Muitos fazem da tolerância um feito difícil.
Tolerância é respeito pela vida, conforme ela é.
Mais do que um favor em relação ao próximo em erro, é um dever mínimo, imediato, de que não podemos prescindir para viver em paz conosco.
É estado emocional que deve incorporar-se à conduta pessoal, para formar hábito sadio.
Todas as ocorrências no mundo resultam de fatores que nos cumpre compreender e aceitar.
Aceitação não equivale a concordância, mas a dever de respeito, ditado pela consciência, ante os que pensam e agem de forma diferente.
Tolerância tem muito a ver com a paz interior, que cada um deve cultivar com afinco.
Cônscio de suas responsabilidades, o homem, mais facilmente compreende os que transitam em outras faixas de aprendizagem:
- Não inveja os que se acham acima;
- Tolera os que, abaixo, se fazem agressivos.
A tolerância gera simpatia e fomenta a paz.
Não confundamos tolerância e covardia moral.
Uma dignifica, a outra envilece.
A tolerância exalta, a covardia deprime.
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Marcelo Ribeiro
MENSAGEM DO ESE:
A melancolia
Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes.
Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou.
Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra.
— François de Genève. (Bordéus.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 25.)
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