sábado, 24 de março de 2018

Em seu Auxílio


Conserve a própria fé, por tal modo, que você não possa se afligir, excessivamente, em nenhuma dificuldade.

Guarde otimismo, com tamanha elevação que os contratempos da vida não lhe venham a ferir.

Habitue-se à tolerância com tanta fidelidade, que consiga se ver sempre na posição da pessoa menos simpática, evitando ressentimento ou a censura.

Cultive o amor ao próximo, com tanto empenho que você não consiga fixar-se em qualquer aversão.

Creia na influência e na vitória do bem, com tanta convicção, que não possa prender-se à qualquer ideia do mal.

Sustente a própria compreensão, de tal maneira, que não disponha de meios para ver inimigos e sim amigos e instrutores, em toda parte.

Resguarde-se no trabalho, com tanta dedicação ao bem, que não conte com qualquer ensejo de atrapalhar aos outros.

Faça o melhor que puder, em qualquer situação, com tamanho devotamento à felicidade alheia que não sofra arrependimento ou remorso, em tempos de crise.

Atenda à harmonia, onde estiver, com tanta pontualidade, que não encontre motivos para perder a própria segurança.

Consagre-se a descobrir o "lado bom" das criaturas e das situações, com tanta pertinácia, que não ache oportunidade para criticar a ninguém.

Se fizermos isso, estejamos certos de que assim venceremos.
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André Luiz
Chico Xavier






MENSAGEM DO ESE:
Motivos de resignação (II)

Ao entrar no mundo dos Espíritos, o homem ainda está como o operário que comparece no dia do pagamento. A uns dirá o Senhor: “Aqui tens a paga dos teus dias de trabalho”; a outros, aos venturosos da Terra, aos que hajam vivido na ociosidade, que tiverem feito consistir a sua felicidade nas satisfações do amor-próprio e nos gozos mundanos: “Nada vos toca, pois que recebestes na Terra o vosso salário. Ide e recomeçai a tarefa.”

O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado. A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar. Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se compelido o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, a receber atenuada a impressão dos reveses e das decepções que experimente. Daí tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, o ciúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as angústias da sua curta existência.

 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 12 e 13.)

Um comentário:

  1. a vida é benção divina que deve ser iluminada pela alegria pelo sorriso por boa energia e sintonia vibratória,lindos posts minha doce amiga grata por compartilhar bjs marlene

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Obrigada pelo comentário.