sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

DIVÓRCIO: Espiritismo orienta sobre o divórcio


Veja no programa Novos Rumos de hoje os comentários das comunicadoras, Ercilia Zilli e Jussara Dantas falando sobre separação conjugal e recomeço de uma nova jornada. Espiritismo orienta sobre o divórcio. Como entender o amor entre duas pessoas adultas e construindo bases emocionais capazes de respeitar as diferenças? Como lidar com o final de um relacionamento conjugal? Acompanhe.



Leitura complementar

Divórcio na visão espírita

A separação conjugal é um dos processos mais dolorosos a que estamos sujeitos na Terra. Quando o casal tem filhos então, a dor toma proporções gigantescas. Sentimento de fracasso, vazio e culpa são algumas das sensações que transitam pelo coração daqueles que se propõem a separar as “escovas de dentes.”

Sofrem todos: filhos e cônjuges, familiares e amigos. A família é, pois, reestruturada completamente a partir da ausência de um dos cônjuges. Dúvidas que surgem, temores, receios.

Como educar os filhos de agora em diante? Mudará nossa relação? E os amigos em comum, será que ainda teremos contato?
Enfim, é uma nova vida, um recomeço…

Diria que um recomeço mais complicado também sob o aspecto financeiro, porquanto as despesas multiplicam-se em velocidade vertiginosa. No entanto, prosseguir é preciso.

Por isso mesmo o ideal é o entendimento de marido e esposa, a compreensão, o apoio mútuo. A união de homem e mulher visa, naturalmente, a evolução daqueles espíritos ligados pelos laços do matrimônio. A reconciliação deve ser feita sempre que possível, a separação deve se dar apenas em casos extremos.

Todavia, pela falta de entendimento dos objetivos da existência humana e, principalmente, a dureza de nossos corações, conforme acentua Jesus, os casos de casamentos que chegam ao nível do insustentável, gerando agressões físicas e verbais ainda existem. Nessas circunstâncias a separação do casal é inevitável. Melhor a separação do que cultivar as feridas abertas constantemente pela imaturidade humana que transforma o lar em ringue.
Allan Kardec também analisou o divórcio. Em O evangelho segundo o Espiritismo, diz o codificador:

O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina.

Rádio Boa Nova



03 de fevereiro

Sua vida se toma mais rica e abençoada à medida que você segue Meus ensinamentos e obedece Minhas leis.

Desobedeça essas leis e, mais cedo ou mais tarde, você começará a escorregar morro abaixo até descobrir onde errou e corrigir esses erros.

Você irá então aprender que deve ordenar as suas prioridades, se afastando do mau caminho e se aproximando de Mim e do Meu reino.

Não é fácil atingir o fundo do poço e descobrir que não há motivação na sua vida.

No entanto, isso terá que acontecer.

Coloque então seu pé no primeiro degrau da escada e comece a subir, não se importando com as dificuldades que possam surgir.

À medida que você for subindo, gradualmente se libertando do desânimo no qual estava imerso, sua vida começará a mudar e você encontrará sua real finalidade na vida.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Bem e mal sofrer

Quando o Cristo disse: “Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence”, não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta.

Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.

O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma.

Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: “Fui o mais forte.”

Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso.

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— Lacordaire. (Havre, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 18.)
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DIANTE DA TRANSITORIEDADE


Diante da transitoriedade das coisas, ensina-nos, Senhor, a valorizar os bens do espírito.

Que não nos apeguemos com tanta veemência ao que passa e há de sempre passar...

Que não nos detenhamos na forma de tudo que perece para se renovar...

O Tempo é a sábia expressão de Tua vontade.

Sabemos que, a cada minuto, tudo tende a ser como desejas que venha a ser.

A matéria é mero instrumento da Imortalidade.

Apenas a luz que acendermos no íntimo jamais se apagará, quando se nos eclipsarem todas as ilusões.

Que Te busquemos para além das coisas que se movem e desaparecem...

És a única Verdade imutável da Vida!

Tão somente o Amor com que nos amas subsistirá, quando tudo houver sido consumido pela ação inexorável do Tempo.

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Irmão José
Carlos A. Baccelli
Obra: Preces e Orações
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O QUE É SER ESPÍRITA


Ser espírita é, em primeiro lugar, praticar os ensinamentos de Jesus e não apenas acreditar nele. O espírita deve seguir principalmente o ensinamento de Jesus que diz: “Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo a ti mesmo”. O espírita deve ter como objetivo amar a Deus e amar seu próximo, independente do que lhe ocorra.

Ser espírita não é apenas acreditar em espíritos, acreditar em mediunidade, acreditar em fenômenos inexplicados. Ser espírita é principalmente acreditar em Deus, na essência da vida, no espírito eterno e imortal que somos e procurar expressar tudo isso em sua vida prática.

Ser espírita é procurar ser melhor a cada dia. É fazer o bem sem olhar a quem. É dar sem esperar receber em troca. É entender o outro e se colocar em seu lugar.

Ser espírita é aceitar suas imperfeições; aceitar nossos defeitos; aceitar nossas limitações; aceitar que ainda temos muito o que aprender. Ser espírita é, tal como disse Jesus, se fazer inocente como as crianças. É aceitar que não sabemos tudo, que não somos os donos da verdade e que não somos melhores do que ninguém.

Ser espírita é entender que nossa religião não é melhor do que qualquer outra, mas sim que qualquer religião é boa desde que faça a pessoa melhor. Não importa a religião que a pessoa segue, importa apenas ela saber aproveitar os ensinamentos religiosos para evoluir e se elevar.

Ser espírita é não tentar convencer os outros a serem espíritas ou a aceitarem seus princípios, mas sim respeitar a fé de cada e o grau de consciência que a pessoa se encontra. O verdadeiro espírita não cultiva dogmas ou verdades prontas, mas mantém sua mente e seu coração abertos, além de não idolatrar ou cultuar a personalidade de ninguém.

Ser espírita é não ficar segregando os outros; não ficar dividindo o movimento entre espíritas ortodoxos e espíritas liberais; não ficar impondo sua própria visão do que seja o Espiritismo. O espírita que fica tentando impor o que é e o que não é o Espiritismo ainda não entendeu a essência da doutrina.

Ser espírita é admitir que o Espiritismo pode ser entendido e vivenciado de diversas formas, respeitando a individualidade de cada um, sem imposições, sem censuras e sem proibições de nenhum tipo.

Ser espírita é não julgar, não rotular, não tentar encaixar o outro em padrões pessoais de certo e errado. É deixar o outro ser como quiser ser. O espírita não condena antes da hora e não fala sem conhecer.

Ser espírita é não mentir, não dissimular, não manipular e nem tentar controlar o outro de acordo com sua vontade.

Ser espírita é ter humildade, é cultivar a compreensão com todos. é responder com amor mesmo àqueles que nos fazem mal, é respeitar cada ser da criação, por menor que seja, é ser compassivo com todos, pacífico em cada ato, puro de coração e sincero em suas ações. Ser espírita é despertar a equanimidade e ser livre, totalmente livre de qualquer prisão mental e emocional.

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Autor: Hugo Lapa
FORMATAÇÃO E PESQUISA:
Milter – 02-02-2020
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Compreensão


A compreensão é a base de uma vida tranquila.

Perdoa e compreende silenciando mágoas.

Acusações e críticas não ajudam ninguém.

É possível a queda onde muitos caíram.

Revolta e desespero sempre trazem mais dor.

Ante os erros dos outros, meditemos nos nossos.

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Irmão José
Carlos A. Baccelli
Obra: Palavras da coragem
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