Senhor Jesus!...
Ante o Natal
Que nos refaz na Terra o mais formoso dia,
Somos gratos a todos os irmãos,
Que Te festejam,
Entrelaçando as mãos
Nas obras do progresso.
Vimos também trazer-Te a nossa gratidão
Pela fé que acendeste
Em nosso coração.
Mas, se posso, Jesus, desejo expor-Te
O meu pedido de Natal;
Falando de progresso, rogo-Te, se possível,
Guiar os homens e as mulheres,
Sejam de qualquer nível,
Para que inventem, onde estejam,
Novos computadores
Que consigam contar
As crianças que vagam nos caminhos,
sem apoio e sem lar,
E os doentes cansados e sozinhos,
Presos no espaço de ninguém,
Para que se lhe dê todo o amparo do Bem.
Auxilia, Senhor, a humana inteligência
A fabricar foguetes
Dentro de segurança que não erra,
Que possam transportar remédio, alimento e socorro
Onde a dor apareça atribulando a Terra.
Que o mundo receba-Te as bênçãos naturais,
Dando mais amor aos animais,
Que nunca desampare as árvores amigas,
Não envenene os ares,
Nem tisne as fontes, nem polua os mares.
Que o ódio seja, enfim, esquecido, de todo,
Que a guerra seja posta nos museus,
Que em todos nós impere o imenso amor de Deus.
Que o Teu Natal se estenda ao mundo inteiro
E que, pensando em Teu amor,
De cada amanhecer
Que todos resolvamos a fazer
Um dia novo de Natal...
E que, encontrando alguém,
Possamos repetir, tocados de alegria,
De paz, amor e luz:
— Companheiro, bom dia,
Hoje também é dia de Jesus.
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Livro: Dádivas de Amor
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Maria Dolores
IDEAL – Instituto de Divulgação Editora André Luiz
IDEAL – Instituto de Divulgação Editora André Luiz
MENSAGEM DO ESE:
Bem-aventurados os aflitos. Justiça das aflições
Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados. — Bem-aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados. — Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que é deles o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, vv. 5, 6 e 10.)
Bem-aventurados os aflitos. Justiça das aflições
Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados. — Bem-aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados. — Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que é deles o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, vv. 5, 6 e 10.)
Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o reino dos céus. — Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. — Ditosos sois, vós que agora chorais, porque rireis. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 20 e 21.)
Mas, ai de vós, ricos que tendes no mundo a vossa consolação. — Ai de vós que estais saciados, porque tereis fome. Ai de vós que agora rides, porque sereis constrangidos a gemer e a chorar. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 24 e 25.)
Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contra-senso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofrem uns mais do que outros?
Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir?
Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram, ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus.
Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se.
Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 1 a 3.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 1 a 3.)
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