Quando assumas resoluções superiores e te poupes a loucura do desequilíbrio, serás visitado por pessoas que te buscarão convencer de que estás equivocado.
Insiste nos teus propósitos sadios e não lhes dês ouvidos.
Ao tombares, são poucas as mãos que tentarão erguer-te.
Nunca falta quem empurre, mais, o caído no fosso do desespero.
Infelizmente, são ainda escassos os indivíduos que estão dispostos a ajudar desinteressadamente, enquanto se multiplica o número daqueles que se comprazem infelicitando.
Segue adiante no Bem e o Bem te fará um grande bem.
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FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 154.
MENSAGEM DO ESE:
A ingratidão dos filhos e os laços de família (III)
Deus não dá prova superior às forças daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas. Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade. Com efeito, quantos há que, em vez de resistirem aos maus pendores, se comprazem neles. A esses ficam reservados o pranto e os gemidos em existências posteriores. Admirai, no entanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. É um momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir murmurando, se não quiser perder o fruto de tais provas e ter de recomeçar. Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus o ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim de vos deferir o prêmio da vitória. Então, saindo do turbilhão do mundo terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis aí aclamados como o soldado que sai triunfante da refrega.
De todas as provas, as mais duras são as que afetam o coração. Um, que suporta com coragem a miséria e as privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, pungido da ingratidão dos seus. Oh! que pungente angústia essa! Mas, em tais circunstâncias, que mais pode, eficazmente, restabelecer a coragem moral, do que o conhecimento das causas do mal e a certeza de que, se bem haja prolongados despedaçamentos dalma, não há desesperos eternos, porque não é possível seja da vontade de Deus que a sua criatura sofra indefinidamente? Que de mais reconfortante, de mais animador do que a idéia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal? Para isso, porém, preciso se faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma existência; que se eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a justiça infinita de Deus se vos patenteia, e esperais com paciência, porque explicável se vos torna o que na Terra vos parecia verdadeiras monstruosidades. As feridas que aí se vos abrem, passais a considerá-las simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu aspecto real. Já não vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da matéria; vedes, sim, os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e consolidam com o depurarem-se, em vez de se quebrarem por efeito da reencarnação.
Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se gruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram. Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso. Esses Espíritos se tornam, por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para estes a prova e a tarefa a desempenhar.
Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros.
— Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
— Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 9.)
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Inútil Expectativa
Reclamas que, por mais te esforces, ainda não encontraste o teu caminho na vida.
Alegas insatisfação profissional e conflitos de natureza afetiva.
Mencionas a incompreensão dos familiares e a ingratidão dos amigos dos quais te aproximaste.
Queixas-te de constante assédio espiritual e das incertezas que te povoam o mundo íntimo.
Comparas-te a pessoas de teu relacionamento e sofres, por te considerares em desvantagem nas conquistas que efetuaram.
— Afinal, indagas amargurado, o que me acontece?
Talvez estejas almejando chegar aonde os outros chegaram, sem despenderes o esforço que despenderam.
Não? Então, quem sabe, o teu grau de exigência extrapole a tua condição de atendê-lo, na inútil expectativa de colher o que não plantaste.
Oportunidades surgem, sempre iguais para todos, o tempo todo; a questão é que uns as aproveitam e outros não.
Não estarias, acaso, na tentativa de burlar as Leis equânimes da existência, procurando auferir o lucro do investimento que não realizaste?
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Deus te abençoe”)
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