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Sem ajuda externa, sucumbimos. Não devemos esquecer que o próprio Jesus aceitou a ajuda de Cireneu, cansado pela flagelação e diante do peso da sua cruz. Quer dizer, Ele aceitou ser ajudado e não ser substituído no suplício.
É singularmente importante que, em experiências dolorosas de duração prolongada, tenhamos convívio ou assistência de pessoas que também cruzaram o “corredor polonês” que tenhamos de percorrer. Se há quem nos empurre para o abismo, há os que nos estendem a mão salvadora. Nem pessimismo, nem otimismo, mas realismo com Deus.
Comecei a reler os livros de Chico Xavier e as obras de Emmanuel me foram de vital utilidade. Sobretudo, me fizeram perceber que a retomada da vida plena passaria por um único caminho: o da Espiritualidade. No mundo, eu já batera em mil portas, me interligara a mil pessoas também desorientadas como eu; por aí não havia saída nem perspectiva, nem esperança.
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Fernando Ós
Livro: Verás o Amanhecer (Como Chico Xavier Me Ajudou e Pode Ajudar Você)
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21 de fevereiro
Ninguém gosta de ser magoado ou diminuído; ninguém gosta de ser ignorado ou de se sentir mal amado e rejeitado.
Portanto, por que não tratar o seu próximo com amor e respeito?
Tente compreendê-lo e dar um pouco mais de si, se necessário.
Seja muito tolerante, muito paciente e dê muito amor.
Se é desta maneira que você gostaria de ser tratado, viva como você gostaria que os outros vivessem.
Seja um bom exemplo, mas não porque pensa que é o que esperam de você.
Faça-o porque você quer e deseja, com todo o seu coração, fazer, falar e pensar tudo da melhor maneira possível.
Quanto maior o seu desejo, mais fácil será realizá-lo.
Nunca se satisfaça com o medíocre ou o malfeito.
Certifique-se que tudo o que você faz vem do plano mais elevado, que seus motivos são puros e que não há nada de egoísmo ou egocentrismo na execução de suas tarefas.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:
Esquecimento do passado.
11. Em vão se objeta que o esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da experiência de vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais.
Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.
Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.
Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às tentações.
Aliás, o esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea. Volvendo à vida espiritual, readquire o Espírito a lembrança do passado; nada mais há, portanto, do que uma interrupção temporária, semelhante à que se dá na vida terrestre durante o sono, a qual não obsta a que, no dia seguinte, nos recordemos do que tenhamos feito na véspera e nos dias precedentes.
E não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que jamais a perde, pois que, como a experiência o demonstra, mesmo encarnado, adormecido o corpo, ocasião em que goza de certa liberdade, o Espírito tem consciência de seus atos anteriores; sabe por que sofre e que sofre com justiça. A lembrança unicamente se apaga no curso da vida exterior, da vida de relação. Mas, na falta de uma recordação exata, que lhe poderia ser penosa e prejudicá-lo nas suas relações sociais, forças novas haure ele nesses instantes de emancipação da alma, se os sabe aproveitar.
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CAPÍTULO V
BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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