domingo, 6 de abril de 2025

Se eu pudesse escolher...


Se eu pudesse escolher, seria feliz por, pelo menos, oito horas por dia, todos os dias.

Reservaria o tempo restante para viver as pequenas agruras naturais.

Mas seriam leves, porque haveria a certeza de que a cada dia, eu teria a minha cota de felicidade.

Se eu pudesse escolher, reservaria algumas horas todos os dias, para fazer só o que fizesse os outros felizes.

Dedicação total.

Se eu pudesse escolher, pararia qualquer coisa que estivesse fazendo às cinco horas da tarde, e me sentaria para assistir ao pôr do sol.

Escolheria lugares especiais.

Procuraria não me repetir muito.

O horário do pôr do sol seria algo assim, sagrado.

O meu horário para observar Deus.

Se eu pudesse escolher, viveria entre o mar e as montanhas.

No meio do caminho.

Nem muito longe de um, nem muito longe de outro.

Plantaria flores.

Teria vasos na janela.

Muitos livros na cabeceira da cama à noite.

Depois do trabalho, porque se eu pudesse escolher, trabalharia sempre, produziria sempre, eu me sentaria para contemplar a noite bordada de estrelas e o luar.

Se eu pudesse, sorriria muito.

Mas choraria também, às vezes, para não esquecer o que a lágrima significa.

Viver só de sorrisos não é uma boa opção.

Faz-nos esquecer de que a dor campeia no mundo e que é companheira quase inseparável de muitas criaturas.

Se eu pudesse escolher, faria uma declaração de amor todos os dias.

Uma declaração de amor sem estardalhaço, sem alarde, que afirmasse ao coração eleito que pode contar comigo todos os dias, todas as horas, para todas as crises e as alegrias.

Se eu pudesse escolher, viveria a vida de uma forma mais leve, menos dolorosa, mais intensa, menos angustiante.

Se eu pudesse escolher.

* * *
As condições de nossas vidas são escolhidas por nós, antes do berço, normalmente.

Onde iremos renascer, quais os seres que nos receberão, dando-nos a vida física, o lar, a família como um todo.

Escolhemos a área profissional de atuação, porque a profissão é alavanca de progresso ao ser humano.

Estabelecemos diretrizes acerca da família que constituiremos mais tarde, elegendo o companheiro ou companheira e os filhos que virão através de nós.

Em linhas gerais, o gênero de vida e de morte.

Contudo, ficam por nossa conta, do nosso livre-arbítrio seguir ou não o planejamento estabelecido antes da reencarnação.

Podemos guardar a certeza precisa: sempre há escolhas que nos são oferecidas.

A de provocar sorrisos, de abraçar, de declarar nosso amor.

A possibilidade de transformar dentro de nós o cenário e aprender que podemos viver ao menos quinze minutos de felicidade com tanta intensidade que eles possam ser transformados em horas, dias, meses, no tempo que escolhermos.

* * *
A vida é uma escolha contínua.

Quando o sol ilumina o dia, a nossa escolha ditará se o dia nos será de felicidade ou infelicidade.

Tudo depende de como encaramos os acontecimentos.

Para aqueles que reclamam de tudo e pintam de negro o céu da existência, tudo será canseira e tédio.

Para aqueles que saúdam o dia com disposição de aprendiz, o dia será sempre uma nova oportunidade de experimentar, crescer e aprender a gozar felicidade nas pequenas coisas.

🍄🌱🍄
Redação do Momento Espírita, com base no texto Escolhas, de autoria ignorada.
🍄🌱🍄

06 de abril

Existem muitas coisinhas no dia a dia que facilmente causam desunião e desarmonia.

Eleve-se acima delas e concentre-se no que realmente importa na vida: em seu amor por Mim, seu amor pelo próximo, seu trabalho pelo bem do todo, seu desapego do ego e de todas as mesquinharias que alimentam rixas pessoais.

Quando uma alma sente com firmeza que esta é a maneira certa e se recusa a ser influenciada, mais cedo ou mais tarde alguma coisa tem que acontecer.

Se você esticar um elástico até seu ponto máximo ou ele arrebenta ou, se é solto de repente, pula de volta e machuca você.

Mas se você lentamente o recolocar na posição inicial, sem arrebentá-lo ou soltá-lo, ele não causará dor ou sofrimento desnecessário.

Por que não abrir seu coração e relaxar lentamente a tensão?

Amor e compreensão sempre ajudam a suavizar o caminho.

🍄🌱🍄
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

O homem de bem.

3. O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria. Sabe que sem a sua permissão nada acontece e se lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.”

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas
paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

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Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo XVII — Sede perfeitos > O homem de bem.
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4 comentários:

  1. Bom dia e obrigada pelos ensinamentos, sempre tão valiosos!

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  2. Bom dia! Gratidão por me proporcionar esse ensinamento tão importante para minha evolução espiritual 🙏

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Obrigada pelo comentário.