sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

SE ESTÁS DE CHEGADA



A compreensão espiritual da Vida não se faz de improviso.

Todos carecemos de tempo para nos habituarmos à claridade mais intensa da luz.

Não queiras obter resultados imediatos pela tua recente adesão aos princípios espíritas.

O equilíbrio psicológico e emocional que procuras é conquista gradativa.

Há momentos de semear e momentos de colher.

Quase todos estamos em fase de nova semeadura.

De início, pois, experimentarás tímidos resultados.

Persevera!

Considera a tua condição de neófito e não cobices, indevidamente, os frutos que colhem agora os que, desde muito, se encontram no amanho da terra.

A gleba que relegaste ao abandono não se torna produtiva de uma hora para outra.

Se te encontras de chegada à seara do Espiritismo, sê bem-vindo, mas não te apresses em obter o que desejas.

Nenhuma gota de suor se derrama, inútil, da fronte do trabalhador digno e honesto.

Serve e farás jus ao teu serviço!
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Irmão José




MENSAGEM DO ESE:
Parábola dos talentos

O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens.

 — Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente.

 — Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros. 

— O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo.

 — Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas.

 — Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei.

 — Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. 

— O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei.

 — O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor.

 — Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; — por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence.

 — O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, — devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence.

 — Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos; — porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. 

(S. MATEUS, cap. XXV, vv. 14 a 30.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 6.)


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