terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Festas


Todos os motivos para festas dignas são respeitáveis, entretanto, a caridade é a mais elevada de todas as razões para qualquer festa digna.
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Ninguém há que não possa pagar pequena parcela para a realização dessa ou daquela empresa festiva, destinada à sustentação das boas obras.
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Sempre que possível, além da sua quota de participação num ato festivo, com fins assistenciais, é importante que você coopere na venda de, pelos menos, cinco ingressos, no campo de seus amigos, a benefício do empreendimento.
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Mesmo que não possa comparecer numa festa de caridade, não deixe de prestar a sua contribuição.
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Festejar dignamente, em torno da fraternidade humana, para ajudar o próximo, é uma das mais belas formas de auxílio.
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Se você não dança, não é aconselhável o seu comparecimento num baile.
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Nos encontros esportivos, é melhor ficar à distância se você ainda não sabe perder.
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Se você possui dons artísticos quanto puder, colabore, gratuitamente, no trabalho que se efetue, em auxílio ao próximo.
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Nas comemorações de aniversário, nunca pergunte quantos anos tem o aniversariante, nem vasculhe a significação das velas postas no bolo tradicional.
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Conduza o empreendimento festivo, sob a sua responsabilidade, para o melhor proveito, em matéria de educação e solidariedade que sempre se pode extrair do convívio social.
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Aprendamos a não criticar a alegria dos outros.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Sinal Verde
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28 de fevereiro

Solte-se e permita-se habitar o reino que já veio, mas que ainda precisa ser reconhecido e reclamado por mais e mais almas.

Você reza para que Meu reino venha, para que Minha vontade seja feita: agora deixe de pedir por eles e aposse-se deles.

Você deve aprender a rezar acreditando de todo coração, mente e alma, a fim de que suas preces sejam muito reais e concretas e você saiba, sem sombra de dúvidas, que elas estão sendo respondidas.

Não limite nada.

Não há limitações no Meu reino, e Meu reino já está aqui, e nele tudo é possível.

Aprenda a viver além de suas limitações humanas.

Viva nos reinos do Espírito, onde você faz tudo em Mim.

Eu o fortaleço e Eu o sustento, portanto saiba que EU ESTOU sempre com você.

E não poderia ser de outra maneira, porque EU ESTOU em você.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Preces pelos doentes

As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários.

Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo das paixões. (Cap. III, n° 9.)

Temos, assim, de nos resignar às conseqüências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males.

Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não houvera posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.

A par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece. (Ver, no Cap. XXVI, a notícia sobre a mediunidade curadora.)

Prece. (Para ser dita pelo doente.)
— Senhor, pois que és todo justiça, a enfermidade que te aprouve mandar-me necessariamente eu a merecia, visto que nunca impões sofrimento algum sem causa. Confio-me, para minha cura, à tua infinita misericórdia. Se for do teu agrado restituir-me a saúde, bendito seja o teu santo nome. Se, ao contrário, me cumpre sofrer mais, bendito seja ele do mesmo modo. Submeto-me, sem queixas, aos teus sábios desígnios, porquanto o que fazes só pode ter por fim o bem das tuas criaturas.
Dá, ó meu Deus, que esta enfermidade seja para mim um aviso salutar e me leve a refletir sobre a minha conduta. Aceito-a como uma expiação do
passado e como uma prova para a minha fé e a minha submissão à tua santa vontade.

Prece. (Pelo doente.) — Meu Deus, são impenetráveis os teus desígnios e na tua sabedoria entendeste de afligir a N... pela enfermidade. Lança, eu te suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos e digna-te de pôr-lhes termo.
Bons Espíritos, ministros do Onipotente, secundai, eu vos peço, o meu desejo de aliviá-lo; encaminhai o meu pensamento, a fim de que vá derramar um bálsamo salutar em seu corpo e a consolação em sua alma.
Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto desta prova.

Prece. (Para ser dita pelo médium curador.) — Meu Deus, se te dignas servir-te de mim, indigno como sou, poderei curar esta enfermidade, se assim o quiseres, porque em ti deposito fé. Mas, sem ti, nada posso. Permite que os bons Espíritos me cumulem de seus fluidos benéficos, a fim de que eu os transmita a esse doente, e livra-me de toda idéia de orgulho e de egoísmo que lhes pudesse alterar a pureza.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, itens 77 a 80.)
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Mais feliz


Quem mais ama do que espera ser amado...

