sábado, 3 de junho de 2023

Mansidão



Não se exalte, não se irrite, não discuta…

A mansidão e a serenidade conquistam os corações e representam a felicidade.

Ninguém resiste a uma pessoa calma e serena, e esta pode resistir a todos.

Não há força que derrube a mansidão, e nada é empecilho para ela.

Os mansos e serenos conseguem tudo o que desejam na Terra, com a vantagem de jamais estragarem sua saúde tão preciosa.

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Carlos Pastorino
Obra: Minutos de sabedoria
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03 de junho

Onde estão sua fé e confiança?

Você não pode viver esta vida espiritual se não tiver fé e confiança em Mim.

Deixe que Eu guie cada um de seus passos.

Procure sempre por Mim no silêncio e deixe que Eu lhe revele o próximo passo; e, então, dê esse passo sem medo e com verdadeira alegria.

Como é que você pode querer receber tarefa mais importante e maiores responsabilidades nesta vida antes de aprender a obedecer e cumprir as ordens mais simples?

Como é que você pode querer abraçar o mundo se ainda não aprendeu a amar seus semelhantes e a conviver em paz e harmonia com eles?

Uma criança tem que aprender a andar antes de aprender a correr.

Você tem que aprender a amar seu próximo e trazer paz e harmonia para o ambiente que o cerca antes de ser capaz de trazer harmonia para o mundo.

Entenda-se a si próprio primeiro, e, então, Eu poderei usá-lo para ajudar e servir seus semelhantes.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Mundos de expiações e provas

Que vos direi dos mundos de expiações que já não saibais, pois basta observeis o em que habitais? A superioridade da inteligência, em grande número dos seus habitantes, indica que a Terra não é um mundo primitivo, destinado à encarnação dos Espíritos que acabaram de sair das mãos do Criador. As qualidades inatas que eles trazem consigo constituem a prova de que já viveram e realizaram certo progresso. Mas, também, os numerosos vícios a que se mostram propensos constituem o índice de grande imperfeição moral. Por isso os colocou Deus num mundo ingrato, para expiarem aí suas faltas, mediante penoso trabalho e misérias da vida, até que hajam merecido ascender a um planeta mais ditoso.

Entretanto, nem todos os Espíritos que encarnam na Terra vão para aí em expiação. As raças a que chamais selvagens são formadas de Espíritos que apenas saíram da infância e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados. Vêm depois as raças semicivilizadas, constituídas desses mesmos os Espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aí se elevaram pouco a pouco em longos períodos seculares, algumas das quais hão podido chegar ao aperfeiçoamento intelectual dos povos mais esclarecidos.

Os Espíritos em expiação, se nos podemos exprimir dessa forma, são exóticos, na Terra; já tiveram noutros mundos, donde foram excluídos em conseqüência da sua obstinação no mal e por se haverem constituído, em tais mundos, causa de perturbação para os bons. Tiveram de ser degredados, por algum tempo, para o meio de Espíritos mais atrasados, com a missão de fazer que estes últimos avançassem, pois que levam consigo inteligências desenvolvidas e o gérmen dos conhecimentos que adquiriram. Daí vem que os Espíritos em punição se encontram no seio das raças mais inteligentes. Por isso mesmo, para essas raças é que de mais amargor se revestem os infortúnios da vida. É que há nelas mais sensibilidade, sendo, portanto, mais provadas pelas contrariedades e desgostos do que as raças primitivas, cujo senso moral se acha mais embotado.

A Terra, conseguintemente, oferece um dos tipos de mundos expiatórios, cuja variedade é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, o servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses Espíritos tem aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da inteligência. É assim que Deus, em sua bondade, faz que o próprio castigo redunde em proveito do progresso do Espírito.

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– Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 13 a 15.)
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PESSIMISMO E SOFRIMENTO


Em nossas anotações iniciais, comentamos quanto ao perigo em aceitar com adoração as nossas enfermidades e dores.

Comportando-nos dessa maneira transferimos a enfermidade para o nosso perispírito e aí, haja séculos para adquirir a cura. É oportuno, a título de informação, transcrever o que o caro Chico Xavier nos respondeu em 1984, quando lhe perguntamos: "Chico, como é que você está de saúde?"

— Estou bem! - respondeu-nos. - Apesar dos vinte e dois comprimidos diários que tomo, vou bem de saúde!... Se eu ficar falando que estou doente, que não estou bem, começam a dizer por aí: O Chico está doente. Ele não está bem. Está com tal ou qual enfermidade. Vão dizendo assim e se a gente acreditar, acaba adquirindo a doença!

