segunda-feira, 20 de abril de 2020

A Cura Própria


"Pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades." MATEUS,9:35

Cura a catarata e a conjuntivite, MAS CORRIGE A VISÃO ESPIRITUAL DE TEUS OLHOS.

Defende-te contra a surdez; ENTRETANTO RETIFICA O TEU MODO DE REGISTRAR AS VOZES E SOLICITAÇÕES VARIADAS QUE TE PROCURAM.

Medica a arritmia e a dispnéia; CONTUDO NÃO ENTREGUES O CORAÇÃO À IMPULSIVIDADE ARRASADORA.

Combate a neurastenia e o esgotamento; NO ENTANTO CUIDA DE REAJUSTAR AS EMOÇÕES E TENDÊNCIAS.

Persegue a gastralgia, MAS EDUCA TEUS APETITES À MESA.

Melhora as condições do sangue; TODAVIA NÃO O SOBRECARREGUES COM OS RESÍDUOS DE PRAZERES INFERIORES.

Guerreia a hepatite; ENTRETANTO LIVRA O FÍGADO DOS EXCESSOS EM QUE TE COMPRAZES.

Remove os perigos da uremia; CONTUDO NÃO SUFOQUES OS RINS COM VENENOS DE TAÇAS BRILHANTES.

Desloca o reumatismo dos membros, REPARANDO, PORÉM, O QUE FAZES COM TEUS PÉS, BRAÇOS E MÃOS.

Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam; TODAVIA APRENDE A GUARDAR A MENTE NO IDEALISMO SUPERIOR E NOS ATOS NOBRES.

CONSAGRA-TE À PRÓPRIA CURA, MAS NÃO ESQUEÇAS A PREGAÇÃO DO REINO DIVINO AOS TEUS ÓRGÃOS. ELES SÃO VIVOS E EDUCÁVEIS.

SEM QUE TEU PENSAMENTO SE PURIFIQUE E SEM QUE A TUA VONTADE COMANDE O BARCO DO ORGANISMO PARA O BEM, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.
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Emmanuel - Médium: Francisco Cândido Xavier








MENSAGEM DO ESE:

O Homem de Bem

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos.
S
primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
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KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 17. Item 3.

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Necessidade de Tolerância

Muitos fazem da tolerância um feito difícil.

Tolerância é respeito pela vida, conforme ela é.

Mais do que um favor em relação ao próximo em erro, é um dever mínimo, imediato, de que não podemos prescindir para viver em paz conosco.

É estado emocional que deve incorporar-se à conduta pessoal, para formar hábito sadio.

Todas as ocorrências no mundo resultam de fatores que nos cumpre compreender e aceitar.

Aceitação não equivale a concordância, mas a dever de respeito, ditado pela consciência, ante os que pensam e agem de forma diferente.

Tolerância tem muito a ver com a paz interior, que cada um deve cultivar com afinco.

Cônscio de suas responsabilidades, o homem, mais facilmente compreende os que transitam em outras faixas de aprendizagem:

- Não inveja os que se acham acima;

- Tolera os que, abaixo, se fazem agressivos.

A tolerância gera simpatia e fomenta a paz.

Não confundamos tolerância e covardia moral.

Uma dignifica, a outra envilece.

A tolerância exalta, a covardia deprime.
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Marcelo Ribeiro



domingo, 19 de abril de 2020

Notícias de Jonas


Jonas o profeta, descansava, enfim, na deleitosa paisagem.

Levantara cabana tosca, a oeste de Nínive, e ali, diante do céu e da natureza, preferia o silêncio ao burburinho dos homens.

Sentia-se triste, desenganado, e ruminava impropérios contra o próprio Senhor.

Contemplando o casario distante, na aragem do crepúsculo, recordava o início do ministério em que se presumia fracassado.

Vivia calmo - pensava, vivia calmo e sem atrito. Adorava as oliveiras do velho sítio, tangia, feliz, seu rebanho de cabras. O anonimato garantia-lhe o sossego do prato sem problemas.

