quarta-feira, 27 de abril de 2016

Vigia Teus Pensamentos



Grandes parte dos casos de obsessão espiritual se estabelece a partir do baixo padrão vibratório da criatura encarnada.

Ódio, ressentimento, rancor, orgulho, mágoa são estados psicológicos que dão às entidades perseguidoras o sinal para avançarem.

Tais Espíritos espreitam sua vítima, à espera do melhor momento para agirem.

Sempre que tais pensamentos te chegarem à mente, busca refúgio na prece.

Eleva-te a Deus, a fim de que os canais de sintonia que te ligam a entidades perseguidoras sejam desfeitos com a força do Bem, que pode brotar dentro de ti mesmo.
 
 Vigia teus pensamentos.

Ora ao Pai.

Dedica-te ao Bem.

Assim agindo, estarás te colocando a salvo das investidas inferiores e te aproximando das esferas elevadas, cujos eflúvios te garantirão a paz interior.
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Scheilla 
Clayton B. Levy
Obra: A mensagem do dia 
 
 

terça-feira, 26 de abril de 2016

Para Melhorar


Conserva a fé em Deus e em ti mesmo.

Age servindo.

Constrói o bem que se nos mostre ao alcance.

Recusa qualquer ideia de desânimo e trabalha sempre.

Aceita o fracasso por base de recomeço.

Admite os outros, tais quais são.

Não exijas de alguém aquilo que esse alguém ainda não te pode dar.

Auxilia aos companheiros de experiência, tanto quanto puderes.

Hoje, é possível que esse ou aquele amigo necessite de ti, entretanto, amanhã, é provável sejamos nós os necessitados.

Não te aconselhes com a irritação, nem hospedes a tristeza que termine habitualmente no nevoeiro da inércia.

Respeita as ideias dos outros para que as tuas se façam respeitadas,

Sorri, ainda quando as dificuldades nos sitiem por todos os lados.

Esforça-te em descobrir o lado útil das situações e das pessoas.

Não guardes ressentimentos.

Não te queixes de ninguém, nem te lastimes.

Valoriza o tempo e não te concedas o luxo das horas vazias.

Enumera as bênçãos que o Senhor já te permite usufruir e serve.

Usa a paciência e a tolerância.

Vive a própria vida e deixa que os outros vivam a existência que o Céu lhes concedeu.

E se nos dispusermos realmente a melhorar-nos e a melhorar o nosso próprio caminho, estejamos na certeza de que a Divina Providência nos fará sempre o melhor.
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Emmanuel
Chico Xavier
  Obra: Paciência 
 

 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O PERFUME DO BEM


Quem desconhece o serviço útil, aquele que inclui os semelhantes, não é tocado pelo prazer de viver, e quem impede outros de conhecê-lo, está sendo conduzido pelo orgulho e pelo egoísmo.

O Evangelho Segundo o Espiritismo já nos informa que são os dois monstros devoradores da lavoura da felicidade de todos os povos e que os seus extratos são insuportáveis, porque geral a discórdia e alimentam todos os adversários das virtudes evangélicas.

Devemos comungar em esforços no combate ao mal, mas não investindo contra ele e sim, fazendo o Bem. E esse Bem somente tem valor quando começa dentro de nós, atingindo a nossa família, no alcance das nossas obrigações com o endereço certo para toda a Humanidade.

Analisemos meus irmãos, a nós próprios, mas de modo também a ouvir os outros sobre os nossos defeitos. Temos muitas distrações no que toca ao mal que alimentamos.
Quando enxergamos os defeitos dos outros, eles se encontram em menor evidência do que os nossos. Não obstante, para conhecer e sentir essa verdade, gastamos muito tempo. Os nossos olhos só registram o mal dos nossos companheiros e esse é o maior erro que carregamos nos escaninhos da consciência.

Meu filho, comecemos hoje a disciplinar nossos impulsos inferiores, que se encontram, por vezes, escondidos nas dobras do desculpismo e da vaidade. Não deixemos que nos sobre tempo para ver ou para inventar as faltas dos nossos companheiros.

Vamos nos dar as mãos, todos, desde que nossos irmãos queiram trabalhar conosco na seara do Mestre.

Busquemos coragem onde ela se encontre, mas coragem divina, da forma ensinada por Jesus, aquela que permanece na caridade, na luz e mesmo nas trevas, na saúde e na dor, na alegria e nas lágrimas.

Somente a caridade ensinada por Jesus nos salva a todos nós dos embates com as trevas. Faça sol ou chuva, vamos com o Cristo, esquecendo-nos das portas largas da perdição e comungando com a fraternidade que esparge claridades por toda a criação.

