Filhos, não tenhais medo da vida, nas provas e surpresas do caminho; não tenhais receio do amanhã, que somente a Deus pertence.
Vivei com alegria e destemor, submissos à Vontade Divina em qualquer circunstância.
Combatei os vossos erros, todavia compreendei a necessidade de aprender a lição nos reveses a que ninguém se furta.
Colhei, resignadamente, na gleba que plantastes, sem reclamar dos espinhos que vos dilaceram as mãos que não souberam separar as urzes do bom grão.
Que a revolta silenciosa não vos amargure a existência, determinando as vossas mais veladas atitudes.
Não vos canseis de ser generosos, tolerantes e compassivos.
Amai sem esperar serdes amados.
Cumpri com as vossas obrigações pelo pão de cada dia, recordando-vos de que o Senhor alimenta os pássaros e veste os lírios do campo...
Não leveis a vida de forma leviana e inconsequente, sem atinar que as sombras que rondam os passos alheios também espreitam os vossos.
A dor que nos tira a tranquilidade é a mesma que nos possibilita tomar consciência de nossas fragilidades.
Se, de quando em quando, o sofrimento não visitasse o homem, é possível que ele jamais se interessasse pela transcendência da Vida.
Não vos permitais, pois, concessões de qualquer natureza, na satisfação dos próprios desejos.
Se a ascensão do espírito é infinita, a queda a que voluntariamente se arroja não conhece limites... Sempre haverá como descer a mais fundo, escuro e indevassável abismo de dor.
Filhos, vivei somente com a intenção de fazer o Bem, e em tudo vereis a manifestação da Sábia Providência.
Não tenhais medo e não vos enclausureis na inércia como quem retrocede e se oculta, com o pensamento de que a Vida não o encontrará, mais cedo ou mais tarde, para arrancá-lo ao comodismo e trazê-lo de volta à realidade.
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Bezerra de Menezes
Vivei com alegria e destemor, submissos à Vontade Divina em qualquer circunstância.
Combatei os vossos erros, todavia compreendei a necessidade de aprender a lição nos reveses a que ninguém se furta.
Colhei, resignadamente, na gleba que plantastes, sem reclamar dos espinhos que vos dilaceram as mãos que não souberam separar as urzes do bom grão.
Que a revolta silenciosa não vos amargure a existência, determinando as vossas mais veladas atitudes.
Não vos canseis de ser generosos, tolerantes e compassivos.
Amai sem esperar serdes amados.
Cumpri com as vossas obrigações pelo pão de cada dia, recordando-vos de que o Senhor alimenta os pássaros e veste os lírios do campo...
Não leveis a vida de forma leviana e inconsequente, sem atinar que as sombras que rondam os passos alheios também espreitam os vossos.
A dor que nos tira a tranquilidade é a mesma que nos possibilita tomar consciência de nossas fragilidades.
Se, de quando em quando, o sofrimento não visitasse o homem, é possível que ele jamais se interessasse pela transcendência da Vida.
Não vos permitais, pois, concessões de qualquer natureza, na satisfação dos próprios desejos.
Se a ascensão do espírito é infinita, a queda a que voluntariamente se arroja não conhece limites... Sempre haverá como descer a mais fundo, escuro e indevassável abismo de dor.
Filhos, vivei somente com a intenção de fazer o Bem, e em tudo vereis a manifestação da Sábia Providência.
Não tenhais medo e não vos enclausureis na inércia como quem retrocede e se oculta, com o pensamento de que a Vida não o encontrará, mais cedo ou mais tarde, para arrancá-lo ao comodismo e trazê-lo de volta à realidade.
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Bezerra de Menezes
Carlos A. Bacelli
Obra: A coragem da fé
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