segunda-feira, 10 de setembro de 2018

CRUZ INVISÍVEL



Não te esqueças de que, qual te acontece, todos os homens caminham sobre as estradas do mundo, transportando invisível cruz sobre os ombros.

Não os julgues pela aparência tranquila que se esforçam por denotar no semblante agoniado.

Nem os suponhas indenes à dor, pela máscara de alegria que afivelam à face banhada por lágrimas que escondem.

Certamente, não consegues enxergá-los sob as provas inomináveis que procuram ocultar ao teu olhar percuciente.

Tampouco és capaz de perceber as chagas que se lhes abriram no mais recôndito do ser e que, a custo, intentam disfarçar com a maquiagem superficial das conveniências.

Compreende que assim é e não deixes igualmente de compadecer-te de quem, por vezes, te pareça completamente feliz.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará")






MENSAGEM DO ESE:
A Caridade Segundo São Paulo


6 – Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade. (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).

7 – São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”.Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.

E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo. 
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

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