Nunca nos arrependeremos:
de ceder em questões sem valor essencial;
de guardar paciência em quaisquer lances difíceis;
de usar indulgência para com as faltas do próximo, entendendo que todos temos erros a corrigir;
de ouvir atenciosamente, seja a quem for;
de reconhecer que o nosso pensamento ou cultura tem as suas limitações;
de observar que o nosso tipo de felicidade nem sempre é o tipo de felicidade das pessoas que amamos, competindo-nos, por isso, acatá-las como são, assim como desejamos ser respeitados como somos;
de admitir que os outros não são obrigados a pensar com a nossa cabeça;
de não agir contra a própria consciência, seja antes, durante ou depois das experiências que consideramos menos felizes;
de entregar à Bondade de Deus as aflições e problemas que estejam fora da nossa capacidade de solução;
de servir sempre.
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Albino Teixeira
Chico Xavier
Obra : Encontro de paz
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09 de junho
Você é parte do Meu plano infinito.
Você tem um papel a cumprir no quadro geral.
Pode até ser um papel pequeno, mas é essencial para completar o todo.
Em nenhum momento pense que, por ser pequeno, seu papel não é importante.
Quem é você para julgar?
Eu preciso de você no seu lugar específico, fazendo sua tarefa específica.
Se você ainda não descobriu qual é essa sua tarefa, depende de você procurá-la e encontrá-la.
Veja a si mesmo se encaixando no lugar certo, oferecendo sua contribuição para o todo e, assim, sinta-se parte integrante do maravilhoso todo, não mais separado ou dividido.
Ninguém pode fazer isso por você. É você mesmo que precisa procurar e achar o que é seu.
Ninguém mais pode viver a sua vida.
Só você.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Justiça das Aflições
1 – Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. (Mateus, V: 5, 6 e 10).
2 – Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus. Bem-aventurados os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque rireis. (Lucas, VI: 20 e 21)
Mas ai de vós, ricos, porque tendes no fundo a vossa consolação. Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis. (Lucas, VI: 24 e 25).
3 – As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra só podem realizar-se na vida futura. Sem a certeza do porvir, essas máximas seriam um contra-senso, ou mais ainda, seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, compreende-se dificilmente a utilidade de sofrer para ser feliz. Diz-se que é para haver mais mérito. Mas então se pergunta por que uns sofrem mais do que outros; por que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essa posição; por que para uns nada dá certo, enquanto para outros tudo parece sorrir? Mas o que ainda menos se compreende é ver os bens e os males tão desigualmente distribuídos entre o vício e a virtude; ver homens virtuosos sofrer ao lado de malvados que prosperam. A fé no futuro pode consolar e proporcionar paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus.
Entretanto, desde que se admite a existência de Deus, não é possível concebê-lo sem suas perfeições. Ele deve ser todo poderoso, todo justiça, todo bondade, pois sem isso não seria Deus. E se Deus é soberanamente justo e bom, não pode agir por capricho ou com parcialidade. As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Eis do que todos devem compenetrar-se. Deus encaminhou os homens na compreensão dessa causa pelos ensinos de Jesus, e hoje, considerando-os suficientemente maduros para compreendê-la, revela-a por completo através do Espiritismo, ou seja, pela voz dos Espíritos
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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VÊ COMO VIVES
“E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que eu venha.”
– Jesus (Lucas, 19:13).
Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o apostolado. Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as obrigações mais completas do culto. Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo patrimônio de alguns cérebros falíveis.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor de trabalhos espirituais na Terra.
O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e
responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.
As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia, exemplificação e devotamento.
O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.
O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.
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Emmanuel
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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