Espelho vivo do nosso pretérito, a família convida ao dever que não pode ser adiado.
Caldeira de refinamento do óleo bruto do espírito dilui, em temperatura elevada de tensão irresistível, as paixões rudes fixadas nas peças sensíveis da máquina psíquica.
Cruzam no lar verdugos que o tempo despertará em reencontros inevitáveis e amores angelicais em esfera de compaixão socorrista, atendendo às engrenagens da evolução.
Cada rebento carnal carrega vínculos do pretérito em relação aos núcleos donde procede.
Cada conjugação de esforço na união matrimonial repete experiências em que se foi infeliz anteriormente.
Por isso, matrimônio e divórcio são termos difíceis de ser conciliáveis.
O companheiro cruel deixado à margem no insucesso conjugal, ressurgirá depois em complexo mecanismo, para a compreensão que se adia.
O filho rebelado ou o genitor irascível de quem se foge, reaparecerá mais além, mais infeliz, mais exigente.
Família — escola.
Sociedade — academia.
Entre os que estão jugulados pelo sangue e pelo dever você aprende a lição inicial da sublimação.
Acenda a luz da bondade em casa e deixe-a brilhar nas sombras da família-provação onde você se encontra, cultivando de agora a libertação que anseia, através do auxílio que oferece aos que estão escravizados pelos muitos débitos a você.
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Esp. : Marco Prisco
Esp. : Marco Prisco
Médium : Divaldo Pereira Franco
Livro : Ementário Espírita – Pág. 13
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