quarta-feira, 4 de julho de 2018

OS TRÊS PILARES DA FELICIDADE


Cuidado para não procurar a felicidade em fontes que só lhe trarão maiores ilusões.

Se você está descontente com sua vida e deseja melhorá-la, procure dar a máxima atenção aos três aspectos essenciais da felicidade: amor, saúde e inteligência.

Faça um balanço em sua vida para saber que nível de importância você tem dado a esses tópicos.

Viver sem amor é a maior miséria que um homem pode experimentar.

A felicidade não se mede por aquilo que temos, mas por aquilo que somos.

O maior patrimônio que podemos ter é o amor em nosso coração.

Nenhum prazer se compara ao êxtase do amor incondicional.

Não espere apenas ser amado, qual ocorre com a maioria das pessoas. Receber amor depende de quanto amor damos, a começar por nós mesmos. Dê fim à carência de amor em sua vida e comece, desde já, a oferecer ao mundo pequenos gestos amorosos.

Cuide de sua saúde, como um dos bens mais preciosos da sua vida. Muitas pessoas estão deixando o planeta antes da hora por causa do desleixo com o corpo. Não custa lembrar que a base da saúde está na harmonia dos pensamentos, na simplicidade à mesa e no equilíbrio dos desejos.

A inteligência desenvolvida abrirá muitas portas em sua vida. Até hoje não se conhece homem algum que tenha se arrependido de estudar. Mas o contingente de pessoas com remorso por não terem se interessado pela cultura é muito grande. Todos os homens são inteligentes, mas é conquista do saber depende do esforço de cada um.

Sempre é tempo de enriquecer a vida desenvolvendo a inteligência. Se já não for mais possível voltar à escola seja você uma espécie de autodidata e que mais nenhum dia da sua vida seja vivido distante de livros, jornais, revistas, cinema, teatro, exposições, enfim, de algo que faça com que você passe a enxergar a vida além das pequenas janelas de sua casa.
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JOSÉ CARLOS DE LUCCA




MENSAGEM DO ESE:
A cólera

O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? — Entregais-vos à cólera.
Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.
Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.
Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida! 
Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs.

 — Um Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 9.)




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