quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Crianças do Século XXI



As crianças de hoje surpreendem pela sua incrível capacidade de lidar com engenhocas tecnológicas. Assustam adultos de mais de trinta anos que sentem algum desconforto frente ao computador, a botões e máquinas eletrônicas sofisticadas.

Os garotos da atualidade assistem em tempo real ao que ocorre em locais distantes de onde se encontram e estão habituados a conquistas científicas.

Tudo isso leva pais a se considerarem ultrapassados, endeusando os filhos ou considerando-os verdadeiros gênios.

Por mais que ajam com certa autonomia, as crianças de hoje, como as de ontem, têm necessidade dos adultos para lhes dizer o que fazer e o que não fazer.

Os pequenos gênios fazem birra, esperneiam e até fazem greve para conseguirem o que desejam.

Precisam de um basta que interrompa sua diversão com o game quando a hora é a da refeição, do banho ou da escola.

Necessitam receber não para regular a sua rotina e sua saúde.

Precisam de disciplina. E disciplina se faz com limites.

É um erro tratar as crianças simplesmente como cérebros ansiosos por mais e mais conhecimentos.

Elas necessitam de experiências afetivas, motivo pelo qual não podem dispensar as brincadeiras com outras crianças.

Assim como elas precisam da imposição dos limites pelos adultos, necessitam dos conflitos com seus amiguinhos para aprenderem a se relacionar com pessoas e coisas.

O mundo necessita de homens capazes de amar, de respeitar o semelhante, de reconhecer as diferenças, de pensar, muito mais do que de gênios sem moral, frios e calculistas.

A ciência, sem sentimento, tem causado males e tragédias.

Preocupemo-nos, pois, em atender a busca afetiva dos nossos filhos. Permitamos que eles convivam com outras crianças, que criem brincadeiras, usando a sua criatividade.

Busquemos ensinar-lhes, através da experiência diária, os benefícios do afeto verdadeiro, abraçando-os, beijando-os, valorizando seus pequenos gestos, ouvindo-os com atenção.

A criança aprende o que vivencia. O lar é a primeira e fundamental escola. É nele que se forma o homem de bem que ampliará os horizontes do amor, nos dias futuros. Ou o tirano genioso que pensa que o mundo deve girar ao seu redor e somente por sua causa.

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Mesmo a criança considerada um gênio precisa de cuidados elementares para crescer emocionalmente.

Para se tornar, de fato, uma pessoa com capacidade de criar, produzir e desfrutar junto com os outros, a criança precisa de afeto.

As crianças de hoje não amadurecem emocionalmente mais rápido do que as de antigamente.

Elas continuam a ter medo do desconhecido, a se alegrarem com pequenas coisas, a se sentirem infinitamente tristes pela perda de um animal de estimação.

São todas experiências importantes para a formação e o aprendizado emocional do ser humano, devendo ser valorizadas em todos os seus detalhes.

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Redação do Momento Espírita com base em artigo intitulado Cérebros e corações para o Século XXI,
do jornal Gazeta do povo de 2 de janeiro de 1999.
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11 de outubro

O fruto do Espírito é a alegria, portanto, deixe que mais alegria, divertimento e risos façam parte de sua vida.

Para que a vida seja plenamente aproveitada é necessário haver equilíbrio e moderação em tudo.

Você pode gostar do seu trabalho e achar que não precisa mudar, mas, de vez em quando, deve tirar um tempinho e fazer algo completamente diferente para mudar seu ritmo de vida.

Assim você vai descobrir que, ao voltar ao normal, vai estar completamente refrescado e cheio de alegria.

A vida nunca deve ser um fardo.

Você não está aqui para se curvar sob o peso do mundo.

Você está aqui para aproveitar com alegria cada momento da vida e, por você estar vivendo uma vida equilibrada, há um constante doar e receber.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Provas voluntárias. O verdadeiro cilício

Perguntais se é licito ao homem abrandar suas próprias provas. Essa questão eqüivale a esta outra: É lícito, àquele que se afoga, cuidar de salvar-se? Àquele em quem um espinho entrou, retirá-lo? Ao que está doente, chamar o médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, tanto quanto a paciência e a resignação. Pode dar-se que um homem nasça em posição penosa e difícil, precisamente para se ver obrigado a procurar meios de vencer as dificuldades. O mérito consiste em sofrer, sem murmurar, as conseqüências dos males que lhe não seja possível evitar, em perseverar na luta, em se não desesperar, se não é bem-sucedido; nunca, porém, numa negligência que seria mais preguiça do que virtude.

