Há, sim, muitos companheiros errados.
Ninguém nega.
*
Esse, que te protegia a confiança, desabou, à maneira de tronco pesado, sobre a plantação, ainda frágil, de tua fé.
*
O outro, que te parecia invulnerável no desassombro, acovardou-se e fugiu.
*
Conheceste os que pregavam generosidade, agarrando-se à avareza, e notaste os que falavam em virtude, a tombarem no vício.
*
Situavas a fonte do consolo em vários amigos, que acabaram no desespero e recolhias orientações de outros tantos, que se afundaram na corrente das sombras, quais barcos a matroca.
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Esse, que te protegia a confiança, desabou, à maneira de tronco pesado, sobre a plantação, ainda frágil, de tua fé.
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O outro, que te parecia invulnerável no desassombro, acovardou-se e fugiu.
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Conheceste os que pregavam generosidade, agarrando-se à avareza, e notaste os que falavam em virtude, a tombarem no vício.
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Situavas a fonte do consolo em vários amigos, que acabaram no desespero e recolhias orientações de outros tantos, que se afundaram na corrente das sombras, quais barcos a matroca.
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Em muitos casos, trocaste entusiasmo por desalento e admiração por repugnância.
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Diante de semelhantes problemas, é natural te sintas entre a mágoa e a revolta.
*
No entanto, entra no santuário de ti mesmo
procurando compreender a nossa obrigação de auxiliar e servir, e reflete nas exigências de evolução.
*
Coloca-te no lugar da criatura em dificuldade e enumera quantas vezes tens sido providencialmente auxiliado, para não caíres em tentação.
*
Medita nas horas em que os pensamentos infelizes te dominam a alma;
nos momentos em que tropeças e cais;
nas ocasiões em que te enganas e sofres;
nos instantes em que lastimas as faltas que não desejarias cometer;
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Diante de semelhantes problemas, é natural te sintas entre a mágoa e a revolta.
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No entanto, entra no santuário de ti mesmo
procurando compreender a nossa obrigação de auxiliar e servir, e reflete nas exigências de evolução.
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Coloca-te no lugar da criatura em dificuldade e enumera quantas vezes tens sido providencialmente auxiliado, para não caíres em tentação.
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Medita nas horas em que os pensamentos infelizes te dominam a alma;
nos momentos em que tropeças e cais;
nas ocasiões em que te enganas e sofres;
nos instantes em que lastimas as faltas que não desejarias cometer;
e se te sentes longe da possibilidade de errar e integralmente livre de toda culpa, poderás, então, ouvir, de novo, a lição de Jesus e atirar a primeira pedra.
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Emmanuel
Chico Xavier
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MENSAGEM DO ESE:
Há muitas moradas na casa de meu pai
Não se turbe o vosso coração. — Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. — Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)
A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha.
Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível. Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 1 e 2.)
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