelecida a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da alma:
A desarmonia em casa...
A discórdia no grupo da ação...
O fogo da crítica...
O veneno da queixa...
A doença imaginária...
A rede da intriga...
A treva do ressentimento...
A discussão infeliz...
O afastamento de companheiros...
A rixa sem propósito...
As obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem de inconveniências pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco de infecção.
Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais sejam:
a dieta do silêncio, a vacina da tolerância, o detergente do trabalho e o antisséptico da oração.
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Emmanuel
Chico Xavier
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