Quem mais serve do que procura ser servido...

Quem mais perdoa aos outros do que os outros a si...

Quem mais sofre e, no entanto, a ninguém faz sofrer...

Quem mais age no bem, perante a ingratidão...

Dos felizes da Terra, é sempre o mais feliz.

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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: "A Face do Amor"
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Semeadores de esperança


Possivelmente não terás pensado ainda no verbo formoso e grave a que todos somos chamados: criar para o progresso.

O Criador, ao dotar-nos de razão, a nós, criaturas, conferiu-nos o poder de imaginar, promover, originar, produzir.

Referimo-nos, frequentemente, à lei de causa e efeito. Sabemos que ela funciona em termos de exatidão. Utilizamo-la, quase sempre, tão-só para justificar sofrimentos, esquecendo-lhe a possibilidade de estabelecer alegrias.

Causamos isso ou aquilo, geramos acontecimentos determinados. Experimentemos essa força que nos é peculiar, na formação de circunstâncias favoráveis aos homens.

Antes do comboio a vapor, a eletricidade já existia. Os transportes arrastavam-se pela tração, mas foi preciso que alguém desejasse criar na Terra a locomotiva, que se converteu a pouco e pouco no trem elétrico, a fim de que a Civilização aprimorasse os sistemas de condução que prosseguem para mais altas expressões evolutivas.

O firmamento era vasculhado pelos olhos humanos há milênios, mas foi necessário que um astrônomo levantasse lentes, para que os povos recolhessem as preciosas informações do Universo, que já havia antes deles.

O princípio é idêntico para a vida moral.

Precisamos hoje e em toda parte dos criadores de harmonia doméstica e social, dos desenhistas de pensamentos certos, dos escultores de boas obras.

O tempo nos ensinará a entender a necessidade básica de se criarem condições para o entendimento mútuo, como já se estabeleceram normas para o trânsito fácil do automóvel.

Inventa em tua existência soluções de conforto, suscita motivos de paz, traça diretrizes de melhoria, faze o que ainda não foi aproveitado na realização da riqueza íntima de todos.

Provavelmente, estamos na atualidade em estágio obscuro de lições, sob a situação imperiosa de ações passadas. Mas não nos será correto esquecer que somos Inteligências com raciocínio claro e que, se antigamente nos foi possível colocar em ação as causas que neste momento e neste local nos infelicitam, retemos conosco a sublime faculdade de idear, planejar e construir.

Ajamos na construtividade de Jesus, sejamos semeadores de esperança.

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André Luiz
Waldo Vieira
Obra: Estude e viva
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Mudança e proveito


“… Assim também andemos nós em novidade de vida.” — PAULO (Romanos, 6.4)

Criaturas existem que se confessam dedicadas ao espírito de mudança que a vida exige de cada um, e tão somente por se referirem a isso alteram obrigações assumidas, logo ao se sentirem incomodadas por singelos motivos de feição pessoal.

Mal começam ação determinada, ou em meio da empresa edificante a que se consagraram, se experimentam o impacto de pequeninos contratempos, asseveram que é preciso mudar para progredir, relegando a outrem problemas e encargos que lhes competem.

Semelhante atitude, porém, resulta simplesmente de insatisfação e imaturidade.

Renovação não é alterar o caminho, porque estejamos sob as consequências de ajustes e decisões abraçados por nós mesmos, com vistas à nossa melhoria espiritual; muito mais que isso, é aceitar varonilmente as ocorrências adversas, os golpes da estrada, os desafios da prova e as crises da existência, incluindo as mudanças a que penúria, abandono, enfermidade ou desencarnação nos constranjam, procurando servir mais e melhor no plano de evolução e trabalho em que a Providência Divina nos colocou.

Transformação permanente por dentro, metamorfose da alma que encerra consigo bastante poder para transfigurar dificuldade em lição e sombra em luz.

Paulo de Tarso, que tanta vez nos impele à renovação, converteu cada dia em trilha mais alta de acesso à confiança no Senhor e ao serviço em favor do próximo, sem renunciar aos sacrifícios pessoais que a obra esposada lhe impunha.

Reformemos sentimento, ideia, observação, expressão e discernimento, descerrando portas e janelas sempre novas em nosso mundo íntimo, para que a vida nos acrescente os recursos de conhecimento, receptividade, visão e interpretação — mas sejamos fiéis aos nossos compromissos até ao fim.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Bênção de paz — Emmanuel
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