sábado, 16 de fevereiro de 2019

Tragédias Segundo o Espiritismo



As Tragédias Segundo o Espiritismo são aprendizados necessários para a nossa evolução. Uma acontecimento de transformação espiritual visando a apuração moral dos espíritos.

A questõe 737 da obra, O Livro dos Espíritos, explica que os flagelos destruidores nos servem para progredirmos mais depressa. As Tragédias Segundo o Espiritismo, são, portanto a oportunidade de Regeneração moral dos Espíritos.

O que entendemos por tragédias no sentido de término, na verdade representam um breve instante no infinito de nossas existências em busca na renovação. Os ensinamentos expressos em flagelos hoje, serão no futuro adiantamento a fim de evitar novos erros causadores do sofrimento.

As Tragédias Segundo o Espiritismo nos servem de provas para o exercícios da inteligência, demonstra a paciência e a resignação. As dores e sofrimentos são, além de ensinamentos, a execução das Leis Divinas, como a Lei de Causa e Efeito.

Ainda no Livro dos Espíritos, a questão 851 nos esclarece que as fatalidades físicas “existem unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer.”

O aprendizado proporcionado pelos flagelos têm o propósito de transformação. As Tragédias Segundo o Espiritismo nos dão a oportunidade de mudança. Seja encarnado ou na continuação da existência após a morte, as dores e sofrimentos concorrem ao bem, tal qual a nossa evolução moral e intelectual ante o progresso espiritual. 

Abaixo segue uma nota escrita por Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita, no item Flagelos destruidores.

“Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo." 
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Tragédias Segundo o Espiritismo – Alma Querida
Enviado em 27 de julho de 2018 | Publicado por Rádio Boa Nova 



MENSAGEM DO ESE:
Mundos inferiores e mundos superiores (I)

A qualificação de mundos inferiores e mundos superiores nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal inundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva.

Tomada a Terra por termo de comparação, pode-se fazer idéia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do nosso orbe. Nos mais atrasados, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam. Revestem a forma humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do injusto. A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus, entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo das trevas da inteligência jaz, latente, a vaga intuição, mais ou menos desenvolvida, de um Ente supremo. Esse instinto basta para torná-los superiores uns aos outros e para lhes preparar a ascensão a uma vida mais completa, porquanto eles não são seres degradados, mas crianças que estão a crescer.

Entre os degraus inferiores e os mais elevados, inúmeros outros há, e difícil é reconhecer-se nos Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, os que foram esses seres primitivos, do mesmo modo que no homem adulto se custa a reconhecer o embrião.

Nos mundos que chegaram a um grau superior, as condições da vida moral e material são muitíssimo diversas das da vida na Terra. Como por toda parte, a forma corpórea aí é sempre a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade terrestre e não está, conseguintemente, sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca. Mais apurados, os sentidos são aptos a percepções a que neste mundo a grosseria da matéria obsta. A leveza específica do corpo permite locomoção rápida e fácil: em vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza, a bem dizer, pela superfície, ou plana na atmosfera, sem qualquer outro esforço além do da vontade, conforme se representam os anjos, ou como os antigos imaginavam os manes nos Campos Elíseos. Os homens conservam, a seu grado, os traços de suas passadas migrações e se mostram a seus amigos tais quais estes os conheceram, porém, irradiando uma luz divina, transfigurados pelas impressões interiores, então sempre elevadas. Em lugar de semblantes descorados, abatidos pelos sofrimentos e paixões, a inteligência e a vida cintilam com o fulgor que os pintores hão figurado no nimbo ou auréola dos santos.

A pouca resistência que a matéria oferece a Espíritos já muito adiantados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância. Isenta de cuidados e angústias, a vida é proporcionalmente muito mais longa do que na Terra. Em princípio, a longevidade guarda proporção com o grau de adiantamento dos mundos. A morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição; longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, por isso que lá não existe a dúvida sobre o porvir. Durante a vida, a alma, já não tendo a constringi-la a matéria compacta, expande-se e goza de uma lucidez que a coloca em estado quase permanente de emancipação e lhe consente a livre transmissão do pensamento. 
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(Resumo do ensino de todos os Espíritos superiores.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 8 e 9.)



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