terça-feira, 4 de julho de 2023

Pais e filhos em conflito


 Pais e filhos em conflito. 

É possível contes com eles na equipe familiar.  

Sofres por vê-los em contradição com as tuas ideias ou enlaçando experiências inquietantes e negativas. 

Entretanto, é imperioso te ilumines de paz e compreensão, a fim de entende-los. 

Dá-lhes a palavra emoldurada de paciência e de amor, para que a tua voz se faça ouvida, e abençoa-os ainda mesmo quando te não aceitem o modo de pensar ou de ser.

 Quase sempre, na Terra, os sentimentos que nos agridem, naqueles que se nos associam à existência física, são a colheita das plantações de ordem moral que levamos a efeito nas leiras afetivas do pretérito, a nos pedirem reajuste e renovação. 

 E as chamadas complicações edipianas outra cousa não representam senão os laços obscuros que entretecemos, ao enlear almas queridas no nosso carro sentimental — laços esses que passam a reclamar-nos o preciso desfazimento, para que a mútua libertação nos felicite.

 O filho excessivamente vinculado ao coração materno, com manifesta dificuldade para ser ele próprio, na maioria das ocasiões é aquele mesmo companheiro que a genitora jungiu à própria senda, em épocas recuadas, a suplicar-lhe agora o apoio necessário, a fim de exonerar-se das algemas psicológicas que o prendem à insegurança. 

E a filha imensamente ligada ao espírito paternal, em sérios obstáculos para se lhe desvencilhar da autoridade, habitualmente é a mesma companheira que ele acorrentou ao próprio destino em experiências transatas, a implorar-lhe hoje o auxílio indispensável, a fim de se desembaraçar do egoísmo com que se lhe enviscou à influência, em nome do amor.

Quantos choques e quantos atritos, até que se estabeleçam as concessões recíprocas, através de vários ajustes cármicos em que uns e outros se vejam emancipados das condições obsessivas em que se interligaram!

 Se trazes contigo esse ou aquele filho em conflito ou se te encontras à frente de pais difíceis, nunca te irrites nem condenes.

Ama-os quais se mostram e ora por eles, louvando-lhes a presença e respeitando-lhes as decisões, na certeza de que Deus, cuja infinita bondade tem zelado por nós, cuidará também deles.

 E de que nem eles nem nós fomos criados para o cativeiro afetivo, mas sim para sermos responsáveis e livres, de modo a trabalharmos conscientemente no aprimoramento da vida, ante a sublimação do amor imortal.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Chico Xavier pede licença
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04 de julho

"Bem aventurados os famintos e sequiosos por uma causa justa, porque eles serão saciados."

Quando seu desejo for suficientemente forte, ele será realizado, porque você procurará a resposta incansavelmente até encontrá-la.

Você terá a determinação, a paciência, a perseverança e a persistência de revirar todas as pedras até encontrar o que procura neste caminho espiritual: a realização de sua unidade coMigo.

Não desanime, nem pense que está perseguindo um sonho impossível, mas saiba simplesmente que você encontrará o que procura se não desistir ou fraquejar no caminho.

É importante superar cada obstáculo para atingir sua meta, portanto, esteja determinado a enfrentá-los, e em momento algum pense que eles são intransponíveis.

Seja forte e em frente que você certamente chegará lá.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O consolador prometido

Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco:

— O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. — Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito.

(S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.)

Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido.

O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.” O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.

Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados.” Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas some no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho.

Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, itens 3 e 4.)
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INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS SOBRE OS ACONTECIMENTOS DA VIDA


525. Os Espíritos exercem alguma influência sobre os acontecimentos da vida?

- Certamente, uma vez que vos aconselham.

525a. Eles exercem essa influência de outro modo, além dos pensamentos que sugerem, ou seja, têm uma ação direta sobre a realização das coisas?

- Sim, mas nunca agem fora das leis da natureza.

* Imaginamos erroneamente que a ação dos Espíritos deve se manifestar somente por fenômenos extraordinários. Desejaríamos que nos viessem ajudar por milagres e nós os representamos sempre armados de uma varinha mágica. Mas não é assim; e porque sua intervenção nos é oculta, o que fazemos, embora com a sua cooperação, nos parece muito natural. Assim, por exemplo, provocarão a reunião de duas pessoas que aprecerão se reencontrar por acaso; inspirarão a alguém o pensamento de passar por determinado lugar; chamarão sua atenção sobre um certo ponto, se isso deve causar o resultdo que tenham em vista obter, de tal modo que o homem, acreditando seguir somente um impulso próprio, conserva sempre seu livre-arbítrio.