O Senhor, porém, surgira-lhe à visão e tudo se alterara. A palavra dele irrompia-lhe nos ouvidos, em qualquer lugar e a qualquer hora. Se fosse apenas o prazer de ouvi-lo... Mas o Senhor queixava-se de Nínive e incumbia-o de severa advertência. Cabia-lhe a obrigação de avisar os ninivitas de que lhes destruiria a cidade, como se ateia fogo num campo invadido de pragas. Que Jonas falasse, gritasse, anunciasse, predissesse. A medida poderia afastar os moradores que desejassem purificar o coração e melhorar a vida. Entretanto, ele, Jonas, não ignorava que o Senhor sempre fora profundamente compassivo. Conquanto lhe respeitasse as determinações, temia interferir em assunto assim tão grave. E se houvesse contra-ordem? E se alguma deliberação nova poupasse os condenados? Melhor a indicação de outra pessoa. Alguém de caráter maleável, sem brio suficiente para sofrer com a probabilidade do retrocesso. Receando desmoralizar-se, fugiu, resoluto. Desceu para Jope e tomou embarcação para Társia, mas, em viagem, sobreviera a tempestade e temera. No auge da tormenta, declarou aos tripulantes que, decerto, estaria na presença dele a causa do temporal que parecia inamainável. Desobedecera à voz do Alto. Fizera-se passível de austera punição. Amedrontados, os remadores atiraram-no às ondas. Debatendo-se no abismo, arrependera-se da deserção e prometeu cumprir o mandato com rigor. Veneraria a benignidade do Trono Eterno e transmitiria a mensagem fielmente. O Senhor escutou-lhe a petição e despachou recursos que o salvassem. Vira-se arrebatado ao torvelinho voraginoso e conduzido à praia com segurança. Renovado e confiante, efetuara três dias de marcha laboriosa e, alcançando Nínive, entregou-se aos sombrios vaticínios. Mais quarenta dias e a cidade seria aniquilada. O povo ninivita acreditou nele e, a partir dos maiorais, penitenciou-se em pranto de sincera compunção, suplicando socorro à Bondade Celestial. Preces coletivas e piedosas realizações foram feitas. O Senhor enternecera-se e, tomado de compaixão, absolvera a cidade, conferindo-lhe aos habitantes novos recursos de trabalho e corrigenda.

Justamente por isso, achava-se, ali, sozinho e desapontado.

Ferido no amor próprio, demandara o retiro agreste para forrar-se ao sarcasmo da via pública.

Tanto chorou, naquele ocaso cinzento, confessando a si mesmo invencível desânimo, que o Senhor se dispôs a visita-lo e, ao vê-lo moralmente surdo e cego de indignação e amargura, brindou-lhe a choça com uma semente de aboboreira.

A breve espaço, Jonas descobriu a plantinha nascente e embeveceu-se. Consagrou-se a ela com paternal carinho. A trepadeira cresceu, viçosa, e abraçou-lhe o casebre. Assemelhava-se a bela coroa verde a defende-lo contra o sol, fazendo-o esquecer todas as mágoas.

No entanto, quando o profeta se revelava mais devotado ao seu passatempo, surge o imprevisto. Grande rato dilapidou as raízes do lindo ornato e as ramas secaram-se, de chofre.

Jonas, irado, afundou-se no desespero.

Amava a planta, dedicara-se inteiramente a ela. Porque a destruição, porque a ruína?

Arremessando os punhos na própria cabeça, esbravejava contra a canícula e, afagando folhas mortas, perguntava, em lágrimas: “porquê? porquê”?

Foi então que o Senhor lhe apareceu, plenamente materializado, e falou, conciso:

_ Ah! Jonas, consideras-me covarde, por exercitar a misericórdia, e apaixonas-te, desta forma, por uma aboboreira, da qual desconheces a formação, em cujo desenvolvimento não trabalhaste, que nasceu numa noite e que, num dia, pereceu? Choras amargamente por um simples vegetal, tentando recupera-lo e não me permites qualquer compaixão por Nínive, onde estão mais de cento e vinte mil homens, ainda fracos e ignorantes, e que, por enquanto, não sabem discernir a mão direita da mão esquerda?

