Muitos companheiros evidenciam admirável coragem nos momentos do heroísmo.
O homem que dominou um animal selvagem, colocando-lhe o freio…
Outro que venceu o campeonato de mergulho em águas perigosas…
E ainda outro que adquiriu enorme destaque na corrida de pedestres…
Todos eles, pela disciplina, que demonstram são dignos de respeito.
Outro tipo de coragem, porém, existe, característica nos seguidores do Cristo: — a coragem da fé.
Aquela de se calar alguém para que outros falem mais alto;
de suportar humilhações e agravos sem deteriorar a imagem dos adversários e agressores;
de cumprir alegremente as obrigações assumidas no tempo, mesmo quando se transfiguram em desagradável rotina;
de auxiliar aos outros, sem esperar qualquer aplauso público;
e aquela de se esquecer a criatura, a fim de que outros recolham as vantagens de serviços que empreenderam e sustentaram com imenso esforço, sem perder o sorriso de cordialidade e compreensão.
O heroísmo será talvez mais fácil pelo deslumbramento de uma hora, perante a admiração dos homens; entretanto, a coragem da fé será sempre difícil, porque exige a repetição incessante do cultivo da humildade e da tolerância, da renúncia e da dedicação ao próximo, no desdobramento do dia a dia.
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Emmanuel
Chico Xavier
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MENSAGEM DO ESE:
V – Cuidar do Corpo e do Espírito
11 – Consistirá a perfeição espiritual na maceração do corpo? Para resolver esta questão, apóio-me em princípios elementares, e começo por demonstrar a necessidade de cuidar do corpo, que, segundo as alternativas de saúde e doença, influi sobre a alma de maneira muito importante, pois temos de considerá-la como prisioneira na carne. Para que esta prisioneira possa viver, movimentar-se, e até mesmo conceber a ilusão da liberdade, o corpo deve estar são, disposto e vigoroso. Estabeleçamos uma comparação: eis que ambos se encontram em perfeito estado; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e as suas necessidades tão diferentes? O embate entre eles parece inevitável, e difícil chegar-se ao segredo do equilíbrio.
Dois sistemas se defrontam neste caso: o dos ascetas, que desejam abater o corpo, e o dos materialistas, que querem diminuir a alma. Duas violências, quase tão insensata um quanto a outra. Ao lado dessas duas correntes, fervilha a multidão dos indiferentes, que, sem convicção nem paixão, amam com tibieza e gozam com parcimônia. Onde, pois, a ciência de viver? Em parte alguma. E esse grande problema ficaria inteiramente por resolver, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, para demonstrar-lhes as relações existentes entre o corpo e a alma, e dizer-lhes que, desde que são reciprocamente necessários, é indispensável cuidar de ambos.
Amai, pois, a vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que lhe são peculiares por força da própria natureza, é desconhecer as leis de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre arbítrio o fez cometer, e pelas quais ele é tão responsável como o cavalo mal dirigido o é, pelos acidentes que causa. Sereis por acaso mais perfeitos, se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, menos orgulhosos e mais caridosos? Não, a perfeição não está nisso, mas inteiramente nas reformas a que submeterdes o vosso Espírito. Dobrai-o, subjugai-o, humilhai-o, mortificai-o: é esse o meio de o tornar mais dócil à vontade de Deus, e o único que conduz à perfeição.
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GEORGES
Espírito Protetor, Paris, 1863
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Rendimento
Leve auxílio que estendas:
Mais apoio a servir-te.
A esperança que espalhas
É uma estrela a esperar-te.
Dor que tires dos outros,
Prova de que te afastas.
Doar felicidade
É retratá-la em nós.
Olha a semente humilde
E a colheita dos frutos.
Todo bem rende o bem
Pelas contas de Deus.
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Livro: Migalha
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
UEM – União Espírita Mineira
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