quarta-feira, 2 de maio de 2018

NÃO CONGESTIONE SUA VIDA


Não fique tão estressado por causa do trânsito.

Sua irritação ao volante não fará com que melhore o fluxo de veículos, tampouco deixará os outros motoristas mais simpáticos a você.

Por conta de bagatelas, muitos expiam no cárcere ou num leito de dor a paciência que não souberam cultivar na direção de um simples veículo.

A tolerância ao volante pouparia muitas vidas.

Se você passa um bom pedaço do seu dia no interior de um veículo qualquer, o melhor a fazer é não estragar esses momentos com o seu azedume ou impaciência, pois do contrário as horas se farão mais demoradas e os caminhos mais longos.

Parado no trânsito caótico, leia uma rápida mensagem de otimismo, reflexione sobre uma história edificante, escute uma música agradável, repare na paisagem tentando descobrir algo de positivo no furacão das ocorrências.

Assim agindo, você chegará mais sereno aonde a vida o requisita, apto a realizar suas tarefas com o equilíbrio desejado e sem deixar nenhuma bomba para explodir no caminho dos outros.

Nem sempre os que morrem em acidentes de trânsito são vítimas do destino. É possível afirmar que muitos foram vítimas da própria imprudência.

Se você se irar por causa dos problemas no trânsito, não se esqueça de que seus pensamentos se unirão aos demais pensamentos irados que se acham ligados à situação, provocando um forte congestionamento de energias negativas em seu campo mental, a desencadear, por exemplo fortes dores de cabeça, alterações da pressão arterial, outros problemas mais sérios. Será que vale a pena estragar a saúde por causa de uma simples fechada?

Ao avistar caída alguma vítima de acidente, e nada lhe sendo possível fazer, feche os olhos da curiosidade dirija seu olhar a Deus pedindo que o melhor se faça naquele instante.

Não se esqueça de que toda descarga de raiva ou irritação afetará as avenidas do seu coração, provocando caos no trânsito da sua vida.
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JOSÉ CARLOS DE LUCCA



 










 
MENSAGEM DO ESE:
Da prece pelos mortos e pelos Espíritos sofredores

Os Espíritos sofredores reclamam preces e estas lhes são proveitosas, porque, verificando que há quem neles pense, menos abandonados se sentem, menos infelizes. Entretanto, a prece tem sobre eles ação mais direta: reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação e, possivelmente, desvia-lhes do mal o pensamento. É nesse sentido que lhes pode não só aliviar, como abreviar os sofrimentos. (Veja-se: O Céu e o Inferno, 2ª Parte — “Exemplos”.)
Pessoas há que não admitem a prece pelos mortos, porque, segundo acreditam, a alma só tem duas alternativas: ser salva ou ser condenada às penas eternas, resultando, pois, em ambos os casos, inútil a prece. Sem discutir o valor dessa crença, admitamos, por instantes, a realidade das penas eternas e irremissíveis e que as nossas preces sejam impotentes para lhes pôr termo. Perguntamos se, nessa hipótese, será lógico, será caridoso, será cristão recusar a prece pelos réprobos? Tais preces, por mais impotentes que fossem para os liberar, não lhes seriam uma demonstração de piedade capaz de abrandar-lhes os sofrimentos? Na Terra, quando um homem é condenado a galés perpétuas, quando mesmo não haja a mínima esperança de obter-se para ele perdão, será defeso a uma pessoa caridosa ir carregar-lhe os grilhões, para aliviá-lo do peso destes? Em sendo alguém atacado de mal incurável, dever-se-á, por não haver para o doente esperança nenhuma de cura, abandoná-lo, sem lhe proporcionar qualquer alivio? Lembrai-vos de que, entre os réprobos, pode achar-se uma pessoa que vos foi cara, um amigo, talvez um pai, uma mãe, ou um filho, e dizei se, não havendo, segundo credes, possibilidade de ser perdoado esse ente, lhe recusaríeis um copo d’água para mitigar-lhe a sede? um bálsamo que lhe seque as chagas? Não faríeis por ele o que faríeis por um galé? Não lhe daríeis uma prova de amor, uma consolação? Não, isso cristão não seria. Uma crença que petrifica o coração é incompatível com a crença em um Deus que põe na primeira categoria dos deveres o amor ao próximo.
A não eternidade das penas não implica a negação de uma penalidade temporária, dado não ser possível que Deus, em sua justiça, confunda o bem e o mal. Ora, negar, neste caso, a eficácia da prece, fora negar a eficácia da consolação, dos encorajamentos, dos bons conselhos; fora negar a força que haurimos da assistência moral dos que nos querem bem.
Outros se fundam numa razão mais especiosa: a imutabilidade dos decretos divinos. Deus, dizem esses, não pode mudar as suas decisões a pedido das criaturas; a não ser assim, careceria de estabilidade o mundo. O homem, pois, nada tem de pedir a Deus, só lhe cabendo submeter-se e adorá-lo.



(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 18 a 20.)



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