Assim termina a saborosa narração do Velho Testamento. E, ao relê-la, pensamos em muitos religiosos da Terra que se fazem censores dos irmãos em dificuldades para assimilar os talentos da fé, a exigirem que o Senhor lhes destrua a existência, mas profundamente agarrados às suas comodidades e às suas abóboras.
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pelo Espírito Irmão X - Do livro: Contos Desta e Doutra Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.



MENSAGEM DO ESE:

Mundos inferiores e mundos superiores (II)

Nesses mundos venturosos, as relações, sempre amistosas entre os povos, jamais são perturbadas pela ambição, da parte de qualquer deles, de escravizar o seu vizinho, nem pela guerra que daí decorre. Não há senhores, nem escravos, nem privilegiados pelo nascimento; só a superioridade moral e intelectual estabelece diferença entre as condições e dá a supremacia. A autoridade merece o respeito de todos, porque somente ao mérito é conferida e se exerce sempre com justiça. O homem não procura elevar-se acima do homem, mas acima de si mesmo, aperfeiçoando-se. Seu objetivo é galgar a categoria dos Espíritos puros, não lhe constituindo um tormento esse desejo, porém, uma ambição nobre, que o induz a estudar com ardor para os igualar. Lá, todos os sentimentos delicados e elevados da natureza humana se acham engrandecidos e purificados; desconhecem-se os ódios, os mesquinhos ciúmes, as baixas cobiças da inveja; um laço de amor e fraternidade prende uns aos outros todos os homens, ajudando os mais fortes aos mais fracos. Possuem bens, em maior ou menor quantidade, conforme os tenham adquirido, mais ou menos por meio da inteligência; ninguém, todavia, sofre, por lhe faltar o necessário, uma vez que ninguém se acha em expiação. Numa palavra: o mal, nesses mundos, não existe.
No vosso, precisais do mal para sentirdes o bem; da noite, para admirardes a luz; da doença, para apreciardes a saúde. Naqueles outros não há necessidade desses contrastes. A eterna luz, a eterna beleza e a eterna serenidade da alma proporcionam uma alegria eterna, livre de ser perturbada pelas angústias da vida material, ou pelo contacto dos maus, que lá não têm acesso. Isso o que o espírito humano maior dificuldade encontra para compreender. Ele foi bastante engenhoso para pintar os tormentos do inferno, mas nunca pôde imaginar as alegrias do céu. Por quê? Porque, sendo inferior, só há experimentado dores e misérias, jamais entreviu as claridades celestes; não pode, pois, falar do que não conhece. À medida, porém, que se eleva e depura, o horizonte se lhe dilata e ele compreende o bem que está diante de si, como compreendeu o mal que lhe está atrás.
Entretanto, os mundos felizes não são orbes privilegiados, visto que Deus não é parcial para qualquer de seus filhos; a todos dá os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegarem a tais mundos. Fá-los partir todos do mesmo ponto e a nenhum dota melhor do que aos outros; a todos são acessíveis as mais altas categorias: apenas lhes cumpre a eles conquistá-las pelo seu trabalho, alcançá-las mais depressa, ou permanecer inativos por séculos de séculos no lodaçal da Humanidade. (Resumo do ensino de todos os Espíritos superiores.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 10 a 12.) 

sábado, 18 de abril de 2020

Abstém-se


Abstém-se de fixar as deficiências do companheiro e procura destacar-lhe as qualidades nobres, nas quais se caracterizem de alguma forma.


Examina o bem, louva o bem e estende o bem quanto puderes.


A paz pode passar a residir hoje mesmo em nosso campo íntimo. Basta lhe ofereçamos o refúgio da compreensão e isso depende unicamente de nós.


