segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Gratidão e esforço


Quando você estiver à beira da inconformação, conte as bênçãos que já terá recebido.

Jamais desconsidere o valor do trabalho.

O dono da mina de ouro, só por isso, não obterá sem esforço a ervilha que lhe enriquece o prato.

Riqueza, na essência, é o aproveitamento real das oportunidades que a vida nos oferece em nome do Senhor.

O homem afortunado pode ser o rico da benemerência.

O pobre pode ser o rico de esforço.

A pessoa robusta pode ser o rico de serviço.

O doente pode ser o rico de resignação.

O moço pode amealhar o tesouro da força bem dirigida.

Quem amadureceu na experiência pode organizar valioso patrimônio de ponderações edificantes.

A mulher pode torna-se um modelo de abnegação.

O homem pode converter-se numa coluna de heroísmo.

A criatura cercada de obstáculos pode enriquecer-se de virtudes excelsas.

Fortuna, de modo algum, será apenas metal ou papel amoedado. É, sobretudo, valor do espírito, bênção da alma, luz do coração.

Deus não criou a pobreza.

O homem, sim, quando perturba a marcha das leis divinas que governam a vida e abusa das graças que recebe, empobrece-se de oportunidades de progresso e gera para ele próprio a escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e a expiação que o consomem, por largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório necessário da regeneração.

Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços da paz
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25 de agosto

Não pense nem por um momento que você não tem nada para doar.

Você tem um enorme potencial para doar e quanto menos você pensar nisso, melhor se sairá.

Quanto mais você pensar e viver pelos outros, esquecendo seu próprio ego no serviço ao próximo, sem nenhuma preocupação sobre retribuição, mais feliz você será.

Nunca doe com uma mão e tire com a outra.

Quando você doa algo, seja lá o que for, doe desapegadamente, para que o presente possa ser usado livremente.

Quando você doar, doe com fartura, livremente, de todo coração, e depois esqueça que doou.

Este princípio se aplica a presentes em todos os níveis, seja material ou imaterial, tangível ou intangível.

Seja sempre generoso em suas dádivas e não tenha medo que algo lhe falte, porque se você tiver receio ao doar, não será um ato verdadeiro.

Doando verdadeiramente, nada lhe faltará.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

I – Limites da Encarnação

24 – Quais são os limites da encarnação?

A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se por isto se entende o envoltório que constitui o corpo do Espírito, pois a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Em certos mundos, mais avançados que a Terra, ele já se apresenta menos compacto, menos pesado e menos grosseiro, e conseqüentemente menos sujeito a vicissitudes. Num grau mais elevado, desmaterializa-se e acaba por se confundir com o perispírito. De acordo com o mundo a que o Espírito é chamado a viver, ele se reveste do envoltório apropriado à natureza desse mundo.

O perispírito mesmo sofre transformações sucessivas. Eteriza-se mais e mais, até a purificação completa, que constitui a natureza dos Espíritos puros. Se mundos especiais estão destinados, como estações, aos Espíritos mais avançados, estes não ficam sujeitos a eles, como nos mundos inferiores: o estado de libertação que já atingiram permite-lhes viajar para toda parte, onde quer que sejam chamados pelas missões que lhes foram confiadas.

Se considerarmos a encarnação do ponto de vista material, tal como a vemos na Terra, podemos dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende do Espírito, portanto, libertar-se mais ou menos rapidamente da encarnação, trabalhando pela sua purificação.

Temos ainda a considerar que, no estado de erraticidade, ou seja, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito está em relação com a natureza do mundo a que o liga o seu grau de adiantamento. Assim, na erraticidade, ele é mais ou menos feliz, livre e esclarecido, segundo for mais ou menos desmaterializado.

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SÃO LUIS Paris, 1859
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Perdão


Perdão é a possibilidade de trabalhar no resgate de nossas próprias faltas, é a luz do arrependimento que nos clareia a estrada ainda mesmo depois de nos arrojarmos às trevas interiores, é o ar que respiramos, generoso e puro, mesmo além do nosso gesto que maculou a simplicidade da Natureza.

O Pai desculpa os filhos proporcionando-lhes novo ensejo á corrigenda e à santificação, e, se o Todo-Compassivo nos tolera em semelhante clima construtivo, cabe-nos igualmente esquecer todo mal, na consideração dos próprios males que já praticamos, aproveitando todas as horas de nossa experiência no tempo para engrandecer a bondade, sem a qual não seguiremos para a frente.

A justiça funciona até que o amor tome posse do coração e da vida.

Onde há fraternidade, há compreensão. E onde há entendimento, há perdão com absoluto olvido da ofensa e trabalho espontâneo a benefício do ofensor, com as melhores vibrações de simpatia.

Enquanto alimentamos as pequenas discórdias, colaboramos com as grandes
guerras, e, enquanto sustentamos adversários, garantimos focos infecciosos de raios mentais destruidores contra nós.

Recordemos o Cristo e lembremo-nos de que o Senhor silenciou perante a justiça.

Seu Espírito Divino pairava acima de todas as disputas humanas e, por isso mesmo, descerrando o coração cheio de amor, converteu-se, na cruz, em lâmpada celeste acesa no mundo para todos os séculos da Humanidade, indicando-nos o glorioso roteiro da Vida Eterna.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Escrínio de Luz
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