sexta-feira, 17 de abril de 2020

Seja sereno!


Necessitas de serenidade a cada passo.

Serenidade para discernir, atuar e viver.

A vida é galopante e muda os seus cenários
a cada minuto, exigindo permanente serenidade a fim de não esmagar as pessoas.

Quem se aflija, e tente seguir a velocidade ciclópica destes dias, arrebenta-se, porque sai de uma para outra situação com muita rapidez, sem mesmo tempo para a adaptação na fase anterior.

As notícias chegam e os acontecimentos passam, produzindo imenso desgaste emocional, mental, físico.

Resguarda-te na serenidade, preservando
os equipamentos da tua existência, que estão programados para uso adequado e não para o abuso.
Joanna de Ângelis 
Divaldo Franco




MENSAGEM DO ESE:

A caridade material e a caridade moral

“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.

Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...

Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.

A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. 

Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de ou trem é caridade moral.

Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.

Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai. 

– Irmã Rosália. (Paris, 1860.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.)
🌺🌷🌺

ESTRADAS

Por onde caminhas, as tuas mãos seguem adiante de teus pés…

Abrem picadas.

Removem espinheiros.

Afastam pedras.

Em todas as estradas que jornadeias, as tuas mãos te antecedem os passos.

Aplica-te em desbravá-las com zelo.

Busca saber para onde te conduzem ou para onde as direcionas.

Existem caminhos que não levam a lugar algum…

Outros se assemelham a labirintos, dos quais dificilmente sairás.

Não te esqueças de que são as tuas mãos que te conduzem.
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Irmão José – psic. Carlos Baccelli – do livro “Ao Alcance das Mãos”


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