domingo, 1 de julho de 2018

ONDE VOCÊ SE PÔS?





Você mesmo é seu bem ou seu mal.

O destino é resultado das suas atitudes.

E atitude não significa apenas o que você faz, mas também a maneira como você se posiciona na vida.

Posição é o lugar que sentimos que merecemos estar.

Você pode estudar muito, trabalhar muito, mas se não se posicionar interiormente que merece uma vida melhor, todos os seus esforços redundarão em fracasso.

Ninguém chegará a ocupar determinada posição ou atingir qualquer meta se não sentir interiormente que merece o que sonha.

Quem se posiciona no sul, jamais estará no norte. A atitude interior tem o poder de formatar seu destino. Você está onde acredita que merece estar. Você investiu muito para ter a vida que hoje você tem.

Em síntese, mudar a vida para melhor será mudar sua atitude para melhor.

Pensando assim, é justo considerar que você:

• jamais chegará ao sucesso sentindo-se fracassado;

• jamais será valorizado desvalorizando-se a toda hora;

• jamais terá saúde sentindo-se enfermo;

• jamais terá força crendo-se fraco;

• jamais será uma pessoa atraente enchendo-se de críticas;

• jamais manifestará sua inteligência acreditando-se burro.

Mude sua vida agora mudando sua atitude interna.

Saia de baixo, pare com a autocrítica maldosa, expulse a sensação de eterna rejeição por si mesmo. E deixe sua luz brilhar, sinta-se bem do jeito que você é, pois se foi Deus quem o criou, você já deve ser um sucesso.
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JOSÉ CARLOS DE LUCCA 



 


MENSAGEM DO ESE:

Caridade para com os criminosos



A verdadeira caridade constitui um dos mais sublimes ensinamentos que Deus deu ao mundo. Completa fraternidade deve existir entre os verdadeiros seguidores da sua doutrina. Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas, que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra sua Lei. Considerai que sois mais repreensíveis, mais culpados do que aqueles a quem negardes perdão e comiseração, pois, as mais das vezes, eles não conhecem Deus como o conheceis, e muito menos lhes será pedido do que a vós. 

Não julgueis, oh! não julgueis absolutamente, meus caros amigos, porquanto o juízo que proferirdes ainda mais severamente vos será aplicado e precisais de indulgência para os pecados em que sem cessar incorreis. Ignorais que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza e que o mundo nem sequer como faltas leves considera?  

A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem, mesmo, nas palavras de consolação que lhe aditeis. Não, não é apenas isso o que Deus exige de vós. A caridade sublime, que Jesus ensinou, também consiste na benevolência de que useis sempre e em todas as coisas para com o vosso próximo. Podeis ainda exercitar essa virtude sublime com relação a seres para os quais nenhuma utilidade terão as vossas esmolas, mas que algumas palavras de consolo, de encorajamento, de amor, conduzirão ao Senhor supremo.
Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, em que os homens obedecerão à lei do Cristo, lei que será freio e esperança e conduzirá as almas às moradas ditosas. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis. Permite Deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamentos. Em breve, quando os homens se encontrarem submetidos às verdadeiras leis de Deus, já não haverá necessidade desses ensinos: todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações. 

Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: “É um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem.” Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria ele, se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra. Pode ele ser tocado de arrependimento, se orardes com fé. É tanto vosso próximo, como o melhor dos homens; sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lameiro e orai por ele.

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Isabel de França. (Havre, 1862.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 14.)




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