Se te encontras na condição de peça na engrenagem de hoje, a que se acolhem tantas criaturas aflitas, não te entregues ao luxo do desânimo e, sim, trabalha servindo sempre. É preciso aprender a suportar os revezes do mundo, sem perder a própria segurança.


Haja o que houver, trabalha na edificação do bem e segue adiante.


Dor, na maioria das vezes, é o tributo que se paga ao aperfeiçoamento espiritual.


Dificuldade mede eficiência.


Ofensa avalia a compreensão.


A própria morte é nova forma de vida.


Resiste aos movimentos que tendam a desfibrar-te a coragem e mantém-te de pé na tarefa a que a vida te buscou.


Recorda que tudo se altera para o bem.
🌷🌺🌷
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Paz




MENSAGEM DO ESE:

Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará (II)

Se Deus houvesse isentado do trabalho do corpo o homem, seus membros se teriam atrofiado; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal. Por isso é que lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Procura e acharás; trabalha e produzirás. Dessa maneira serás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito.

Em virtude desse princípio é que os Espíritos não acorrem a poupar o homem ao trabalho das pesquisas, trazendo-lhe, já feitas e prontas a ser utilizadas, descobertas e invenções, de modo a não ter ele mais do que tomar o que lhe ponham nas mãos, sem o incômodo, sequer, de abaixar-se para apanhar, nem mesmo o de pensar. Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se e o mais ignorante tornar-se sábio à custa de nada e ambos se atribuírem o mérito do que não fizeram. 

Não, os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; olha e afasta-as tu mesmo. Nós te daremos a força necessária, se a quiseres empregar. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXVI, nº 291 e seguintes.)

Do ponto de vista moral, essas palavras de Jesus significam: Pedi a luz que vos clareie o caminho e ela vos será dada; pedi forças para resistirdes ao mal e as tereis; pedi a assistência dos bons Espíritos e eles virão acompanhar-vos e, como o anjo de Tobias, vos guiarão; pedi bons conselhos e eles não vos serão jamais recusados; batei à nossa porta e ela se vos abrirá; mas, pedi sinceramente, com fé, confiança e fervor; apresentai-vos com humildade e não com arrogância, sem o que sereis abandonados às vossas próprias forças e as quedas que derdes serão o castigo do vosso orgulho. Tal o sentido das palavras: buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 3 a 5.)

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Revelações do Mundo Espiritual

Almejarias obter:

Orientações definitivas do Mundo Espiritual aos teus íntimos anseios...

Palavras diretas que decidissem por ti o melhor a ser feito...

Soluções prontas para determinados problemas que, desde muito, te afligem a cabeça...

Respostas abrangentes sobre as quais não pairassem mais qualquer dúvida em torno da Verdade...

Diretrizes claras que te substituíssem o esforço de procurá-las por ti mesmo...

Páginas incontestes de esclarecimento que não te deixassem inseguro em relação ao rumo que deves imprimir à própria vida...

Manifestações retumbantes que impusessem silêncio aos incrédulos e irônicos...

Todavia, se o Mundo Espiritual que te rodeia não te atende os desejos de fornecer todas as revelações que esperas te sejam feitas, é porque ele não as possui para dar ou, simplesmente, ainda não mereceste recebê-las.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará") 


sexta-feira, 17 de abril de 2020

Seja sereno!


Necessitas de serenidade a cada passo.

Serenidade para discernir, atuar e viver.

A vida é galopante e muda os seus cenários
a cada minuto, exigindo permanente serenidade a fim de não esmagar as pessoas.

Quem se aflija, e tente seguir a velocidade ciclópica destes dias, arrebenta-se, porque sai de uma para outra situação com muita rapidez, sem mesmo tempo para a adaptação na fase anterior.

As notícias chegam e os acontecimentos passam, produzindo imenso desgaste emocional, mental, físico.

Resguarda-te na serenidade, preservando
os equipamentos da tua existência, que estão programados para uso adequado e não para o abuso.
Joanna de Ângelis 
Divaldo Franco




MENSAGEM DO ESE:

A caridade material e a caridade moral

“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.

Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...

Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.

A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. 

Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de ou trem é caridade moral.

Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.

Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai. 

– Irmã Rosália. (Paris, 1860.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.)
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ESTRADAS

Por onde caminhas, as tuas mãos seguem adiante de teus pés…

Abrem picadas.

Removem espinheiros.

Afastam pedras.

Em todas as estradas que jornadeias, as tuas mãos te antecedem os passos.

Aplica-te em desbravá-las com zelo.

Busca saber para onde te conduzem ou para onde as direcionas.

Existem caminhos que não levam a lugar algum…

Outros se assemelham a labirintos, dos quais dificilmente sairás.

Não te esqueças de que são as tuas mãos que te conduzem.
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Irmão José – psic. Carlos Baccelli – do livro “Ao Alcance das Mãos”


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Não grites



Nenhuma situação exige a gritaria, que confunde e mais perturba.

Se falares em tom adequado, os barulhentos silenciarão para ouvir-te.

Se desejares competir com eles em altura de voz, ficarás rouco e não serás escutado.

A voz caracteriza o comportamento e a emoção das pessoas.

Não nos referimos às técnicas de prosódia, que têm a sua finalidade, porém à tonalidade natural, audível, sem agressividade.

Já te escutaste num gravador, especialmente quando em desequilíbrio? Faze a experiência.
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FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 100.





MENSAGEM DO ESE:

Emprego da riqueza (II)

Quando considero a brevidade da vida, dolorosamente me impressiona a incessante preocupação de que é para vós objeto o bem-estar material, ao passo que tão pouca importância dais ao vosso aperfeiçoamento moral, a que pouco ou nenhum tempo consagrais e que, no entanto, é o que importa para a eternidade.

 Diante da atividade que desenvolveis, tratar-se de uma questão do mais alto interesse para a humanidade, quando não se trata, na maioria dos casos, senão de vos pordes em condições de satisfazer a necessidades exageradas, à vaidade, ou de vos entregardes a excessos.

 Que de penas, de amofinações, de tormentos cada um se impõe; que de noites de insônia, para aumentar haveres muitas vezes mais que suficientes! Por cúmulo de cegueira, freqüentemente se encontram pessoas, escravizadas a penosos trabalhos pelo amor imoderado da riqueza e dos gozos que ela proporciona, a se vangloriarem de viver uma existência dita de sacrifício e de mérito — como se trabalhassem para os outros e não para si mesmas! Insensatos! Credes, então, realmente, que vos serão levados em conta os cuidados e os esforços que despendeis movidos pelo egoísmo, pela cupidez ou pelo orgulho, enquanto negligenciais do vosso futuro, bem como dos deveres que a solidariedade fraterna impõe a todos os que gozam das vantagens da vida social?

Unicamente no vosso corpo haveis pensado; seu bem-estar, seus prazeres foram o objeto exclusivo da vossa solicitude egoística. Por ele, que morre, desprezastes o vosso Espírito, que viverá sempre. Por isso mesmo, esse senhor tão animado e acariciado se tornou o vosso tirano; ele manda sobre o vosso Espírito, que se lhe constituiu escravo. Seria essa a finalidade da existência que Deus vos outorgou?

— Um Espírito Protetor. (Cracóvia, 1861.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 12.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

O Bem, sempre!


Quando assumas resoluções superiores e te poupes a loucura do desequilíbrio, serás visitado por pessoas que te buscarão convencer de que estás equivocado.

Insiste nos teus propósitos sadios e não lhes dês ouvidos.

Ao tombares, são poucas as mãos que tentarão erguer-te.

Nunca falta quem empurre, mais, o caído no fosso do desespero.

Infelizmente, são ainda escassos os indivíduos que estão dispostos a ajudar desinteressadamente, enquanto se multiplica o número daqueles que se comprazem infelicitando.

