A palavra lei expressa uma regra ou um conjunto de regras, criadas com o objetivo de definir e regulamentar diversas situações entre os homens.
A lei civil, por exemplo, regula a relação entre os cidadãos. A lei criminal define os delitos e determina a maneira como serão as punições referentes a cada falta.
Verificamos, nas leis da química, física e astronomia, a definição de algumas relações constantes, que existem entre os fenômenos naturais.
A lei moral ou divina indica ao homem o que ele deve fazer ou deixar de fazer.
É um conjunto de normas ou regras, emanadas da Providência Divina, que orientam os atos humanos segundo a justiça natural.
É a ética religiosa de todos os povos e de todas as nações.
A desobediência aos seus códigos causa sofrimento e desequilíbrio ao infrator que, de forma alguma, fugirá ao reajuste.
O homem traz a lei de Deus gravada em sua consciência e mesmo o mais bruto a sente, em forma de impulsos. Somos todos capazes de distinguir o bem do mal.
Deus é a Inteligência Cósmica que rege o mundo com perfeição.
Não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e a deixa esgotar-se, lentamente, até o fim. Pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou.
Colocou junto a nós seres superiores, nossos guias espirituais e protetores, que estão sempre prontos a nos aconselhar e amparar. Permanecem ao nosso lado desempenhando uma missão de amor.
Através da inspiração que recebemos desses Espíritos, Deus nos alerta, a cada instante, se fazemos o bem ou o mal.
¬Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade.
Segundo a palavra do Cristo, estamos em Deus assim como Ele está em nós.
Ele nos criou, deu-nos um objetivo e nos fornece os meios de alcançarmos essa meta. Colocou-nos sob Sua regência.
O Supremo Pai utilizou-se, através dos tempos, de profetas e sábios para nos indicar essa rota segura.
Mas foi Jesus quem nos apresentou o modelo perfeito a ser seguido, ensinando, pelo exemplo e sacrifício, toda a vivência do estatuto das leis morais.
Elas têm o seu fundamento no amor e encerram todos os deveres dos homens uns para com os outros.
As leis naturais de justiça, amor, igualdade e caridade resumem todas as outras e possibilitam ao homem adiantar-se na vida espiritual.
Estabelecidas pelo Pai Criador, as invioláveis leis morais são de todos os tempos e constituem roteiro de felicidade no caminho evolutivo.
Pensemos em como tem sido o nosso proceder na relação com Deus, no uso do nosso tempo, no cuidado com o corpo físico, na vida em sociedade e em família, no uso dos bens da Terra e perante as desigualdades sociais.
Em benefício da nossa própria evolução moral e espiritual, mantenhamos viva a chama da fé e a sintonia com a Espiritualidade maior, para que consigamos seguir com fidelidade as leis morais da vida.
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Redação do Momento Espírita.
FORMATAÇÃO E PESQUISA – MILTER – 20-01-2019
MENSAGEM DO ESE:
Progressão dos mundos
O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. A própria destruição, que aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas um meio de se chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o aniquilamento.
Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada em a Natureza permanece estacionário. Quão grandiosa é essa idéia e digna da majestade do Criador! Quanto, ao contrário, é mesquinha e indigna do seu poder a que concentra a sua solicitude e a sua providência no imperceptível grão de areia, que é a Terra, e restringe a Humanidade aos poucos homens que a habitam! Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus. – Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 19.)
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