Que há sofrimentos, em toda parte do mundo, não há negar. Reflitamos, porém, nos sofrimentos criados por nós mesmos.
Aquele da solidão em que nos ilhamos, através de falsos conceitos, é um deles. E dos maiores.
Constrangedoras cercas mentais em que nos gradeamos, desertando da vida comum. Barreiras as mais diferentes.
Há os que se admitem demasiadamente envelhecidos na experiência física e se emparedam contra toda a espécie de renovação, como se a madureza não fosse o período áureo da reflexão, com as alegrias conscientizadas da vida.
Há os que vararam acidentes afetivos e entram em pessimismo sistemático, como se o amor — divina herança do Criador para todas as criaturas — devesse estar escravizado ao nível da incompreensão.
Há os que se declaram ludibriados pelo fracasso e se encasulam no desânimo, olvidando a construção da felicidade própria.
Há os que acreditam muito mais na doença que na saúde e se estiram em desalento, rendendo culto à suposta incapacidade.
Em todos os lugares, cercas de amarguras, desalento, tristeza, deserção…
Entretanto, a vida igualmente, em toda parte, oferece a todos os seus filhos uma senha de progresso: — trabalho e participação.
Se te dispões a aprender e servir, ninguém pode avaliar o tesouro das oportunidades de elevação que se te descerrará ao caminho.
Abençoa a disciplina que nos orienta o coração com diretrizes justas, mas não te prendas a limitações imaginárias que te separem da ideia de Deus e da grandeza da vida.
Quando te encontres em dúvida, quanto à libertação espiritual a que todos nos achamos destinados pelos princípios de evolução e aperfeiçoamento, olha para o Alto.
Toda a região que nomeamos por Céu não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Aquele da solidão em que nos ilhamos, através de falsos conceitos, é um deles. E dos maiores.
Constrangedoras cercas mentais em que nos gradeamos, desertando da vida comum. Barreiras as mais diferentes.
Há os que se admitem demasiadamente envelhecidos na experiência física e se emparedam contra toda a espécie de renovação, como se a madureza não fosse o período áureo da reflexão, com as alegrias conscientizadas da vida.
Há os que vararam acidentes afetivos e entram em pessimismo sistemático, como se o amor — divina herança do Criador para todas as criaturas — devesse estar escravizado ao nível da incompreensão.
Há os que se declaram ludibriados pelo fracasso e se encasulam no desânimo, olvidando a construção da felicidade própria.
Há os que acreditam muito mais na doença que na saúde e se estiram em desalento, rendendo culto à suposta incapacidade.
Em todos os lugares, cercas de amarguras, desalento, tristeza, deserção…
Entretanto, a vida igualmente, em toda parte, oferece a todos os seus filhos uma senha de progresso: — trabalho e participação.
Se te dispões a aprender e servir, ninguém pode avaliar o tesouro das oportunidades de elevação que se te descerrará ao caminho.
Abençoa a disciplina que nos orienta o coração com diretrizes justas, mas não te prendas a limitações imaginárias que te separem da ideia de Deus e da grandeza da vida.
Quando te encontres em dúvida, quanto à libertação espiritual a que todos nos achamos destinados pelos princípios de evolução e aperfeiçoamento, olha para o Alto.
Toda a região que nomeamos por Céu não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
MENSAGEM DO ESE:
A fé humana e a divina
No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Até ao presente, a fé não foi compreendida senão pelo lado religioso, porque o Cristo a exalçou como poderosa alavanca e porque o têm considerado apenas como chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo, que operou milagres materiais, mostrou, por esses milagres mesmos, o que pode o homem, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter satisfação. Também os apóstolos não operaram milagres, seguindo-lhe o exemplo? Ora, que eram esses milagres, senão efeitos naturais, cujas causas os homens de então desconheciam, mas que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis?
A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou das suas aspirações celestiais e futuras. O homem de gênio, que se lança à realização de algum grande empreendimento, triunfa, se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força. O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé, não há maus pendures que se não chegue a vencer.
O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres.
Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. Um Espírito Protetor. (Paris, 1863.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 12.)
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