terça-feira, 14 de abril de 2020

CURAS ESPIRITUAIS


(...)

— Irmã Carolina, por que a cura espiritual muitas vezes não alcança todos aqueles que a buscam?

— Cada caso tem sua peculiaridade. Um médium com Jesus jamais afastará o doente de um tratamento com a Medicina tradicional. A cura espiritual só se torna possível quando o paciente tem merecimento. Os espíritos, muitas vezes, não podem atuar na matéria, e não nos esqueçamos de que o corpo carnal pertence ao mundo físico.
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Livro: Dois Mundos Tão Meus
Irene Pacheco Machado, pelo Espírito Luiz Sérgio




MENSAGEM DO ESE:

Odiar os pais

Como nas suas pegadas caminhasse grande massa de povo, Jesus, voltando-se, disse-lhes: — Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. — E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não pode ser meu discípulo. — Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo. (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 25 a 27 e 33.)

Aquele que ama a seu pai ou a sua mãe, mais do que a mim, de mim não é digno; aquele que ama a seu filho ou a sua filha, mais do que a mim, de mim não é digno. (S. MATEUS, cap. X, v. 37.)

Certas palavras, aliás muito raras, atribuídas ao Cristo, fazem tão singular contraste com o seu modo habitual de falar que, instintivamente, se lhes repele o sentido literal, sem que a sublimidade da sua doutrina sofra qualquer dano. Escritas depois de sua morte, pois que nenhum dos Evangelhos foi redigido enquanto ele vivia, lícito é acreditar-se que, em casos como este, o fundo do seu pensamento não foi bem expresso, ou, o que não é menos provável, o sentido primitivo, passando de uma língua para outra, há de ter experimentado alguma alteração. Basta que um erro se haja cometido uma vez, para que os copiadores o tenham repetido, como se dá freqüentemente com relação aos fatos históricos.

O termo odiar, nesta frase de S. Lucas: Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, está compreendido nessa hipótese. A ninguém acudirá atribuí-la a Jesus. Será então supérfluo discuti-la e, ainda menos, tentar justificá-la. Importaria, primeiro, saber se ele a pronunciou e, em caso afirmativo, se, na língua em que se exprimia, a palavra em questão tinha o mesmo valor que na nossa. Nesta passagem de S. João: “Aquele que odeia sua vida, neste mundo, a conserva para a vida eterna”, é indubitável que ela não exprime a idéia que lhe atribuímos.

A língua hebraica não era rica e continha muitas palavras com várias significações. Tal, por exemplo, a que no Gênese, designa as fases da criação: servia, simultaneamente, para exprimir um período qualquer de tempo e a revolução diurna. Daí, mais tarde, a sua tradução pelo termo dia e a crença de que o mundo foi obra de seis vezes vinte e quatro horas. Tal, também, a palavra com que se designava um camelo e um cabo, uma vez que os cabos eram feitos de pêlos de camelo. Daí o haverem-na traduzido pelo termo camelo, na alegoria do buraco de uma agulha.
Cumpre, ao demais, se atenda aos costumes e ao caráter dos povos, pelo muito que influem sobre o gênio particular de seus idiomas. Sem esse conhecimento, escapa amiúde o sentido verdadeiro de certas palavras. De uma língua para outra, o mesmo termo se reveste de maior ou menor energia.

Pode, numa, envolver injúria ou blasfêmia, e carecer de importância noutra, conforme a idéia que suscite. Na mesma língua, algumas palavras perdem seu valor com o correr dos séculos. Por isso é que uma tradução rigorosamente literal nem sempre exprime perfeitamente o pensamento e que, para manter a exatidão, se tem às vezes de empregar, não termos correspondentes, mas outros equivalentes, ou perífrases.

Estas notas encontram aplicação especial na interpretação das Santas Escrituras e, em particular, dos Evangelhos. Se se não tiver em conta o meio em que Jesus vivia, fica-se exposto a equívocos sobre o valor de certas expressões e de certos fatos, em conseqüência do hábito em que se está de assimilar os outros a si próprio. Em todo caso, cumpre despojar o termo odiar da sua acepção moderna, como contrária ao espírito do ensino de Jesus.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, itens 1 a 3.)

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O PESO DA LUTA

Muitas vezes, te sentes fraquejar sob o peso da luta. 


Dificuldades que se avolumam. 


Problemas que, há muito tempo, se arrastam.


Pressões que vens suportando em silêncio.


Trabalho estafante sem pausa.


Responsabilidades que assumiste perante a família.


Cobranças excessivas daqueles que te cercam.


Seja, porém, qual for o teu grau de desgaste físico e emocional, nem sequer cogites de deserção ao dever.


Ainda que tenhas que reduzir as tuas atividades, a fim de que consigas respirar um pouco mais aliviado, não te rendas ao desânimo.


Não te esqueças de que se, não raro, é o corpo que carrega o espírito, sempre chega o momento em que o espírito deve carregar o corpo.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Ajuda-te e o Céu te Ajudará”)

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