sexta-feira, 31 de março de 2023

Derrotismo, não!



Não se deixe derrotar em situação alguma.

A derrota depende de nós, tanto quanto a vitória.

Entretanto, a pior derrota é a de quem desanima.

Perder, nem sempre é ser derrotado.

Mas o desânimo estraga totalmente a vida.

Não desanime jamais.

Siga à frente corajosamente, porque a vitória sorri somente àqueles que não param no meio da estrada.

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Carlos Pastorino
Obra: Minutos de Sabedoria
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31 de março

Quando você está sintonizado com a vida, faz tudo no momento certo.

Tudo que você precisa fazer para se sintonizar é se recolher no silêncio para entrar em contato direto coMigo.

É por isso que os momentos de paz e quietude são tão importantes, muito mais importantes do que você imagina.

Quando um instrumento musical está desafinado, causa discórdia; o mesmo acontece com você.

Um instrumento musical deve ser mantido afinado; você também deve se manter afinado, e isso só poderá acontecer se você se aquietar.

Não pode ser conseguido se você está se agitando para lá e para cá, assim como o instrumento não pode ser afinado enquanto está sendo tocado.

É no silêncio que as notas podem ser ouvidas e reajustadas.

É no silêncio que você pode ouvir a Minha pequena voz interior e Eu posso lhe dizer o que você deve fazer.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Ação da prece. Transmissão do pensamento

A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação.

Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.

O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito.

Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.

A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.

Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz.

Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em conseqüência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 9 a 11.)
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Condição comum


“Imediatamente, o pai do menino, clamando com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.” (Marcos, 9:24.)

Aquele homem da multidão, em se aproximando de Jesus com o filho enfermo, constitui expressão representativa do espírito comum da humanidade terrestre.

Os círculos religiosos comentam excessivamente a fé em Deus, todavia, nos instantes da tempestade, são escassos os devotos que permanecem firmes na confiança.

Revelam-se as massas muito atentas aos cerimoniais do culto exterior, participam das edificações alusivas à crença, contudo, ante as dificuldades do escândalo, quase toda gente resvala no despenhadeiro das acusações recíprocas.

Se falha um missionário, verifica-se a debandada. A comunidade dos crentes pousa os olhos nos homens falíveis, cegos às finalidades ou indiferentes às instituições. Em tal movimento de insegurança espiritual, sem paradoxo, as criaturas humanas creem e descreem, confiando hoje e desfalecendo amanhã.

Somos defrontados, ainda, pelo regime de incerteza de espíritos infantis que mal começam a conceber noções de responsabilidade.

Felizes, pois, aqueles que, à maneira do pai necessitado, se acercarem do Cristo, confessando a precariedade da posição íntima. Assim, em afirmando a crença com a boca, pedirão, ao mesmo tempo, ajuda para a sua falta de fé, atestando com lágrimas a própria miserabilidade.

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EMMANUEL
Chico Xavier
Obra: Pão nosso
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Censuras


O crítico de arte vinha habitualmente ao salão do escultor para examinar-lhe os trabalhos.
Meses a fio ei-lo a inspecionar a obra de ceramista com rigorosa severidade.

Censor austero.

Observava linha por linha.

Profundo conhecedor de escolas e estilos.

Apontava deficiências.

Salientava inconveniências.

Protestava.

Reclamava.

Exigia.

Publicava suas opiniões, respeitadas e rígidas.

Certo dia, assentou a lupa para grande prato de pêssegos e passou e enumerar os defeitos das frutas, alegando que a Natureza jamais as produziria assim, com tantos senões. Sé depois de longos apontamentos técnicos ao escultor espantado, é que verificou que os pêssegos eram frutos autênticos, ali deixados por alguém para o lanche do artista...
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Cautela com as censuras que lhe saem da boca. Muitas vezes, as longas advertências que dirigimos aos outros não passam de enganos criados por nossa própria imaginação.

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Valérium
Waldo Vieira
Obra:Bem aventurados os simples
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Jesus conta contigo


Alma querida, por vezes,

No conforto que te asila,

Exclamas, de voz tranquila,

Quase sempre a perguntar:

— “Que posso fazer no mundo,

Com legítimo proveito

Se tudo parece feito

Com tanta luz a brilhar?”

E contentas-te fitando,

No esplendor a que te entrosas,

As máquinas primorosas

Na escalada de apogeus…

Sabes que tudo é progresso,

Sob vantagens em bando,

E tens razão afirmando

Que a vanguarda vem de Deus.

Mas do caminho enfeitado

Em que o cérebro procura

Os ápices da cultura

Na elevação a transpor,

Ante a força que te exalta,

Lembremos, alma querida,

Que Deus também pede à vida

Esperança, paz e amor.

Ao lado de tanto brilho,

No campo em que te renovas,

Olha a fieira das provas,

Nas mágoas em que se vão,

Os companheiros que trazem,

Sob a névoa que os invade,

A dor da necessidade

E o frio do coração.

Junto à penúria que chora,

Pensa no lar em tumulto,

Medita no pranto oculto

Dos que padecem a sós;

Procura sentir de perto

A luta que te acompanha,

Perceberás a montanha

Das grandes dores sem voz.

Raciocínio sem amor,

Pode ser, o mais profundo

Desequilíbrio no mundo

Em trágico frenesi…

Alma boa, não perguntes,

Confia, trabalha e ama,

Eis que a Terra te conclama:

O Cristo espera por ti.

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Maria Dolores
Chico Xavier
Momentos de ouro
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