domingo, 14 de julho de 2024

Unidos sempre - Nós e os desencarnados


 Certamente aqueles que vistes partir, na direção da Vida Maior, muito vos teriam a dizer.

Peças de vosso amor, não se vos desligariam da afeição por haverem transferido a residência.

 As alegrias e as dores que vos marquem a jornada terrestre lhes repercutem nos recessos da alma.  Por isso mesmo, se pudessem, romperiam as barreiras vibratórias que nos distanciam provisoriamente uns dos outros, a fim de vos demonstrar, com segurança absoluta, o continuísmo da vida.

Impulsionados pelos princípios renovadores que nos orientam a evolução, identificam-se com o dever de trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento. Entretanto, não vos esquecem.

 Para vós outros, entes amados que ainda se vinculam ao Plano Físico, volvem-se-lhes os mais nobres pensamentos.

O apoio que vos consigam ofertar, hoje ou no futuro, lhes serve de vigoroso estímulo ao esforço de elevação.

Rogais pela felicidade de semelhantes amigos, no Mais Além, e eles igualmente se reúnem, ante a Divina Providência, pedindo recursos de paz e coragem em benefício vosso.

E, tanto quanto se lhes faz possível, caminham convosco, nos passos da experiência física, sustentando-vos as energias e sugerindo-vos mais altas diretrizes na conquista de entendimento e valor.

 Deles surgem a brisa da inspiração que vos eleva os pensamentos e a bênção do conforto íntimo que vos palpita no ser, em forma de regozijo imanifesto.

 Associando-se-vos às tarefas, são eles a escora invisível que vos nutre a tolerância na superação dos empeços da Terra e a força recôndita da confiança em Deus, na qual se vos dissipam as dificuldades e as lágrimas.

 Orai pelos vossos entes amados, supostamente mortos, porque todos eles se encontram positivamente vivos, colaborando convosco na construção do Mundo Melhor.

 Orai e crede que Deus não nos criaria para aniquilar-nos no sofrimento da separação e sim para que, um dia, na vitória do amor sem adeus, estejamos todos unidos e felizes, nas alegrias do “para sempre”.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Amanhece
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14 de julho

Tudo tem que crescer e se expandir.

Você não gostaria de permanecer criança a vida toda, precisando ser alimentado e vestido, não podendo fazer nada sozinho.

Observando uma criança, nota-se como ela tem vontade de mudar e de experimentar tudo que é novo.

Durante todo o tempo a criança está experimentando e aprendendo, crescendo e se expandindo.

Este é o processo natural de crescimento, de expansão.

Uma criança não precisa se esforçar para crescer; acontece naturalmente.

Assim é também com o surgimento da Nova Era, que já está aqui em seu meio.

Não é preciso se esforçar nem lutar para fazer parte dela; não é preciso temer o desconhecido; não é preciso se preocupar com a rapidez das mudanças e da expansão à sua volta.

Olhe à frente com verdadeira alegria e ansiedade pelo que virá.

Nada é grande demais, nada é maravilhoso demais, nada é impossível.

Veja os Meus prodígios se desdobrarem com verdadeira perfeição e dê graças eternas.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Parábola do mau rico

Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os dias. — Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto de úlceras, — que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ,ninguém lhas dava e os cães lhe viam lamber as chagas.

Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno. — Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e via de longe Abraão e Lázaro em seu seio — e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas.

Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora esta na consolação e tu nos tormentos.

Ao demais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém pode passar do lugar onde estás para aqui.
Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, — onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não venham também eles para este lugar de tormento. — Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. — Não, meu pai Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles, farão penitência. — Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite.

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(S. LUCAS, cap. XVI, vv. 19 a 31.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 5.)
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O FARDO


“Cada qual levará a sua própria carga”. Paulo. (Gálatas, 6:5).

Quando a ilusão o fizer sentir o peso do próprio sofrimento, como sendo opressivo e injusto, recorde que você não segue sozinho no grande roteiro.

Cada qual tolera a carga que lhe pertence.

Fardos existem de todos os tamanhos e feitios.

A responsabilidade do legislador.

A tortura do sacerdote.

A expectativa do coração materno.

A criança sem ninguém sofre seu pavor.

A indigência do enfermo desamparado.

O pavor da criança sem ninguém.

As chagas do corpo abatido.

Aprenda a entender o serviço e a luta dos semelhantes para que não te suponhas vítima ou herói num campo onde todos somos irmãos uns dos outros, mutuamente identificados pelas mesmas dificuldades, pelas mesmas dores e pelos mesmos sonhos.

Suporte com valor o fardo de tuas obrigações valorosamente e caminha.

Do acervo de pedra bruta nasce o ouro puro.

Do cascalho pesado emerge o diamante.

Do fardo que transportamos de boa vontade procedem as lições de que necessitamos para a vida maior.

Dirás, talvez impulsivamente:
-“E o ímpio vitorioso, o mau coroado de respeito, e o gozador indiferente?
Carregarão por ventura, alguma carga nos ombros?”.

Responderemos, no entanto, que provavelmente, viveram sob encargos mais pesados que os nossos, de vez que a impunidade não existe.

Se o suor alaga sua fronte e se a lágrima lhe visita o coração, é que a tua carga já se faz menos densa,
convertendo-se, gradativamente, em luz para a sua ascensão.

Ainda que não possas marchar livremente com o teu fardo, avança com ele para a frente, mesmo que seja um milímetro por dia...

Lembra-te do madeiro afrontoso que dobrou os ombros doridos do Mestre. Sob os braços duros no lenho infamante, jaziam ocultas asas divinas da ressurreição para a divina imortalidade.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Cartas do coração
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Um comentário:

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