quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

JUSTA CONCLUSÃO




Se já consegues orar, a sós, com certa frequência, efetuando necessária pausa em tuas atividades cotidianas para te consagrares ao cultivo da fé no altar do próprio coração...

Se já tomas a iniciativa do auxílio espontâneo aos necessitados, sem que outros necessitem te motivar a tanto com palavras de incentivo à prática sistemática do bem...

Se já tens procurado te habituar, de livre e espontânea vontade, à leitura edificante, disciplinando a mente na reflexão em torno dessa ou daquela página lida...

Se te manténs vigilante contra as inclinações infelizes, montando estratégias pessoais no combate sem trégua à tentação que te assoma das entranhas da alma...

Com inexcedível alegria, é justo concluir que os progressos que, ultimamente, vens efetuando, não se comparam a nenhum outro que, porventura, em qualquer época, tenhas realizado.

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Amor e Sabedoria 
Irmão José 



MENSAGEM DO ESE:
Os órfãos

Meus irmãos, amai os órfãos. Se soubésseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que haja órfãos, para exortar-nos a servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma pobre criaturinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício! Agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, porque compreende e pratica a sua lei. Ponderai também que muitas vezes a criança que socorreis vos foi cara noutra encarnação, caso em que, se pudésseis lembrar-vos, já não estaríeis praticando a caridade, mas cumprindo um dever. Assim, pois, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade: não, porém, a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão em que cai, pois freqüentemente bem amargos são os vossos óbolos! Quantas vezes seriam eles recusados, se na choupana a enfermidade e a miséria não os estivessem esperando! Dai delicadamente, juntai ao benefício que fizerdes o mais precioso de todos os benefícios: o de uma boa palavra, de uma carícia, de um sorriso amistoso. Evitai esse ar de proteção, que eqüivale a revolver a lâmina no coração que sangra e considerai que, fazendo o bem, trabalhais por vós mesmos e pelos vossos. 
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— Um Espírito familiar. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 18.)



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