segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Dádiva para Deus


Desculpar as ofensas sem comentá-las.

 Auxiliar aos companheiros do caminho sem falar disso a ninguém.

 Humilhar-se para os amigos, a fim de conservá-los.

 Escutar referências infelizes envolvendo-as no silêncio.

 Ver quadros inconvenientes ou destrutivos apagando-lhes as imagens e as cores na memória, para que não cheguem à conversação.

 Solucionar problemas dessa ou daquela pessoa amiga, sem que ela venha a saber disso.

 Abster-se de qualquer comentário infeliz, quando o propósito de enunciá-lo nos visite a cabeça.

 Repetir informações sem alterar a voz e sem críticas, mesmo risonhas, com os nossos semelhantes que ainda não hajam adquirido a suficiência desejável no domínio da compreensão.

 Respeitar as mágoas alheias, vestindo-as com a bênção da amizade e do entendimento.

Aceitar sem melindres a irritação de qualquer pessoa, sem excitá-la com respostas esfogueantes.

 Apagar o braseiro da discórdia, no nascedouro, sem contar vantagens de semelhante construção espiritual.

 Abster-se de imprudência com os irmãos ainda imprudentes e manter a paciência nos instantes em que a serenidade parece distanciar-se de nós.

 Estejamos certos de que as dádivas em favor dos homens são todas elas bênçãos da vida que a vida nos retribuirá fatalmente; no entanto, existem dádivas para Deus que os beneficiados desconhecem, e que Deus saberá premiar com a luz da alegria e com a paz do coração.
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Irthes Therezinha
Chico Xavier
Obra: CURA
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MENSAGEM DO ESE:

Causas atuais das aflições (II)

A lei humana atinge certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a conseqüência do que fez. Mas a lei não atinge, nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não sobre as que só prejudicam os que as cometem, Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis conseqüências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou. Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e, conseqüentemente, a sua felicidade futura.


Entretanto, a experiência, algumas vezes, chega um pouco tarde: quando a vida já foi desperdiçada e turbada; quando as forças já estão gastas e sem remédio o mal. Põe-se então o homem a dizer: “Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos em falso teria evitado! Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. No entanto, já não há mais tempo!” Como o obreiro preguiçoso, que diz: “Perdi o meu dia”, também ele diz: “Perdi a minha vida”. Contudo, assim como para o obreiro o Sol se levanta no dia seguinte, permitindo-lhe neste reparar o tempo perdido, também para o homem, após a noite do túmulo, brilhará o Sol de uma nova vida, em que lhe será possível aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 5.). 

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IGNORÂNCIA VOLUNTÁRIA



Por incrível que pareça, mesmo nos dias atuais, há aqueles que optam pela ignorância voluntária em torno da Verdade, com o propósito de não serem chamados a maiores responsabilidades por suas atitudes.


Para que a consciência não passe a incomodá-los em níveis mais profundos, sequer se arriscam a ler a página de um livro esclarecedor.


Por interesse próprio, negam, sistematicamente, a sobrevivência da alma, após a morte do corpo, porque não se acham dispostos a submeter-se às mudanças que semelhante crença acaba por implicar.


Inclusive, fogem eles a qualquer diálogo que os possa induzir a reflexões que não lhes permitiriam continuar desfrutando dos prazeres do mundo sem nenhum traço de remorso.


Agem, enfim, como se, com as suas artimanhas ingênuas, pudessem ludibriar a Inteligência Divina, que nos conhece o móvel secreto das intenções mais recônditas.


É que esses nossos irmãos, adeptos da ignorância voluntária das realidades transcendentes da Vida, desconhecem que, por saberem muito bem do que estão pretendendo escapar, haverão de responder também.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará")

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