Muitas as formas de destruir.
Fácil a tarefa de desagregar.
Rápida a aplicação dos métodos anárquicos e demolidores.
O cristão, todavia, está convocado para o ministério enobrecido de edificar o bem em toda parte, consolidando as possibilidades de serviço relevante, como passo inicial para a elaboração de melhores dias.
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Se este ajuda, mas se equivoca - desculpa e encoraja-o.
Se esse serve, porém perturba - compreende e estimula-o.
Se aquele ama, no entanto se agasta - tolera e anima-o.
Nem todos dispõem de possibilidade para produzir com esmero ou acertar com segurança.
Em qualquer situação, cabe-te o dever de ser leal e sincero, gentil e sereno, capaz de orientar sem desacreditar e erguer sem humilhar.
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Ironizar é técnica infeliz de destruir.
Se não te convém arrostar as consequências do gesto de censura, reproche ou advertência, silencia a ironia que fere e envenena.
Diante das coisas elevadas resguarda-te do sarcasmo, da zombaria, da hábil e torpe ironia. Ela te conduzirá ao descrédito, enquanto supões desacreditar quem ou o que ridicularizas.
Há tempo e situação para tudo.
Reserva, portanto, às questões do espírito, as melhores horas e situações, evitando avinagrar, denegrir este ou aquele companheiro, já infeliz em si mesmo, que se não fará melhor face ao azedume que destiles.
Constrói o amor e o amor te dirá que, enquanto zombas, de ti zombam, mas se amas, a ti também amam os irmãos necessitados e ignorantes que encontrarão amparo e segurança em ti.
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Joanna de Ângelis
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