sábado, 25 de novembro de 2017

Falta de afinidade


" Deus permite estas encarnações de espíritos desagradáveis ou estranhos em famílias, para o duplo propósito de servir como evidência para alguns e um meio de progresso para os outros."-
" O Evangelho Segundo o Espiritismo " - Capítulo IV, item 19.


O homem é o melhor instrumento para aperfeiçoar o próprio homem; a convivência familiar é o cadinho sufocante em que as almas retemperam...

Ninguém evolui sem a presença daqueles que exigem esforços de auto-Aperfeiçoamento.

Neste sentido, além de renascer com quem ele se comprometeu em existências anteriores, o homem é chamado para compartilhar o ninho doméstico com espíritos que são estrangeiros para a forma de ser, mas algo que pode acrescentar a ele.

A Lei é a solidariedade - quem tem mais necessidade para quem tem menos, e quem anda é responsável por aquele que fica parado...

Se, em um bom synonym, existe no mundo uma coexistência de resgate, onde os credores e devedores estão envolvidos na necessária adaptação das contas, há também o que pode ser chamado de coexistência de progresso, em que, através de um intercâmbio indispensável de experiências , os espíritos avançam em bloco, para que não se distância longe do outro.

Não há erros na parte da lei que agrupa os espíritos nas linhas da reencarnação. Se a afinidade posterior atrai os espíritos para uma coexistência feliz, a falta de afinidade entre eles também os obriga a uma aproximação, para que as obrigações doente do passado sejam transformadas em laços de verdadeira simpatia.

Laços carinhoso não vêm ao acaso... presos pela paixão que, em primeiro lugar, esconde a sua própria realidade do outro, o casal, que por esta altura já terá filhos consideráveis, são obrigados a juntar-se a níveis mais profundos.
 - Sim.

As flores fugaz do sonho vão dar lugar aos espinhos da realidade, no jardim das emoções! - Sim.

No entanto, permitindo que a temporada de outono se estenda na relação afetiva com dois, vai adiar a chegada da primavera indefinidamente! 
- Sim.
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Irmão José  
Carlos Baccelli
MENSAGEM DO ESE:
 Há muitas moradas na casa de meu pai

Não se turbe o vosso coração. — Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. — Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)

A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.

Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível. Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas.



(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 1 e 2.)

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