terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Comportamento Cristão


Seja gentil para com todos.
 Não pensando em conquistar amigos, mas em fazê-los felizes.
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Use a bondade indistintamente.
 Não porque deseje influenciar pessoas, porém, para torná-las tranquilas.
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Sorria sempre.
 Não porque essa atitude pareça simpática, e sim por trazer sol na alma.
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Evite a crítica ácida em qualquer circunstância. 
Não porque isso gere cordialidade, antes por reconhecer o direito de não julgar ninguém.
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Espalhe expressões de otimismo. 
Não porque pense em granjear companheiros, todavia, por carregar no íntimo a alegria de viver.
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Nunca revide mal por mal. 
Não porque isso gere inimigos, considerando, entretanto, que o mal é a ausência do bem e só este é-lhe antídoto eficaz. 
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Vença a timidez. 
Não porque assim agrade aos outros, mas para sair de si e conquistar a vida.
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Seja você mesmo. 
Não procure competir com ninguém. Você é o que edifica interiormente.
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As aparências desfazem-se. 
As realidades permanecem.
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Marco Prisco
Divaldo P. Franco
 






domingo, 15 de janeiro de 2012

Cure-se



O amor que existe no seu coração é tamanho que você poderia curar o planeta inteiro. 
Porém, por enquanto, vamos usar esse amor para curar a você mesmo. 
Sinta um calor começar a surgir no seu centro cardíaco, uma ternura, uma bondade. 
Deixe essa sensação começar a mudar o que você pensa e fala sobre você mesmo.

Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo.
A mudança é a lei natural de minha vida.

 Dou boas-vindas a ela.
Estou disposto a mudar. 

Escolho mudar meu pensamento.
Escolho mudar as palavras que uso.
Vou do velho para o novo com facilidade e alegria.
É mais fácil perdoar do que eu imaginava.
O perdão me faz sentir livre e leve.
É com alegria que aprendo a me amar mais e mais.
Quanto mais ressentimento desprendo, mais amor tenho para expressar.
Modificar meus pensamentos me faz sentir que sou bom.
Estou aprendendo a escolher fazer de hoje um prazer a ser vivenciado.
Tudo está bem no meu mundo.
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Louise L. Hay


Comportamento Preventivo do Câncer



Já se sabe que as emoções impactam de maneira expressiva nosso sistema imunológico. Pensamentos bons, atitudes dignas, emoções de suavidade fazem bem à saúde e o oposto, como agressividade ou revolta nos gestos e sentimentos prejudicam a saúde.

Isso em linhas gerais, pois o assunto comporta desdobramentos inesgotáveis. Ficar bravo, triste, enciumado, magoado é humano, portanto, natural. A questão toda está na manutenção desses sentimentos por semanas, meses e até anos. Num período de alguns dias é normal, natural, mesmo porque precisamos “mastigar” o assunto, entendê-lo para procurar caminhos de superação.

Basta pensar que uma tristeza mantida durante muito tempo faz cair a resistência imunológica, sujeitando-nos às doenças.

Usaremos, todavia, um exemplo simples para ampliar o assunto. Um jogador de futebol não gosta do banco de reserva; um militar que não é enviado ao campo de batalha igualmente sente-se incompleto ou o profissional de qualquer categoria deseja exercitar o que saber, demonstrando sua capacidade e seu poder criativo nas situações que se apresentem, onde sua inteligência e gosto pela atividade escolhida o fazem crescer profissionalmente.

Assim também com as angústias e aflições próprias desse mundo, qualquer que seja o nome com que a classifiquemos: desemprego, ofensa, enfermidade, humilhação, carência de qualquer tipo, solidão, medo, condicionamentos ou qualquer outro tipo de limitação exige de seus protagonistas um primeiro passo de superação: coragem!

Sim, o desencorajamento diante das adversidades, sejam quais forem, é um veneno que mina nossas forças interiores. Portanto, é preciso erguer-se com coragem e determinação das angústias e aflições de nossa condição e prosseguir, sem medo.