Segue adiante no Bem e o Bem te fará um grande bem.
🌷🌺🌷
FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 154.





MENSAGEM DO ESE:

A ingratidão dos filhos e os laços de família (III)

Deus não dá prova superior às forças daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas. Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade. Com efeito, quantos há que, em vez de resistirem aos maus pendores, se comprazem neles. A esses ficam reservados o pranto e os gemidos em existências posteriores. Admirai, no entanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. É um momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir murmurando, se não quiser perder o fruto de tais provas e ter de recomeçar. Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus o ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim de vos deferir o prêmio da vitória. Então, saindo do turbilhão do mundo terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis aí aclamados como o soldado que sai triunfante da refrega.
De todas as provas, as mais duras são as que afetam o coração. Um, que suporta com coragem a miséria e as privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, pungido da ingratidão dos seus. Oh! que pungente angústia essa! Mas, em tais circunstâncias, que mais pode, eficazmente, restabelecer a coragem moral, do que o conhecimento das causas do mal e a certeza de que, se bem haja prolongados despedaçamentos dalma, não há desesperos eternos, porque não é possível seja da vontade de Deus que a sua criatura sofra indefinidamente? Que de mais reconfortante, de mais animador do que a idéia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal? Para isso, porém, preciso se faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma existência; que se eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a justiça infinita de Deus se vos patenteia, e esperais com paciência, porque explicável se vos torna o que na Terra vos parecia verdadeiras monstruosidades. As feridas que aí se vos abrem, passais a considerá-las simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu aspecto real. Já não vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da matéria; vedes, sim, os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e consolidam com o depurarem-se, em vez de se quebrarem por efeito da reencarnação.

Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se gruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram. Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso. Esses Espíritos se tornam, por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para estes a prova e a tarefa a desempenhar.

Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros.

 — Santo Agostinho. (Paris, 1862.)


(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 9.)

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Inútil Expectativa

Reclamas que, por mais te esforces, ainda não encontraste o teu caminho na vida.


Alegas insatisfação profissional e conflitos de natureza afetiva.


Mencionas a incompreensão dos familiares e a ingratidão dos amigos dos quais te aproximaste.


Queixas-te de constante assédio espiritual e das incertezas que te povoam o mundo íntimo.


Comparas-te a pessoas de teu relacionamento e sofres, por te considerares em desvantagem nas conquistas que efetuaram.


— Afinal, indagas amargurado, o que me acontece?


Talvez estejas almejando chegar aonde os outros chegaram, sem despenderes o esforço que despenderam.


Não? Então, quem sabe, o teu grau de exigência extrapole a tua condição de atendê-lo, na inútil expectativa de colher o que não plantaste.


Oportunidades surgem, sempre iguais para todos, o tempo todo; a questão é que uns as aproveitam e outros não.


Não estarias, acaso, na tentativa de burlar as Leis equânimes da existência, procurando auferir o lucro do investimento que não realizaste?
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Deus te abençoe”)

terça-feira, 14 de abril de 2020

CURAS ESPIRITUAIS


(...)

— Irmã Carolina, por que a cura espiritual muitas vezes não alcança todos aqueles que a buscam?

— Cada caso tem sua peculiaridade. Um médium com Jesus jamais afastará o doente de um tratamento com a Medicina tradicional. A cura espiritual só se torna possível quando o paciente tem merecimento. Os espíritos, muitas vezes, não podem atuar na matéria, e não nos esqueçamos de que o corpo carnal pertence ao mundo físico.
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Livro: Dois Mundos Tão Meus
Irene Pacheco Machado, pelo Espírito Luiz Sérgio




MENSAGEM DO ESE:

Odiar os pais

Como nas suas pegadas caminhasse grande massa de povo, Jesus, voltando-se, disse-lhes: — Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. — E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não pode ser meu discípulo. — Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo. (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 25 a 27 e 33.)

Aquele que ama a seu pai ou a sua mãe, mais do que a mim, de mim não é digno; aquele que ama a seu filho ou a sua filha, mais do que a mim, de mim não é digno. (S. MATEUS, cap. X, v. 37.)

