No trato com as chagas da ignorância, na esfera da Humanidade, quais sejam a incompreensão e a vingança, a crueldade e a rebeldia, anotemos a conduta da Misericórdia Divina no quadro das doenças terrestres.
Porque alguém acusa os reflexos tóxicos dessa ou daquela enfermidade, não sofre condenação a permanente desajuste. Recebe a atenção da Ciência, que lhe examina as possibilidades de cura ou melhoria.
Porque o médico deve observar detritos corruptores, não lhe impele a saúde à perturbação e ao relaxamento. Dá-lhes luvas protetoras.
Porque processos infecciosos alterem a constituição celular nessa ou naquela parte da província corpórea, não sentencia a zona atacada à simples extirpação. Oferta-lhe recurso adequado para que elimine a infestação virulenta.
Se grandes lesões comparecem na estrutura do carro físico, ameaçando-lhes a segurança, traça o plano necessário à intervenção cirúrgica, mas não deixa o doente a insular-se no desespero, estendendo-lhe à dor o amparo da anestesia.
Se moléstias epidêmicas surgem, insidiosas, distribui a vacinação que susta o contágio.
Vemos [assim,] que a Lei de Deus não se conforma com o mal; ao contrário, opõe-lhe, a cada instante, o socorro do bem, anulando-lhe a força.
Dessa forma, se os agentes da lama se te infiltram no passo, exibindo aos teus olhos perigosas ações de discórdia e infortúnio naqueles que mais amas, não podes realmente acomodar-te aos golpes com que impulsionam, rudes, à imersão na maldade, mas podes esparzir a água viva do amor, auxiliando em silêncio as vítimas do desequilíbrio que tombam sem saber que se arrastam no lodo.
Usa, pois, cada hora, a compaixão sem termos e o perdão sem limites, porque o próprio Jesus, perante os nossos males, exclamou complacente: — “Em verdade, eu não vim para curar os sãos”.
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Emmanuel
Chico Xavier
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MENSAGEM DO ESE:
O sacrifício mais agradável a Deus
Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, — deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. — (S. MATEUS, cap. V, vv. 23 e 24.)
Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: “Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.”
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 7 e 8.)
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Futuro melhor
NÃO se desespere diante das dificuldades.
Colhemos aquilo que plantamos.
Somos escravos do ontem, mas somos donos de nosso amanhã.
Se construiu um presente doloroso, fique alerta, para construir um futuro alegre, saudável, no qual possamos colher os frutos do amor e da felicidade sem limites.
Faça o bem de todas as formas, para preparar um futuro melhor.
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Minutos de Sabedoria
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