É o que se pode chamar de bem e mal sofrer. Sofrer todos sofrem, de um jeito ou de outro. Agora, o importante é saber sofrer. E saber sofrer é enfrentar a dificuldade, esforçar-se para super a adversidade apresentada para posteriormente dizer: eu fui mais forte e venci!

O mal sofrer é a revolta, a reclamação, a acomodação. Quem luta, apesar das limitações todas que possa encontrar, enquadra-se no time daqueles que têm oportunidade de provar sua firmeza, sua determinação, sua perseverança.

No bem sofrer, de resignação ativa, conquistamos amadurecimento, aprendemos a superar obstáculos e avançamos nos degraus do conhecimento e da moral.

Por essas reflexões todas, o bem sofrer, ou seja, o saber tirar do sofrimento o aprendizado que precisamos, é comportamento preventivo contra o câncer, porque entregar-se à tristeza, à revolta, à inconformação, mina nossas defesas orgânicas, sujeitando-nos às infecções e enfermidades. A mágoa, por exemplo, guardada e alimentada, é detonadora de processos de AVC, é destruidora de cédulas, é acionadora de mecanismos que resultarão em infartos e outras complicações de saúde.

Melhor, pois, optar pela coragem, pela alegria de viver, pela perseverança no bem e pela determinação de superar obstáculos em atitudes de confiança e otimismo. Tais comportamentos protegem a saúde, reforçam o sistema imunológico e nos fazem mais saudáveis.

Se a tristeza chegar, convide-a à alegria através de uma boa música, de uma boa leitura ou da convivência com amigos animados. Veja um bom filme de Chaplin ou saia caminhar. Há vários caminhos para superar nossas limitações. O importante é não nos permitirmos dias seguidos de tristeza, solidão ou mágoas. Perdoar e prosseguir, eis a senha de saúde, com bom ânimo, boa vontade e bom humor no comportamento. Se o ciúme ou a inveja, o rancor ou a vingança nos convidar à ação, expulse-os de sua vida. Não precisamos deles. Contamine-se antes, de alegria e entusiasmo. Você, como eu, como qualquer outra pessoa, guardamos um tesouro dentro de nós: a capacidade de viver, de ser criativo, de superar medos e obstáculos! Prossigamos, pois! É preciso!

Para ampliar o assunto, sugerimos pesquisa no item 18 do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, onde a monumental mensagem assinada pelo Espírito Lacordaire inspira refletir sobre a questão.
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Orson Peter Carrara


Observe o motivo de sua inquietação


Era homem robusto e inteligente, contudo, assim que ajuntou algum dinheiro, olvidou a si próprio.

Não mais refeições a tempo, a fim de caçar mais lucros. 

Não mais sono tranquilo, receoso de as­saltos. 

Não mais higiene pronta, por perder longo tempo buscando o golpe financeiro certo. 

Não mais distrações sadias, por medo de gastar. 

Não mais amizades puras, de vez que em cada rosto imaginava alguém a procurar-lhe as pratas. 

E esse homem zeloso, tão zeloso que em nada mais pensava senão em seu ouro, certa noite, sozinho, achou a tempestade que o sufocou num rio, em cheia inesperada, quando ia justa­mente cobrar de um devedor leve conta esquecida. 

E muito, muito antes do tempo assinalado compareceu, vencido, aos tribunais da morte para saber, chorando, que preservara o ouro, apaixonadamente, mas perdendo a si mesmo. 

Observe o motivo de sua inquietação. 

Seja casa ou dinheiro, posição ou destaque, fiscalize o seu zelo e equilibre a conduta, por­quanto, além de Deus que é vida, em nossas vidas, posse alguma na Terra pode encontrar valor, se você ganha tudo, afundando você.
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Valerium 



sábado, 14 de janeiro de 2012

RESPONSABILIDADE NO MATRIMÔNIO











Interrogam, muitos discípulos de Evangelho: 
não é mais lícito o desquite ou o divórcio, em considerando os graves problemas conjugais, à manutenção de um matrimônio que culmine em tragédia? Não será mais conveniente uma separação, desde que a desinteligência se instalou, ao prosseguimento de uma vida impossível? 
Não têm direito, ambos os cônjuges, a diversa tentativa de felicidade, ao lado de outrem, já que se não entendem?