Essa questão dá lugar naturalmente a outra. Pois, se Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos”, haverá mérito em procurar, alguém, aflições que lhe agravem as provas, por meio de sofrimentos voluntários? A isso responderei muito positivamente: sim, há grande mérito quando os sofrimentos e as privações objetivam o bem do próximo, porquanto é a caridade pelo sacrifício; não, quando os sofrimentos e as privações somente objetivam o bem daquele que a si mesmo as inflige, porque aí só há egoísmo por fanatismo.

Grande distinção cumpre aqui se faça: pelo que vos respeita pessoalmente, contentai-vos com as provas que Deus vos manda e não lhes aumenteis o volume, já de si por vezes tão pesado; aceitá-las sem queixumes e com fé, eis tudo o que de vós exige ele. Não enfraqueçais o vosso corpo com privações inúteis e macerações sem objetivo, pois que necessitais de todas as vossas forças para cumprirdes a vossa missão de trabalhar na Terra. Torturar e martirizar voluntariamente o vosso corpo é contravir a lei de Deus, que vos dá meios de o sustentar e fortalecer. Enfraquece-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis, tal a lei. O abuso das melhores coisas tem a sua punição nas inevitáveis conseqüências que acarreta.

Muito diverso é o que ocorre, quando o homem impõe a si próprio sofrimentos para o alívio do seu próximo. Se suportardes o frio e a fome para aquecer e alimentar alguém que precise ser aquecido e alimentado e se o vosso corpo disso se ressente, fazeis um sacrifício que Deus abençoa. Vós que deixais os vossos aposentos perfumados para irdes à mansarda infecta levar a consolação; vós que sujais as mãos delicadas pensando chagas; vós que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que apenas é vosso irmão em Deus; vós, enfim, que despendeis a vossa saúde na prática das boas obras, tendes em tudo isso o vosso cilício, verdadeiro e abençoado cilício, visto que os gozos do mundo não vos secaram o coração, que não adormecestes no seio das volúpias enervantes da riqueza, antes vos constituístes anjos consoladores dos pobres deserdados.

Vós, porém, que vos retirais do mundo, para lhe evitar as seduções e viver no insulamento, que utilidade tendes na Terra? Onde a vossa coragem nas provações, uma vez que fugis à luta e desertais do combate? Se quereis um cilício, aplicai-o às vossas almas e não aos vossos corpos; mortificai o vosso Espírito e não a vossa carne; fustigai o vosso orgulho, recebei sem murmurar as humilhações; flagiciai o vosso amor-próprio; enrijai-vos contra a dor da injúria e da calúnia, mais pungente do que a dor física. Aí tendes o verdadeiro cilício cujas feridas vos serão contadas, porque atestarão a vossa coragem e a vossa submissão à vontade de Deus.

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- Um anjo guardião. (Paris, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 26.)
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A Fuga


“E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno, nem no sábado.”
– Jesus. (Mateus, 24:20.)

A permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.

Raramente, porém, a vitima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.

Muita vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos planos.

Justo, pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral, salientando as necessidades do indivíduo.

É conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida, enquanto não chega o “inverno” ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos para o serviço humano.

Cada homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias, estruturadas em precioso cálculo de probabilidades. Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior; entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.

As possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas. Não é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão. E, naturalmente, o servidor descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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Raiou a luz


“O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.” –Mateus:-4-16

Referindo-se ao inicio da Sublime Missão de Jesus, o apóstolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte.
Essa imagem fornece uma ideia geral da interpretação de planos em todos os centros da vida humana.

Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância e esforçam-se os espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção.

Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão-somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe, sem a indumentária dos homens encarnados.

O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno.
Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível da criaturas.

Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos.

A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos, desde vinte séculos.

Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia.

Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toda manhã é um novo apelo ao
esforço da vida.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Levantar e seguir
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Verbos Cristãos


Esperar sem revolta.

Sentir sem maldade.

Conhecer sem desprezar.

Cooperar sem desajustar.

Melhorar sem exigir.

Perseverar no melhor sem esmorecer.

Silenciar sem desajudar.

Servir sem escravizar-se.

Ensinar sem ferir.

Viver buscando a luz sem a aflição do fim.

Progredir constantemente sem deixar de ser simples.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Visão nova
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