Para melhor nos inteirarmos da gravidade do assunto, recorramos à orientação dos benfeitores espirituais:

"Há sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem."

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(Emmanuel / Francisco Cândido Xavier - prefácio do livro "Vinha de Luz" - FEB)
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E também com André Luiz, em "Os Mensageiros", capítulo 43 (FEB), psicografado por Chico Xavier, anotamos: "Ora, desse modo, quem cultivou a enfermidade com adoração, submeteu-se-lhe ao império. É lógico que devemos, quando encarnados, prestar toda a assistência ao corpo físico, que funciona, para nós, como vaso sagrado, mas remediar a saúde e viciar a mente, são duas atitudes essencialmente antagônicas entre si."

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Do Livro "Lembranças de Grandes Lições" - Cezar Carneiro
Capítulo "PESSIMISMO E SOFRIMENTO"
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Vergonha de Ser Honesto


O brasileiro Rui Barbosa, grande jurista e diplomata, notável escritor, além de extraordinário orador, deixou um escrito que nos faz refletir sobre a atual situação da nossa sociedade.

Escreveu ele: "de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..."

A indignação de Rui Barbosa, ainda que tenha sido há muito tempo, faz sentido e é digna de nossas reflexões. Pessoas que se deixam levar pela opinião da maioria, facilmente se enredam na desonestidade com a justificativa de que "todo mundo faz".

Esse é um lamentável equívoco, fácil de perceber com algumas reflexões.

Considere que você é um espírito livre e independente, que sobrevive à morte do corpo físico, e que receberá das leis da vida, conforme suas obras.

Considere, ainda, que você chegou ao mundo só, e só retornará, quando chegar a sua hora.
Você, e somente você, responderá por suas ações, ninguém mais.

Mesmo que "todo mundo faça", cada um será responsabilizado, individualmente, diante da própria consciência. Dessa forma, não permita que essa onda de desonestidade e corrupção, que assola grande parte da população, arraste você também para o lodaçal.

Lembre-se de que diante da sua consciência você estará sempre só, sem testemunha de defesa, a não ser seus atos nobres. Não vale a pena abrir mão do único patrimônio que realmente lhe pertence, que é a honradez, por algum dinheiro ou benefício escuso, que terá que deixar na aduana do túmulo. A dignidade é o patrimônio mais valioso que alguém pode ter. Não o desperdice com coisas efêmeras que pertencem à Terra.

E o que é mais interessante, é que até as pessoas desonestas preferem contar com pessoas dignas, em quem possam confiar... Estranho paradoxo! Por mais que se diga que a desonestidade está em alta, temos visto verdadeiros impérios desabando por causa da falta de ética.

Temos visto empresas e instituições de prestígio, bancos sólidos, vindo abaixo por forjar resultados, fraudar documentos, enganar, extorquir...

Empresas que não trabalham com transparência estão perdendo seus investidores, que preferem apostar numa relação de confiança. Pode-se perceber que no meio econômico a confiança ainda é o capital que mais atrai e multiplica o dinheiro.

Ninguém, em sã consciência, investe em instituições ou empresas nas quais não confia.
E é importante lembrar que as empresas são dirigidas por pessoas. E são as pessoas que dão confiabilidade ou não aos negócios.

Portanto, é sempre o indivíduo o portador dos valores morais capazes de gerar confiança, a única base capaz de sustentar tanto os negócios quanto as amizades.

Sem dúvida essas reflexões são oportunas e devem nos fazer pensar a respeito.
Afinal, se a desonestidade se tornar regra geral de conduta, o que será da nossa sociedade?
Portanto, vergonha de ser honesto: jamais!
Pense nisso, e não contribua para turvar o lago da esperança com os detritos da desonestidade.

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Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita
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Trabalho e vida


Todos estamos no trabalho que a vida nos confia. Cada qual de nós no lugar certo.

Dificuldades se espalham em todos os caminhos da Terra.

Imperfeições são comuns a nós todos.

Provações constituem patrimônio das lides comunitárias.

Sofrimento é o esmeril que nos assegura o aprimoramento íntimo.

Doença é fator de renovação.

Desengano é contato com a realidade.

Crise é o teste da fé que afirmamos possuir.

Atendamos às nossas obrigações, fazendo o melhor, porque dever é o ensinamento que se nos faz necessário a cada dia.

Nos momentos amargos, não desesperes. Faze hoje todo o bem que possas, melhorando a ti mesmo, quanto se te faça possível, mas não te esqueças de que na Misericórdia de Deus todos temos a luz da esperança, em luminoso amanhã.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Luz e vida
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