Certas palavras, aliás muito raras, atribuídas ao Cristo, fazem tão singular contraste com o seu modo habitual de falar que, instintivamente, se lhes repele o sentido literal, sem que a sublimidade da sua doutrina sofra qualquer dano. Escritas depois de sua morte, pois que nenhum dos Evangelhos foi redigido enquanto ele vivia, lícito é acreditar-se que, em casos como este, o fundo do seu pensamento não foi bem expresso, ou, o que não é menos provável, o sentido primitivo, passando de uma língua para outra, há de ter experimentado alguma alteração. Basta que um erro se haja cometido uma vez, para que os copiadores o tenham repetido, como se dá freqüentemente com relação aos fatos históricos.

O termo odiar, nesta frase de S. Lucas: Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, está compreendido nessa hipótese. A ninguém acudirá atribuí-la a Jesus. Será então supérfluo discuti-la e, ainda menos, tentar justificá-la. Importaria, primeiro, saber se ele a pronunciou e, em caso afirmativo, se, na língua em que se exprimia, a palavra em questão tinha o mesmo valor que na nossa. Nesta passagem de S. João: “Aquele que odeia sua vida, neste mundo, a conserva para a vida eterna”, é indubitável que ela não exprime a idéia que lhe atribuímos.

A língua hebraica não era rica e continha muitas palavras com várias significações. Tal, por exemplo, a que no Gênese, designa as fases da criação: servia, simultaneamente, para exprimir um período qualquer de tempo e a revolução diurna. Daí, mais tarde, a sua tradução pelo termo dia e a crença de que o mundo foi obra de seis vezes vinte e quatro horas. Tal, também, a palavra com que se designava um camelo e um cabo, uma vez que os cabos eram feitos de pêlos de camelo. Daí o haverem-na traduzido pelo termo camelo, na alegoria do buraco de uma agulha.
Cumpre, ao demais, se atenda aos costumes e ao caráter dos povos, pelo muito que influem sobre o gênio particular de seus idiomas. Sem esse conhecimento, escapa amiúde o sentido verdadeiro de certas palavras. De uma língua para outra, o mesmo termo se reveste de maior ou menor energia.

Pode, numa, envolver injúria ou blasfêmia, e carecer de importância noutra, conforme a idéia que suscite. Na mesma língua, algumas palavras perdem seu valor com o correr dos séculos. Por isso é que uma tradução rigorosamente literal nem sempre exprime perfeitamente o pensamento e que, para manter a exatidão, se tem às vezes de empregar, não termos correspondentes, mas outros equivalentes, ou perífrases.

Estas notas encontram aplicação especial na interpretação das Santas Escrituras e, em particular, dos Evangelhos. Se se não tiver em conta o meio em que Jesus vivia, fica-se exposto a equívocos sobre o valor de certas expressões e de certos fatos, em conseqüência do hábito em que se está de assimilar os outros a si próprio. Em todo caso, cumpre despojar o termo odiar da sua acepção moderna, como contrária ao espírito do ensino de Jesus.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, itens 1 a 3.)

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O PESO DA LUTA

Muitas vezes, te sentes fraquejar sob o peso da luta. 


Dificuldades que se avolumam. 


Problemas que, há muito tempo, se arrastam.


Pressões que vens suportando em silêncio.


Trabalho estafante sem pausa.


Responsabilidades que assumiste perante a família.


Cobranças excessivas daqueles que te cercam.


Seja, porém, qual for o teu grau de desgaste físico e emocional, nem sequer cogites de deserção ao dever.


Ainda que tenhas que reduzir as tuas atividades, a fim de que consigas respirar um pouco mais aliviado, não te rendas ao desânimo.


Não te esqueças de que se, não raro, é o corpo que carrega o espírito, sempre chega o momento em que o espírito deve carregar o corpo.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Ajuda-te e o Céu te Ajudará”)