Quase todos, quando apreciamos um perfume, buscamo-lo onde ele estiver. Todavia, nos esquecemos, quase sempre, do perfume mais importante, que é o cultivo da caridade, e a vivência do amor. É flagrância exalada pela Divindade, que mora igualmente em nós.

Todos os dias nos chegam convites de Deus. Basta que compreendamos esses chamados para que semeemos a nossa própria libertação, pelos processos das virtudes, de o modo que eles voltem a nós, onde estivermos, em forma de alimentos de luz, no sustento da flor devida que somos nós.
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  Scheilla
João Nunes Maia 
 In: Flor de Vida




domingo, 24 de abril de 2016

O problema da igualdade



A igualdade, sem dúvida, é realidade nas raízes da existência.
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Todos os seres possuem direitos idênticos de acesso à elevação, sob qualquer prisma, entretanto, é preciso considerar que os deveres graduam as vantagens, dentro da vida.
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No caminho da evolução, desse modo, a teoria igualitária absoluta é invariável utopia que nenhum sistema político poderá materializar.
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A experiência e o esforço pessoal são as duas alavancas da diferenciação à cuja influência decisiva não conseguiremos fugir.
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Mas, se é verdade que não podemos improvisar a ancianidade do Espírito, que só o tempo confere a cada criatura, na jornada para a maturação, o trabalho é sempre a riqueza real, suscetível de ser ampliada em nosso destino, ao preço de nossa boa vontade.
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Assim sendo, não te esqueças das oportunidades que a Divina Providência te oferece cada dia, em favor do teu crescimento.
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Os degraus da subida de nossa alma no rumo da perfeição destacam-se, hora a hora, através das situações e das pessoas que nos rodeiam.
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Não residem nas facilidades que nos acomodam o coração com as linhas inferiores do mundo. Salientam-se nos obstáculos com que somos defrontados.
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Cada problema e cada aflição, cada prova mais rude e cada luta mais árdua representam pontos vivos de ascensão que podemos aproveitar, em favor do próprio aprimoramento.
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Aprendamos a respeitar o próximo e auxiliá-lo, na convicção de que amparando os nossos irmãos de caminho, auxiliaremos a nós mesmos, de vez que adquiriremos o tesouro da experiência, que nos enriquecerá de visão para os cimos que nos cabe alcançar.
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Cada fonte vive em seu nível.

Cada projeção de luz caracteriza-se por determinado potencial de radiação.

Cada flor guarda o perfume que lhe é próprio.

Cada árvore produz segundo a espécie a que se subordina.

Cada Espírito respira na esfera que elege para clima ideal da própria existência.
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Compete-nos buscar a posição de superioridade que Jesus nos oferece, aceitando o sacrifício pelo bem que a vida nos impõe, a fim de que nos façamos hoje desiguais da personalidade que ostentávamos ontem, perdendo os envoltórios pesados que ainda nos imantam à zonas escuras da Terra e tentando a sintonia com os benfeitores que nos esperam na Glória Espiritual.

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 Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Trilha de luz 





 

sábado, 23 de abril de 2016

As Palavras



Substitui, no teu vocabulário, as más pelas boas palavras.

Expressões chulas vulgares, talvez estejam na moda, porém "envenenam o coração".

A palavra é instrumento da vida para a comunicação, o entendimento, e não arma de agressão, violência e vulgaridade.

O uso irregular das palavras corrompe a mente e rebaixa o homem.

O verbo expressa a qualidade moral do indivíduo.

Porque há pessoas que falam bem e são más, não é justo que sendo bom, te apresentes mal.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco 
Obra: Vida feliz 





sexta-feira, 22 de abril de 2016

Amar é uma decisão



            Amar. Uma palavra tão pequena, mas que reflete um grande sentimento.


            Amar sintetiza toda a lei divina; o AMOR é o sentimento mais puro que reina por toda parte e que aproxima os seres de seu Criador.



            Refletindo sobre essa máxima, concluímos que, para nos aproximarmos do Pai, devemos cultivar o AMOR.



            AMOR não só ao Pai Maior, mas também ao próximo e a nós mesmos. Jesus assim ensinou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”, colocando o AMOR como fonte e objetivo de vida.



            Mas como cultivaremos o AMOR? Amar a Deus é fácil, Ele é só bondade, esperança, mas e ao meu próximo?



            O ser humano possui enorme potencial de realização. Possuímos condições de crescer e de mudar. 

            O germe da perfeição está presente em nós, pois cada Espírito traz em si, em estado latente (que é um estado adormecido), o germe da perfeição e do amor.

            Deus é AMOR, revestido de AMOR, e como somos seus filhos, recebemos do Pai, aquilo que Ele tem para nos dar, AMOR. Ninguém doa ou dá aquilo que não tem.