E muitas outras inquirições surgem, procurando respostas honestas para o problema que dia-a-dia mais se agrava e avulta.

Inicialmente, deve ser examinado que o matrimônio em linhas gerais é uma experiência de reequilíbrio das almas no orçamento familiar. 


Oportunidade de edificação sob a bênção da prole --- e, quando fatores naturais coercitivos a impedem, justo se faz abrir os braços do amor espiritual às crianças que gravitavam ao abandono --- para amadurecer emoções, corrigindo sensações e aprendendo fraternidade.

Não poucas vezes os nubentes, mal preparados para o consórcio matrimonial, dele esperam tudo, guindados ao paraíso da fantasia, esquecidos de que esse é um sério compromisso, e todo compromisso exige responsabilidades recíprocas a benefício dos resultados que se deseja colimar.


A “lua de mel” é imagem rica de ilusão, porquanto, no período primeiro do matrimônio, nascem traumas e desajustes, inquietações e receios, frustrações e revoltas, que despercebidos, quase a princípio, espocam mais tarde em surdas guerrilhas ou batalhas lamentáveis no lar, em que o ódio e o ciúme explodem, descontrolados, impondo soluções, sem dúvida, que sejam menos danosas do que as trágicas.


Todavia, há que meditar, no que concerne aos compromissos de qualquer natureza, que a sua interrupção, somente adia a data da justa quitação. 


No casamento, não raro, o adiamento promove o ressurgir do pagamento em circunstâncias mais dolorosas no futuro em que, a pesadas renúncias e a fortes lágrimas, somente, se consegue a solução.

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Indispensável que para o êxito matrimonial sejam exercitadas singelas diretrizes de comportamento amoroso.


Há alguns sinais de alarme que podem informar a situação de dificuldade antes de agravar a união conjugal:

. silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;
. tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;
. ira disfarçada quando o consorte ou a consorte emite uma opinião;
. saturação dos temas habituais, versados em casa, fugindo para intérminas leituras de jornais ou
inacabáveis novelas de televisão;
. irritabilidade contumaz sempre que se avizinha do lar;
. desinteresse pelos problemas do outro;
. falta de intercâmbio de opiniões;
. atritos contínuos que ateiam fagulhas de irascibilidade, capazes de provocar incêndios em forma de agressão desta ou daquela maneira...
E muitos outros mais.

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Antes que as dificuldades abram distâncias e os espinhos da incompreensão produzam feridas, justo que se assumam atitudes de lealdade, fazendo um exame das ocorrências e tomando-se providências para sanar os males em pauta.


Assim, a honestidade lavrada na sensatez, que manda “abrir-se o coração” um para com o outro, consegue corrigir as deficiências e reorganizar o panorama afetivo.


É natural que ocorram desacertos. Ao invés, porém, de separação, reajustamento.


A questão não é de uma “nova busca” mas de redescobrimento do que já possui.


Antes da decisão precipitada, ceder cada um, no que lhe concerne, a benefício dos dois.


Se o companheiro se desloca, lentamente, da família, refaça a esposa o lar, tentando nova fórmula de reconquista e tranquilidade.


Se a companheira se afasta, afetuosamente, pela irritação ou pelo ciúme, tolere o esposo, conferindo-lhe confiança e renovação de idéias.


O cansaço, o cotidiano, a apatia são elementos constritivos da felicidade.


Nesse sentido, o cultivo dos ideais nobilitantes consegue estreitar os laços do afeto e os objetivos superiores unem os corações, penetrando-os de tal forma, que os dois se fazem um, a serviço do bem. 

E em tal particular, o Espiritismo --- a Doutrina do Amor e da Caridade por excelência --- consegue renovar o entusiasmo das criaturas, já que desloca o indivíduo de si mesmo, ajuda-o na luta contra o egoísmo e concita-o à responsabilidade ante as leis da vida, impulsionando-o ao labor incessante em prol do próximo. E esse próximo mais próximo dele é o esposo ou a esposa, junto a quem assumiu espontaneamente o dever de amar, respeitar e servir.

