quinta-feira, 15 de maio de 2025

Para vencer tempestades da vida


Se procuras ensejo para realizar-te, em matéria de paz e felicidade, age e serve sempre.

No trabalho, não somente surpreenderás o caminho do aprimoramento próprio, mas igualmente a ginástica do espírito, conferindo-te sustentação e segurança.

 Lembra as águas estagnadas, o arado ocioso sob a ferrugem, a terra de qualidade, quando entregue ao mato inculto e os móveis abandonados que a poeira consome.

 Mantém-te na melhor forma de auxiliar e socorrer, elevar e construir.

 No mundo, o inesperado vigia sempre.

Indispensável afiar os instrumentos da emoção para facear os imprevistos que apareçam, quando as ocorrências sejam de molde a espancar-te a sensibilidade.

O trabalho é a única força capaz de adestrar-nos para vencer nos encargos que a vida nos imponha.

Sem atividade que a dignifique, a própria riqueza amoedada assemelha-se à múmia emparedada no cofre, tanto quanto a cultura que não ampara os outros é uma luz escondida sem proveito para ninguém.

Não te iludas.

Por muito serenas se mostrem as águas em que navegamos, a tempestade virá, um dia, testar-nos a resistência e a coragem, a criatividade e a compreensão.

 Necessário exercitar as próprias energias, aprender algo mais, aperfeiçoar o que se sabe e caminhar adiante.

Seja qual for a estrada em que te encontres, não te marginalizes.

Age e serve.

Se dificuldades maiores te alvejam o espírito, não te detenhas porque as circunstâncias te hajam colocado num labirinto de problemas dos quais ainda não conheces a estrutura.

Prossegue trabalhando e a mais difícil de todas as soluções se te surgirá.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Ação, Vida e Luz
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15 de maio

Tenha fé em si mesmo e na sua capacidade de fazer as coisas com a Minha ajuda.

Então tudo que você se propuser a fazer será feito com perfeição e alegria.

A vida é para ser aproveitada e não deve ser carregada como um fardo pesado que faz você se encurvar e arrastar os pés.

Você pode ter grandes responsabilidades, mas não é preciso se curvar sob seu peso.

Quando sua atitude em relação a elas é positiva, você as cumpre com alegria e com a certeza que pode levá-las a cabo sozinho.

Porque EU ESTOU aqui e você pode compartilhar tudo coMigo.

Você nunca está só.

Quanto mais cedo você entender e aceitar isso, mais cedo sua atitude mudará em relação às suas obrigações e mais cedo você será capaz de se ajustar a cada situação e se divertir com ela.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado

Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)

Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)

“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.

O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.

Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.)
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Cuide do que é seu!


Picolino andava triste. Sua cantina, que servia as melhores cenouras da cidade, não andava nada bem.

E aquele coelho, que sempre fora tão esperto, agora reclamava:

- Não consigo entender. A minha cantina vivia lotada, e agora... nada!

Preocupado, Picolino foi procurar um conselheiro.

Seu Sabichão, pato danado de inteligente, depois de ouvir Picolino com atenção, pegou um pedaço de papel, escreveu algumas palavras, dobrou-o bem dobradinho, colocou-o em um saquinho e entregou-o a Picolino, dizendo-lhe:

- Percorra a sua cantina três vezes ao dia, durante um mês, segurando esse saquinho.

Cheio de esperança, Picolino traçou uma rotina: de manhã iria à horta, de tarde visitaria a cozinha e de noite iria ao salão. E assim fez.

Na horta, encontrou a plantação descuidada, enquanto o coelho contratado para cuidar dela tirava uma soneca. Picolino acordou o dorminhoco e pediu-lhe que cuidasse das cenouras.

Na cozinha, viu que a cozinheira desperdiçava alimentos. Com jeitinho, pediu-lhe que arrumasse tudo e, depois, ensinou-lhe a melhor forma de preparar os pratos da cantina.

No salão, viu os fregueses sendo mal atendidos e reclamando da demora... Atencioso, Picolino foi atendê-los pessoalmente para ensinar aos garçons como é que se fazia.

Todo santo dia fazia essa rotina com o saquinho na mão. Depois de um mês, que sucesso! A cantina parecia outra.

Feliz, Picolino foi encontrar-se com Seu Sabichão e perguntou-lhe se podia ficar com o saquinho, pois sua cantina estava indo tão bem que ele tinha medo de separar-se do amuleto.

Seu Sabichão, divertido, abriu o saquinho, pegou o papel e entregou-o a Picolino, dizendo-lhe:

- Se você não se esquecer do que está escrito nesse papel, esse amuleto será sempre seu.

Curioso, Picolino abriu o papel e leu: "Se quiser que as coisas melhorem, acompanhe-as constantemente."

Meio sem jeito, Picolino dobrou o papel, colocou-o no bolso, agradeceu a Seu Sabichão e nunca mais deixou de acompanhar pessoalmente os trabalhos na sua cantina.

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Parábolas do Mundo Inteiro
Para Jovens e Crianças
Dr. Lair Ribeiro - Editora Leitura
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