            O AMOR deve ser vivenciado desde a infância. A criança possui o germe do AMOR, essa semente já está plantada no seu coração, devendo ser estimulada a crescer, nos mínimos gestos do dia a dia, admirando uma árvore florida carregada de frutos, aspirando o perfume de uma flor. Aprendendo a amar a Natureza ficará mais fácil para a criança amar o seu próximo.

            Joanna de Ângelis vem ao nosso auxílio1:

            “Quem não recebe AMOR, não sabe dar AMOR e não o possui para repartir. Na infância do corpo, o Espírito encarnado plasma na consciência a escala de valores que lhe orientará a existência. Conforme seja tratado criará estímulo naquela direção, retribuindo-os na mesma hora”.

            Mas como aprenderemos a amar?

            Jason de Camargo, em seu livro Educação dos Sentimentos, propõe três etapas para o aprendizado do amor2.

            1º) Mova-se para o AMOR: devemos estabelecer uma diretriz para nossa vida e trabalharmos nessa direção, trabalhando o AMOR em nossa mente, afirmando que o AMOR é possível.

            2º) Conheça o AMOR: o conhecimento é adquirido de várias formas: estudando, observando, comparando, sentindo e refletindo.

            3º) Vivencie o AMOR: devemos ver tudo com AMOR, e não poderemos perder as oportunidades para executar o AMOR.

            Pestalozzi, que foi um grande educador, afirmava: “Não iremos aprender a pensar apenas lendo livros sobre o pensamento, mas sim pensando”. Dizia mais: “Nós temos a cabeça para pensar; o coração para sentir e as mãos para obrar”.

            No AMOR, temos as condições de realizar as três tarefas educativas: pensar, sentir e agir no bem.

            A força do AMOR ao próximo, atitudes como perdoar, ser benevolente e tolerante irão produzir transformações no psiquismo do indivíduo, gerando uma profilaxia da alma e uma terapia para o corpo.

            Sem a presença do AMOR naquilo que temos, naquilo que fazemos, somos imensamente carentes e desvitalizados.

            O Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo 11, item 9 esclarece acerca da lei do amor: 

            “Para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos. (...) A lei do amor deve um dia matar o egoísmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: Amai ao vosso próximo com a vós mesmos, ora qual é o limite do próximo? Será a família, a seita, a nação? Não, é toda a humanidade”.

            Amar ao próximo é fazer todo o bem que está ao nosso alcance e que gostaríamos nos fosse feito.

            Este é o sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como irmãos”. Esse é o nosso compromisso, e principalmente nossa tarefa, certos que os maiores beneficiados seremos nós mesmos, à medida que deixarmos essa essência divina aflorar em nossos corações e em nossas vidas.
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Pricila Lehn

1FRANCO, Divaldo. Momentos de Consciência. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL. p.6.

2CAMARGO, Jason. Educação dos Sentimentos. Porto Alegre. Letras de Luz, 2001. p. 126 a 128. 








quinta-feira, 21 de abril de 2016

Conquista de Paz


Em muitas ocasiões, especialmente quando se te agravam as situações difíceis, perguntas a esmo como conquistar serenidade, de maneira a varar os percalços do dia a dia.
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Imagina-te no lugar daqueles que se te fazem motivos de irritação e examina-te um tanto mais.
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Se, em teu grupo de trabalho desempenhasses a função do chefe, atormentado de problemas e conflitos, estarias talvez em mais duras condições de intemperança mental, quando isso acaso acontecesse.
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Caso te visses na posição do subalterno, faceando, às vezes , amargos dramas domésticos, é
provável evidenciasses mais lentidão no serviço a fazer, quando isso viesse a suceder.
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Considerando a possibilidade de seres o doente que te incomoda, quando isso se verifique,
decerto não te reconhecerias com menos intolerância diante do sofrimento.
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Na hipótese de haveres sofrido as longas tentações da criatura julgada em erro, é possível
houvesse descido a mais baixo nível.
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Se te notasses na posição enfermiça da pessoa que te ofendeu, ignoras se não terias ferido
alguém com mais ímpeto.
***
Analisemo-nos, através das lentes da introspecção e reconhecer-nos-emos imensamente
distantes da condição dos anjos.
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Isso nos ensinará que os companheiros com os quais convivemos
 nem sempre conseguirão apresentar, por enquanto, qualidades que ainda não possuímos e raciocínios mais profundos nos farão sentir  a necessidade de calma e tolerância, de uns pra com os outros, em todos os momentos inquietantes da vida.
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EMMANUEL
Chico Xavier 
Obra: Calma