Assim, considerando, o Espiritismo, mediante o seu programa de ideal cristão, é senda redentora para os desajustados e ponte de união para os cônjuges, em árduas lutas, mas que não encontraram a paz.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco

Receita de Paz


Ora com mais confiança em Deus.

Trabalha um tanto mais.

Serve com mais alegria.

Age mais caridosamente.

Desculpa as faltas alheias com mais compaixão pelos ofensores.

Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis.

Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis.

Coloca mais gentileza no trato pessoal.

Emprega mais serenidade na travessia de qualquer provação.

E, assim, com a bênção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da vida maior.
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Emmanuel




sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PARA NÃO SER INFELIZ:


É bastante comum reclamarmos do sofrimento ou das dores que nos atingem.
Contudo, muitas vezes, tais condições são provocadas por nós mesmos.

De um modo geral, costumamos aumentar nossa dor e sofrimento sendo exageradamente sensíveis.

Assim, reagimos muito mal a fatos insignificantes e, por vezes, levamos as coisas para o lado pessoal.

À conta disso, muitas irritações no dia a dia, podem se acumular de modo a representar uma importante fonte de sofrimento.

É uma tendência a estreitar nosso campo de visão psicológica, interpretando ou confundindo tudo o que ocorre em termos do seu impacto sobre nós.


Conta-se que dois amigos foram a um restaurante para jantar. Eles não tinham nada importante para fazer em seguida.
Podiam comer com calma, conversar, demorar-se o quanto desejassem. Nenhum compromisso, naquele dia, os aguardava. A noite poderia ser encerrada a hora que desejassem.
Com esse espírito é que fizeram seu pedido e aguardaram que os pratos solicitados chegassem.
O serviço do restaurante acabou por se revelar extremamente lento, e um dos senhores começou a reclamar:
 “o garçom parece uma lesma! Onde é que ele pensa que está? Acho que está fazendo isso de propósito.”

E assim foi durante todo o jantar. Uma ladainha de reclamações.
Reclamou da comida, da louça, dos talheres e de todos os detalhes que descobriu não lhe agradarem.
Ao final da refeição, o garçom chegou e lhes ofereceu duas sobremesas, a título de cortesia.
“É como uma compensação”, disse gentil, "pela demora do serviço.
Estamos com falta de pessoal, hoje. Houve um falecimento na família de um dos cozinheiros, e ele não veio trabalhar.
Além disso, um dos auxiliares avisou que estava doente, na última hora. Espero que a demora não lhes tenha causado nenhum aborrecimento.”

Enquanto o garçom se afastava, o homem descontente resmungou entre os dentes, deixando escapar a sua irritação: “mesmo assim, nunca mais vou voltar aqui.”

Este é um pequeno exemplo de como contribuímos para nosso próprio sofrimento.

Levando a questão para o lado pessoal, como se tudo fosse feito de propósito contra nós; imaginando que as pessoas e o mundo giram em torno de nós, nos tornamos infelizes.

No caso apresentado, o resultado foi uma refeição desagradável para ambos.

E com grandes possibilidades de, por causa da irritação, terem problemas de saúde, na sequência. A comida ingerida lhes fazer mal.

Além, é claro, do aborrecimento, do desconforto, ante tanta reclamação. E tudo podia ter sido resolvido de forma tão fácil, com um pouco de paciência e tolerância.

Convenhamos, ainda, que se a pessoa olhasse ao redor e tivesse um mínimo de sensibilidade, teria podido constatar que havia falta de pessoal, que os que estavam trabalhando se esforçavam ao máximo.

Isso, se não olhasse somente para si mesmo.

Jacques Lusseyran, cego desde os oito anos de idade, foi fundador de um grupo de resistência na segunda guerra mundial.
Acabou sendo capturado pelos alemães e encarcerado em um campo de concentração.
Mais tarde, quando relatou as suas experiências no campo de prisioneiros, afirmou:

 “Percebi que a infelicidade chega a cada um de nós porque acreditamos ser o centro do universo. Porque temos a triste convicção de que só nós sofremos de forma insuportável. A infelicidade é sempre se sentir cativo na própria pele, no próprio cérebro.”

Pensemos nisso.
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Equipe de Redação do Momento Espírita