Através de ti mesmo
A Lei de Deus se exprime.
Por teus gestos e ações,
A vida te responde.
A própria Natureza
É o grande exemplo disso.
O fruto que consomes
Surge através da planta.
Pela bênção da flor
O perfume aparece.
Recorda: o que tivermos
Chega através de nós.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Momentos de paz
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26 de julho
EU ESTOU em você.
EU ESTOU igualmente em todas as almas; é só uma questão de conscientização.
Algumas almas são mais conscientes do que outras da sua divindade interior, e conseguem se alimentar desta fonte e viver por ela; assim, parecem estar vivendo e demonstrando algo de sobrenatural.
Mas não há nada de sobrenatural; elas estão somente vivendo de acordo com as Minhas leis e usando corretamente seus poderes interiores.
O ar existe para ser respirado, mas é você que decide aspirá-lo.
A eletricidade existe para ser usada, mas tem que ser dominada para que se possa ligar o botão e usá-la. Se a eletricidade não for ligada, não poderá demonstrar o poder que está esperando para ser liberado.
O mesmo acontece com o poder espiritual contido em você: ele existe para que você possa usá-lo, mas depende de você apertar o botão para liberá-lo.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Desigualdade das riquezas
A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, alias, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades.
Admitido isso, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos. Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável como os animais. A riqueza é um meio de o experimentar moralmente. Mas, como, ao mesmo tempo, é poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca. Cada um tem de possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o que o melhoramento do planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua vez. Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação.
Deploram-se, com razão, o péssimo uso que alguns fazem das suas riquezas, as ignóbeis paixões que a cobiça provoca, e pergunta-se: Deus será justo, dando-as a tais criaturas? E exato que, se o homem só tivesse uma única existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens da Terra; se, entretanto, não tivermos em vista apenas a vida atual e, ao contrário, considerarmos o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça. Carece, pois, o pobre de motivo assim para acusar a Providência, como para invejar os ricos e estes para se glorificarem do que possuem. Se abusam, não será com decretos ou leis suntuárias que se remediará o mal. As leis podem, de momento, mudar o exterior, mas não logram mudar o coração; daí vem serem elas de duração efêmera e quase sempre seguidas de uma reação mais desenfreada. A origem do mal reside no egoísmo e no orgulho: os abusos de toda espécie cessarão quando os homens se regerem pela lei da caridade.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 8.)
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Cuida-te
Cuida-te, para que o pessimismo e a revolta não se agasalhem nos teus sentimentos, anestesiando ou exacerbando os teus nervos.
Reconsidera atitudes e ocorrências desagradáveis, revestindo-te de bom ânimo e prosseguindo imperturbável.
O teu estado de espírito muito contribui para o resultado das tuas aspirações e dos teus atos.
Quando encetas uma tarefa com mau humor ou rebeldia já perdes a melhor parte da realização.
Em todos os teus empreendimentos coloca o sol da esperança com o calor do otimismo e o êxito te será inevitável.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Vida feliz
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