Riqueza, na essência, é o aproveitamento real das oportunidades que a vida nos oferece em nome do Senhor.
O homem afortunado pode ser o rico da benemerência.
O pobre pode ser o rico de esforço.
A pessoa robusta pode ser o rico de serviço.
A doente pode ser o rico de resignação.
O moço pode amealhar o tesouro da força bem dirigida.
Quem amadureceu na experiência pode organizar valioso patrimônio de ponderações edificantes.
A mulher pode tornar-se um modelo de abnegação.
O homem pode converter-se numa coluna de heroísmo.
A criatura cercada de obstáculos pode enriquecer-se de virtudes excelsas.
Fortuna, de modo algum, será apenas metal ou papel amoedado.
É, sobretudo, valor do espírito, bênção da alma, luz do coração.
Deus não criou a pobreza.
O homem, sim, quando perturba a marcha das leis divinas que governam a vida e abusa das graças que recebe, empobrece-se de oportunidades de progresso e gera para ele próprio a escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e a expiação que o consomem, por largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório necessário da regeneração.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços da Paz
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12 de julho
Você está totalmente rodeado de beleza.
Abra seus olhos, admire-a e dê graças constantemente.
Permita que a beleza o transforme e o inspire para o seu mais alto e melhor grau.
A beleza faz emergir o que há de melhor em você e o une com o mais alto.
A beleza que existe em seu interior não pode ser contida, portanto, deixe que ela irradie.
Preencha seu coração e sua mente com lindos pensamentos e Me reflita, porque EU SOU a beleza.
Procure pela beleza em tudo, porque só procurando cuidadosamente é que você a encontrará.
Eleve-se acima das coisas sórdidas e feias da vida, porque assim você poderá ajudar a transformá-las e transmutá-las.
A beleza está nos olhos de quem olha, está bem dentro de você.
Siga por este dia determinado a enxergar a beleza em tudo e em todos, e assim será.
Amor e beleza caminham de mãos dadas, portanto, permita que o Meu amor universal flua livremente em você e através de você, gerando unidade e união.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Instruções dos Espíritos
I – A Verdadeira Propriedade
PASCAL
Genebra, 1860
9 – O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste mundo. O que ele encontra ao chegar e o que deixa ao partir, goza durante sua permanência na Terra; mas, desde que é forçado a deixá-los, é claro que só tem o usufruto, e não a posse real. O que é, então, que ele possui? Nada do que se destina ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Eis o que ele traz e leva consigo, o que ninguém tem o poder de tirar-lhe, e o que ainda mais lhe servirá no outro mundo do que neste. Desde depende estar mais rico ao partir do que ao chegar neste mundo, porque a sua posição futura depende do que ele houver adquirido no bem. Quando um homem parte para um país longínquo, arruma a sua bagagem com objetos de uso nesse país e não se carrega de coisas que lhe seriam inúteis. Fazei, pois, o mesmo, em relação à vida futura, aprovisionando-vos de tudo o que nela vos poderá servir.
Ao viajante que chega a uma estalagem, se ele pode pagar, é dado um bom alojamento; ao que pode menos, é dado um pior; e ao que nada tem, é deixado ao relento. Assim acontece com o homem, quando chega ao mundo dos Espíritos: sua posição depende de suas posses, com a diferença de que não pode pagar em ouro. Não se lhe perguntará: Quanto tínheis na Terra? Que posição ocupáveis? Éreis príncipe ou operário? Mas lhe será perguntado: O que trazeis? Não será computado o valor de seus bens, nem dos seus títulos, mas serão contadas as suas virtudes, e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico do que o príncipe. Em vão alegará o homem que, antes de partir, pagou em ouro a sua entrada no céu, pois terá como resposta: as posições daqui não são compradas, mas ganhas pela prática do bem; com o dinheiro podeis comprar terras, casas, palácios; mas aqui só valem a qualidades do coração. Sois rico dessas qualidades? Então, sejas bem-vindo, e teu é o primeiro lugar, onde todas as venturas vos esperam. Sois pobre? Ide para o último, onde sereis tratado na razão de vossas posses.
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Problema do perdão
A Divina Tolerância não constitui subversão da ordem no campo da Justiça.
O perdão do Senhor (Mt) é sempre transformação do mal no bem, com a renovação de nossas oportunidades de luta e resgate, no grande caminho da vida.
Vejamos a Terra, em sua função de escola de nossos espíritos endividados e reconheceremos a Bondade Celeste atuando, de mil modos diversos, cada dia, no serviço de reajuste.
Aqui, as feridas do corpo apagam o incêndio que ateávamos no passado, buscando a destruição do próximo.
Ali, enfermidades de diagnose obscura regeneram nossos velhos desequilíbrios do estômago ou do sexo.
Além, padecimentos morais inomináveis solucionam compromissos pesados, assumidos por nós mesmos, à frente dos nossos semelhantes.
Acolá, na guerra fria da trincheira doméstica, antigos adversários permanecem jungidos uns aos outros, nas férreas teias das circunstâncias que lhes constrangem as almas à experiência comum.
Enquanto houver dívida em nossa marcha, haverá reajustamento pela dor.
É que sendo Deus, Amor e Sabedoria, nossas ofensas não Lhe atingem a Magnificência e o Esplendor.
Nossas faltas atiradas à face do Todo-Compassivo são como borrifos de lama arrojados ao sol.
Somos, porém, descendentes de Sua Luz, e, por isso mesmo, a Justiça nos rege.
A Bondade Infinita do Criador ou daqueles que O representam nos afaga e desculpa sempre, entretanto, nossa consciência jamais nos perdoa.
A Lei do Eterno Equilíbrio brilha em nós, indicando-nos o caminho da Ascensão quando nos achamos quites com os seus decretos de Bênçãos ou da reabilitação, se nos constituímos seus devedores.
Tenhamos, desta forma, cuidado em não tisnar a alvura de nossa vestimenta interior, ou então, empenhemos nossas melhores energias por refazer-lhe a brancura, porquanto, amanhã, a vida nos pedirá contas do tempo e dos recursos que nos foram emprestados, e, não nos ausentaremos do círculo escuro de nossas defecções morais, enquanto não formos perdoados por nosso tribunal íntimo, de vez que, como criaturas de Deus, desejamos senhorear a Sublime Herança que nos é reservada, não à conta de mendigos ou mercenários da Graça Divina, mas, na posição de Filhos Redimidos de Nosso Pai Celestial.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: O consolador
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