quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Simplifica


Se desejas a bênção da paz, simplifica a própria vida para que a tranquilidade te favoreça.

Muitos recorrem ao auxílio dos outros, esquecendo a necessidade do auxílio a si mesmos.

Encarceram-se no cipoal das preocupações sem proveito, adquirindo compromissos que lhes prejudicam a senda e acabam suplicando o socorro da caridade, quando, mais avisados, poderiam entesourar amplos recursos para a assistência generosa aos mais desfavorecidos do mundo, empregando o talento das horas nas mais ricas sementeiras de simpatia.

É que se extraviam nas ambições desregradas, buscando para si próprios os grilhões de angústia ou afixando aos ombros frágeis pesados fardos, difíceis de suportar.

Não se contentam em viver com segurança o dia que o Senhor lhes concede.

Preferem sofrer por antecipação as tempestades morais do amanhã remoto que, talvez, jamais sobrevenham.

Não se conformam com o pão abençoado de hoje.

Reclamam celeiro farto para longos anos, à frente da luta que lhes é própria, ignorando se a morte lhes espreita os passos na vizinhança.

Não se alegram com o agasalho valioso de agora.

Exigem guarda-roupa repleto e variado de que provavelmente não mais se utilizarão, enquanto companheiros da marcha humana exibem a pele desnuda e fria.

Não se resignam a possuir o dinheiro prestimoso que lhes soluciona os problemas da hora em curso.

Suspiram pela caderneta de banco, dominadora e invejável, que lhes marque o nome com a melhor expressão financeira, não obstante a penúria que, [muitas vezes,] magoa implacável, o lar alheio.

Aprende a viver o minuto que Deus te empresta no corpo físico, amealhando a luz do conhecimento nobre e fazendo aos outros o bem que possas.

Auxilia, perdoa, trabalha, ama e serve, gastando sensatamente os recursos que o Céu te situou no caminho e nas mãos, como quem sabe que a Contabilidade Divina a todos nos procura no grave instante do acerto justo.

E, simplificando as próprias experiências, reconhecer-te-ás mais leve e mais feliz, habilitando-te, por fim, à libertação espiritual que, infalivelmente, convocar-te-á, hoje ou amanhã, para o regresso à Vida Maior.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Mentores e seareiros
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08 de setembro

Permita-Me trabalhar em você e através de você.

Deixe Minha luz e Meu amor fluírem em você e através de você para o mundo que o cerca.

Perceba que era assim no começo, quando caminhávamos juntos, e que você agora completou todo o círculo e voltou para Mim, tornando-se um coMigo, o Bem-Amado.

Não fique sonhando com isso.

Nem desejando que seja assim; simplesmente saiba que é assim agora e que não existe mais separação.

Você não precisa mais vagar pelo desconhecido, se sentindo perdido e solitário, sem saber que direção tomar.

Acredite que cada passo seu é guiado e dirigido por Mim, e que você jamais se perderá outra vez se você se mantiver cada vez mais consciente de Mim e da Minha divina presença.

Portanto, dê graças eternas e deixe seu coração ficar tão cheio de alegria e gratidão que você as expressará em todos os momentos, e cada respiração Me dirá "Eu lhe agradeço, Bem-Amado".

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Piedade filial (II)

Alguns pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os filhos o que deviam ser; mas, a Deus é que compete puni-los e não a seus filhos. Não compete a estes censurá-los, porque talvez hajam merecido que aqueles fossem quais se mostram. Se a lei da caridade manda se pague o mal com o bem, se seja indulgente para as imperfeições de outrem, se não diga mal do próximo, se lhe esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os inimigos, quão maiores não hão de ser essas obrigações, em se tratando de filhos para com os pais! Devem, pois, os filhos tomar como regra de conduta para com seus pais todos os preceitos de Jesus concernentes ao próximo e ter presente que todo procedimento censurável, com relação aos estranhos, ainda mais censurável se torna relativamente aos pais; e que o que talvez não passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser considerado um crime, no segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta a ingratidão.

Deus disse: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.” Por que promete ele como recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “que Deus vos dará” , as quais, suprimidas na moderna fórmula do Decálogo, lhe alteram o sentido. Para compreendermos aqueles dizeres, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida futura, não lhes indo a visão além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser impressionados mais pelo que viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus então numa linguagem que lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse a crianças, põe-lhes em perspectiva o que os pode satisfazer.

Achavam-se eles ainda no deserto; a terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão, objetivo das suas aspirações. Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes diz que viverão nela longo tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se observarem seus mandamentos.

Mas, ao verificar-se o advento de Jesus, já eles tinham mais desenvolvidas suas idéias. Chegada a ocasião de receberem alimentação menos grosseira, o mesmo Jesus os inicia na vida espiritual, dizendo: “Meu reino não é deste mundo; lá, e não na Terra, é que recebereis a recompensa das vossas boas obras.” A estas palavras, a Terra Prometida deixa de ser material, transformando-se numa pátria celeste.

Por isso, quando os chama à observância daquele mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, já não é a Terra que lhes promete e sim o céu. (Caps. II e III.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, itens 3 e 4.)
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OSTENTAÇÃO


Alarde é ramificação do orgulho, que nos leva à vaidade perigosa.

Aparato é roupa falsa, consigo o amor-próprio.

Arrogância usa todos os meios falsos para dizer o que não é.

Esplendor tem um preço e, quando é verdadeiro, não gosta de mostrar-se; ilumina por si mesmo.

Pompa é requinte exterior, que estraga a economia da coletividade.

Prova de saber é para o pseudo-sábio; o verdadeiro mestre sabe que ainda nada entende da vida que o circunda.

Ruído em demasia somente anuncia uma coisa com bastante nitidez: ignorância.

Apregoar os valores alheios, porque os teus, se os tens, é tarefa de outros anunciá-los, caso queiram.

Mostrar, todo vaidoso gosta de fazê-lo, sendo sempre o que não é; não suporta calar-se, sem anunciar o que pensa fazer.

Autovalorização é cegueira crônica, se comparada aos valores dos outros; aquilo que anunciamos de nós mesmos existe nas outras pessoas que, por vezes, estão em silêncio há muito tempo.

O gazofilácio da tua vaidade não deve ser tocado, para não desmereceres algumas das tuas virtudes. Esquece o eu, e lembra-te do nós, que é a única realidade, e estarás praticando o segundo mandamento anunciado por Cristo.

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João Nunes Maia, pelo Espírito Loester
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Saibamos confiar


“Não andeis, pois, inquietos.” – Jesus. (Mateus, 6:31.)

Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.

O Mestre, que preconizou a oração e a vigilância, não aconselharia a despreocupação do discípulo ante o acervo do serviço a fazer.

Pede apenas combate ao pessimismo crônico.

Claro que nos achamos a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.

Ainda nos defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos.

Urge, porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.

Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.

Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o Sol fulgura no zênite.

Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.

Marcham atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.

Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento à cor negra para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dEle abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios…

Em razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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