terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Você tem medo de mudar?





Mudar por quê, por que mudar? Entre tantas razões, há uma que não se pode ignorar: 
ou você muda, ou mudam você!


Não, não tem jeito.
A única coisa que não deve mudar nos próximos anos é o constante estado de mudanças que vivemos. E mais: elas serão cada vez mais rápidas.
E o que isso significa?
 Significa que para conseguirmos acompanhar o ritmo e termos sucesso em nossa vida, pessoal e profissional teremos de nos adaptar a novas situações, aprender a aprender, reciclar conceitos, postura e atitudes.
Mas mudar nosso jeito de ser não é fácil.
Lembrando que quando falo em mudança não estou sugerindo que você mude tudo.
Muito pelo contrário.
As mudanças mais eficazes são as que são feitas sem traumas, planejadas e executadas de forma transparente, pequenas, mas contínuas.
Fazendo o que sempre faço, só ganho aquilo que sempre ganhei.
Agora, por que mudar?
 Simplesmente porque o mundo em que nós nascemos não é mais o mundo em que vivemos.
 A grande maioria de nós faz parte da geração Kichute/Conga/Bamba, ou seja, era uma grande alegria ganhar um Kichute novo para jogar bola – no qual dávamos um laço em volta do tornozelo ou por baixo do dito cujo – ou um Bamba monobloco branco, para as aulas de educação física no colégio, e o velho e bom conguinha branco para desfilar no dia 7 de setembro.
 Éramos felizes assim.

Mas como mudar?

Saia da zona de conforto. 
Todos nós, sem exceção, temos nossos hábitos, crenças, valores, preconceitos e soluções testadas para determinadas situações.
 O problema maior, na verdade, não é mudar.
 É saber o quê e quanto mudar. 
Ao mesmo tempo, estamos evoluindo como profissionais e seres humanos.
 Então, como descobrir qual a velocidade em que devo mudar?
 Nada é estático, e aceitamos certos graus de mudanças. 
Descubra quais os pontos que hoje atrapalham a sua ascensão profissional ou algo no campo pessoal.
 É preciso buscar novas habilidades e aptidões para ser mais competitivo no mercado. Questione-se sempre:
 “Quais competências me faltam?”.
 Mudar não é fácil e é preciso responder de forma adequada às perguntas acima.

Medo e insegurança


Anormal seria se não tivéssemos essas sensações.
 O desconhecido gera medo e insegurança. 
É natural passarmos por esse processo.
 Aliás, é benéfico, por que nos faz ponderar um poço mais e nos ajuda a evitar que tomemos decisões precipitadas. 
O problema é quando o medo não nos deixar agir.
 Medo é normal, mas continue a pesquisar, verificar se vale a pena mudar. 
Não fique estático, não pare o processo. 
Torne o medo um aliado, tentando descobrir: 
“O que exatamente me causa medo no processo de mudança?”
 “Medo de perder o emprego?”
“A família?”
“Meus bens materiais?”
“O que assusta tanto que não me deixa evoluir?”

Novas possibilidades

Este é a recompensa para quem consegue superar as etapas acima. 
Novas possibilidades de ganho, atravessar e conhecer novas fronteiras, vencer o desconhecido. Novos desafios demandam novos talentos e competências a serem adquiridos.
 Não existem desafios que não exigem mudanças. 
Diga não à rotina. 
E pergunte sempre: “por que não?”. 
Essa pergunta é preciosa. 
Para mudar é preciso questionar.
 Questione, questione e questione exaustivamente. 
Procure olhar a situação com novos olhos, de forma empática, e não fique preso a somente um ponto de vista. 
Aceite opiniões, novas ideias, crie novas oportunidades.

Convença a si mesmo

Seja qual for o processo de mudança, a primeira pessoa a ser convencida de que vale a pena mudar é você mesmo. 
Somente inicie um processo de mudança, seja profissional ou pessoal, se estiver plenamente convencido de que vale a pena, de que existem riscos, se você não está muito convicto do que fazer, é melhor preparar-se um pouco mais. 
Lembro que dificilmente alguém estará 100% pronto. 
Imprevistos ocorrem no meio do caminho, mas só os supera quem estiver realmente comprometido e convencido de que os resultados esperados podem surgir. É incrível, mas o primeiro sabotador de nossos projetos está dentro de nós.
 É algo que se manifesta através daquelas duas vozes internas, uma falando para ir em frente e a outra dizendo que não vai dar certo.
Finalmente , lembre-se do seguinte: você dever ser o primeiro a estar convencido de que mudar vale a pena. 
Do contrário, para que mudar?

É preciso buscar novas habilidades e aptidões para ser mais competitivo no mercado. Questione-se sempre: 
“Quais competências me faltam?”
 E não se esqueçam... 
"No mundo globalizado em que vivemos nada há de permanente, exceto a MUDANÇA"!!!

Reflitam...
*************
Eleanderson C. Eugênio
publicado em 01/10/2009





Um comentário:

  1. Este texto veio bem de encontro com o meu momento...e já fiquei a refletir se já é hora de mudar realmente, pois meu coração ainda não está 100% decidido. Mudanças são difíceis, mas necessárias!! Vou refletir ainda mais...

    Beijinhos!!♥

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Obrigada pelo comentário.