terça-feira, 5 de setembro de 2017

O QUE SABERIAS DIZER?



Se não consegues compreender o que se passa, não te desalentes e nem te rendas às sugestões da incredulidade.

Estás, evidentemente, a caminho, mas ainda muito distante do porto do perfeito entendimento da Vida.

Tudo tem uma razão lógica de ser e transcende a opinião do homem comum.

O Universo não se move ao acaso e as Leis que o regem não funcionam com base no imprevisível.

Um grão de areia, tanto quanto uma estrela que brilha no firmamento, cumpre com a tarefa que lhe é pertinente no contexto da Criação.

O que te parece suceder à revelia do Criador, obedece a ditames de ordem superior que não te atendem aos caprichos.

Os sentidos espirituais de que dispões na atualidade são tão limitados quanto as tuas percepções de natureza somática.

O espírito é imortal e todos os fenômenos de dor que o acometem são experiências que se lhe estratificam no íntimo.

Não te detenhas na apreciação aparente das coisas e nem lhes dês uma interpretação definitiva.

Por que concluir pelo cepticismo, se os teus questionamentos permanecem, temporariamente, sem resposta?

Porventura, duvidavas da existência de teu corpo físico, quando a Ciência ainda engatinhava no conhecimento dele?

O que saberias dizer, ainda hoje, a respeito da natureza do pensamento e das emoções mais sutis que lhe constituem o ser?...
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Livro: Dias Melhores
Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo



MENSAGEM DO ESE:

A reencarnação fortalece os laços de família (I)

Os laços de família não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. O princípio oposto, sim, os destrói.
No espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à erraticidade, novamente se reúnem como amigos que voltam de uma viagem. Muitas vezes, até, uns seguem a outros na encarnação, vindo aqui reunir-se numa mesma família, ou num mesmo círculo, a fim de trabalharem juntos pelo seu mútuo adiantamento. Se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar unidos pelo pensamento. Os que se conservam livres velam pelos que se acham em cativeiro. Os mais adiantados se esforçam por fazer que os retardatários progridam. Após cada existência, todos têm avançado um passo na senda do aperfeiçoamento. Cada vez menos presos à matéria, mais viva se lhes torna a afeição recíproca, pela razão mesma de que, mais depurada, não tem a perturbá-la o egoísmo, nem as sombras das paixões. Podem, portanto, percorrer, assim, ilimitado número de existências corpóreas, sem que nenhum golpe receba a mútua estima que os liga.
Está bem visto que aqui se trata de afeição real, de alma a alma, única que sobrevive à destruição do corpo, porquanto os seres que neste mundo se unem apenas pelos sentidos nenhum motivo têm para se procurarem no mundo dos Espíritos. Duráveis somente o são as afeições espirituais; as de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem. Ora, semelhante causa não subsiste no mundo dos Espíritos, enquanto a alma existe sempre. No que concerne às pessoas que se unem exclusivamente por motivo de interesse, essas nada realmente são umas para as outras: a morte as separa na Terra e no céu.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, item 18.)



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