sábado, 10 de fevereiro de 2018

Caridade e convivência



A caridade é a base da paz no relacionamento humano.

  A convivência feliz pede apoio e compreensão.

  Por vezes, é possível que os outros necessitem de nós, mas não podemos esquecer que todos nós necessitamos igualmente dos outros.

  Auxilia aos vizinhos para que os vizinhos te auxiliem.

  O próximo é a ponte capaz de escorar-nos na travessia das dificuldades.

  Não fujas à prestação de serviço que a outrem consigas oferecer.

  Esquece possíveis ofensas alheias, reconhecendo os nossos próprios erros.

  Fala criando otimismo e paz.

  Não te queixes de ninguém.

  Trabalha e serve sempre.

  Decerto, pensando na importância da caridade nos mecanismos de nossas relações recíprocas, é que Jesus nos legou a observação inesquecível: — “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo)
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Emmanuel 
Chico Xavier


MENSAGEM DO ESE:
Limites da encarnação


Quais os limites da encarnação? 

A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes. Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo.

O próprio perispírito passa por transformações sucessivas. Torna-se cada vez mais etéreo, até à depuração completa, que é a condição dos puros Espíritos. Se mundos especiais são destinados a Espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhes ficam presos, como nos mundos inferiores. O estado de desprendimento em que se encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões que lhes estejam confiadas.

Se se considerar do ponto de vista material a encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende, portanto, de o Espírito libertar-se dela mais ou menos rapidamente, trabalhando pela sua purificação.

Deve também considerar-se que no estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau do seu adiantamento. Assim, na erraticidade, é ele mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou menos desmaterializado. – São Luís. (Paris, 1859.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, item 24.)
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MODO DE OLHAR
As pessoas são como nós: nem tão boas quanto imaginamos, nem tão más quanto pensamos!
Assim, não exijamos de ninguém o comportamento que não temos...
Que tome as atitudes que não tomamos...
Ou que não nos decepcione qual não deixamos de decepcioná-las!
As pessoas não têm a obrigação de ser conforme queremos que elas sejam - nem os nossos filhos!
Cada espírito com sua trajetória, com suas necessidades e experiências a serem vivenciadas.
Se quisermos ser amados como somos, cabe-nos amar as pessoas como elas são.
Isto é compreensão da Vida em sua essência.
Sendo, há milênios, esperados por Deus, por que não podemos esperar por alguém alguns poucos anos?
O amor não é um cinzel sobre a pedra - o amor é uma luz sobre ela...
Quem ama uma pessoa, não a ama por suas virtudes ou mazelas - simplesmente a ama!
Não raro, os filhos enfermos e problemáticos merecem de seus pais maior amor do que aqueles que já não os preocupam tanto.
Foi pelos mais doentes que Jesus se submeteu ao sacrifício de vir à Terra.
Olhemos para as pessoas que nos testam a paciência e colocam à prova nossa capacidade de perdoar como quem olha para um anjo que ainda não nasceu.
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Inácio Ferreira
Carlos A. Baccelli


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