526. Os Espíritos, tendo ação sobre a matéria, podem provocar alguns efeitos para realizar um acontecimento? Por exemplo, um homem deve morrer; ele sobe uma escada de madeira, a escada se quebra e o homem morre; são os Espíritos que fazem quebrar a escada para realizar o destino desse homem?

- É certo que os Espíritos têm ação sobre a matéria, mas para a realização das leis da natureza e não para as anular ao fazer surgir num certo momento um acontecimento inesperado e contrário a essas leis. No exemplo apresentado, a escada se quebra porque estava gasta e fraca ou não era suficientemente forte para suportar o peso do homem. Se por expiação esse homem tivesse que morrer assim, os Espíritos lhe inspirariam o pensamento de subir nessa escada, que, por ser velha, se quebraria com seu peso, e sua morte teria lugar por efeito natural, sem que fosse necessário fazer um milagre, isto é, anulando uma lei natural de fazer quebrar uma escada boa e forte.

527. Tomemos um outro exemplo em que o estado natural da matéria não seja importante. Um homem deve morrer fulminado por um raio; ele se refugia sob uma árvore, o raio brilha, explode e o mata. Os Espíritos puderam provocar o raio e dirigí-lo até ele?

- É ainda a mesma coisa oisa. O raio atingiu a árvore nesse momento porque estava nas leis da natureza que fosse assim; não foi dirigido para a árvore porque o homem estava debaixo dela. Ao homem, sim, foi inspirado o pensamento de se refugiar debaixo da árvore em que o raio deveria cair, porém a árvore seria atingida, estivesse o homem debaixo dela ou não.

528. Um homem mal-intencionado dispara uma arma contra outro, a bala passa de raspão e não o atinge. Um Espírito benevolente pode tê-la desviado?

- Se o indivíduo não deve ser atingido, o Espírito benevolente lhe inspirará o pensamento de se desviar ou poderá dificultar a pontaria do seu inimigo de modo a fazê-lo enxergar mal. Mas a bala, uma vez disparada, segue a linha que deve percorrer.

529. O que se deve pensar das balas encantadas de algumas lendas que atingem fatalmente um alvo?

- Pura imaginação; o homem adora o maravilhoso e não se contenta com a maravilha da natureza.

529a. Os Espíritos que dirigem os acontecimentos da vida podem ser contrariados por Espíritos que queiram o contrário?

- O que Deus quer deve acontecer; se há um atraso ou um impedimento, é por Sua vontade.

530. Os Espíritos levianos e zombeteiros podem criar pequenos embaraços que atrapalham nossos projetos e confundir nossas previsões? Em uma palavra, são autores das chamadas pequenas misérias da vida humana?

- Eles se satisfazem em causar aborrecimentos que são provas para exercitar vossa paciência, mas se cansam quando não conseguem nada. Entretanto, não seria justo nem exato acusá-los de todas as vossas decepções, de que sois os primeiros responsáveis pela vossa leviandade. Acreditai, portanto, que, se a vossa baixela de louça se quebra, é antes pela vossa falta de jeito do que por culpa dos Espíritos.

530a. Os Espíritos que provocam essas inquietações agem por conseqüência de uma animosidade pessoal ou atacam o primeiro que chega, sem motivo determinado, unicamente por malícia?

- Ambos os casos. Algumas vezes, são inimigos que fazeis durante essa vida ou em uma outra, e que vos perseugem; outras vezes, não há motivos.

531. A maldade dos que nos fizeram mal na Terra se extingue com a morte?

- Muitas vezes sim, porque reconhecem sua injustiça e o mal que fizeram. Mas freqüentemente continuam a vos perseguir com persistência, se estiver nos desígnios da Providência, para continuar a vos provar.

531a. Pode-se pôr um fim a isso? Como?

- Sim, se orar por eles e retribuir o mal com o bem, acabarão por compreender seus erros. Além disso, se vos colocardes acima de suas maquinações, eles cessarão, vendo que nada ganham com isso.

* A experiência demonstra que alguns Espíritos prosseguem sua vingança de uma existência a outra, e que assim expiam, cedo ou tarde, os males que se pode ter feito a alguém.

532. Os Espíritos têm o poder de afastar os males sobre algumas pessoas e de atrair para elas a prosperidade?

- Não completamente. Há males que estão nos desígnios da Providência, mas amenizam vossas dores ao vos dar a paciência e a resignação.

Deveis prestar atenção porque depende muitas vezes de vós afastar esses males ou pelo menos atenuá-los. Deus vos deu a inteligência para vos servirdes dela e é principalmente por meio dela que os Espíritos vêm vos ajudar ao sugerir pensamentos benéficos, mas apenas assistem àqueles que sabem ajudar-se a si mesmos. É o sentido destas palavras: “Procurai e encontrareis, batei e se vos abrirá”.

Sabei ainda: o que parece um mal nem sempre é. Freqüentemente, do mal que vos aflige sairá um bem muito maior. É o que não compreendereis, enquanto pensardes somente no momento presente ou em vós mesmos.

533. Os Espíritos podem fazer obter a riqueza, se para isso são solicitados?

- Algumas vezes como prova, mas, freqüentemente, recusam, como se recusa a uma criança a satisfação de um pedido absurdo.

533a. Quando atendem, são os bons ou os maus Espíritos que concedem esses favores?

- Ambos; isso depende da intenção. Na maioria das vezes são Espíritos que querem vos conduzir ao mal e que encontram um meio fácil de o conseguir nos prazeres que a riqueza proporciona.

534. Quando sentimos obstáculos fatais em oposição aos nossos projetos, seria pela influência de algum Espírito?

- Algumas vezes, são os Espíritos. Outras, na maioria delas, é que escolhestes mal a elaboração e execução do projeto. A posição e o caráter influem muito. Se insistis num caminho que não é o vosso, não é devido aos Espíritos: é que sois vosso próprio mau gênio.

535. Quando alguma coisa feliz nos acontece, é a nosso Espírito portetor que devemos agradecer?

- Agradecei a Deus, sem cuja permissão nada se faz; depois, aos bons Espíritos, que são seus agentes.

535a. O que acontece quando não agradecemos?

- O que acontece aos ingratos.

535b. Entretanto, há pessoas que não oram nem agradecem e para as quais tudo dá certo!

- Sim, mas é preciso ver o final. Pagarão bem caro essa felicidade passageira que não merecem, já que, quanto mais tiverem recebido, mais contas terão que prestar.

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O Livro dos Espíritos
Allan Kardec
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/2/o-livro-dos-espiritos/167/parte-segunda-do-mundo-espirita-ou-mundo-dos-espiritos/capitulo-ix-da-intervencao-dos-espiritos-no-mundo-corporal/influencia-dos-espiritos-nos-acontecimentos-da-vida
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Saudade


É natural a saudade pelos entes queridos que demandaram outros caminhos além da morte.

No entanto, essa saudade não pode ser convertida em doença, em inanição espiritual diante da luta que prossegue.

Converter a saudade em esperança no trabalho enobrecedor é a melhor maneira de se aprender a conviver com ela.

Quando não se transforma em desespero, saudade é manifestação de amor na constante lembrança daqueles que nos são incentivo à vida.

As lágrimas da saudade nunca devem ser as do desespero.

A saudade dos que amamos deve ser o nosso pão de cada dia no anseio de reencontrá-los…

Porém, para que nos seja alimento à esperança, a saudade carece de assemelhar-se em nós às rosas que desabrocham entre espinhos.

Invés de amargura no coração, que a saudade daqueles que partiram nos conduza ao serviço do bem, com base nos exemplos dignificantes que eles nos legaram.

Muitos espíritos se submetem ao sacrifício da desencarnação prematura no intuito de despertar os que amam no mundo para as realidades da Vida Imperecível.

A saudade excessiva é egoísmo enceguecedor, impedindo que o homem enxergue os que, à sua volta, permanecem na expectativa do seu carinho.

A saudade no coração que confia é feito o orvalho na corola da flor recendendo a perfume nas manhãs banhadas de Sol.

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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Lições da Vida”)
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O Amor e a Verdade


Tudo passará - juventude, be­leza, saúde, dinheiro, posição social.

Teorias equivocadas não resistirão.

Enganos cederão à evidência dos fatos.

A injustiça não prevalecerá.

Ninguém detém o carro do pro­gresso, que esmaga sob as suas rodas os recalcitrantes.

Os poderosos envelhecerão.

Reis rolarão do trono.

Apenas o Amor e a Verdade per­manecerão inalteráveis, ante o olhar severo do Tempo.

Dentro de ti, todas as ilusões, bre­ve se farão em cinzas.

Não te arredes do que for bom e nem te afastes do que for justo.

Às hecatombes morais da alma, apenas o Amor e a Verdade te ajudarão a sobreviver.

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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Vigiai e orai
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