segunda-feira, 29 de julho de 2019

Se a porta não está abrindo, esse não é o caminho


Se a porta não abre, simplesmente não é a porta certa, muito menos o caminho. Em algumas ocasiões, no entanto, investimos muito tempo e esforço buscando chaves para abrir uma porta que não poderá nunca ser aberta. Às vezes nem há porta. Porque há destinos impossíveis, pessoas que não se encaixam em nossas fechaduras e caminhos pelos quais é melhor não transitar.

É certo, no entanto, que nenhum de nós acerta nosso destino pessoal logo no primeiro momento. Cabe dizer também que não é errado perder-se de vez em quando. Abrir portas que logo fechamos de novo é bom para adquirir experiência, para saber quem está e quem não está entre o que vale a pena o investimento. Nesses casos ganhamos experiência e devemos ir sem medo, mas com equilíbrio e uma atitude correta.

Quando uma porta que um dia nos deu felicidade se fecha, geralmente outra se abrirá. Mas nem sempre podemos vê-la de imediato, porque acabamos passando grande parte do tempo lamentando pela porta que não pode mais ser aberta, sendo que para essa não temos mais a chave, então de nada adianta…

Os psicólogos e sociólogos se perguntaram durante muito tempo o que faz com que nós escolhamos um determinado caminho e não outro. Costuma-se dizer que nossas escolhas nos definem muito bem, mas na realidade muitos dos mecanismos que nos fazem ir em uma determinada direção e não em outra seguem não sendo conscientes. Convidamos você a pensar sobre isso.

Voltar e recomeçar quando muitas portas se fecham para nós

Talvez, em algum momento de nosso ciclo vital, não tenhamos tomado as melhores decisões. Ou pode ser, inclusive, que isso aconteça durante um período de tempo longo. Tempo suficiente para nos fazer acreditar que é isso que temos para nós para sempre. Mas não se pode esquecer que por trás das portas fechadas fica conosco o vazio e a tristeza constantemente remoída. Talvez estejamos falando de uma relação, de um trabalho ou de uma amizade que não terminou muito bem.

O destino não é algo que deveríamos ver, o destino devemos criar por nós mesmos, com determinação e valentia, abrindo as portas mais adequadas.

Agora que já sabemos que nem sempre as portas que escolhemos se abrem de forma imediata, vamos falar das portas de emergência com as quais podemos encontrar uma nova saída em direção à verdadeira felicidade. Vale a pena refletir sobre essas questões para entendermos que a vida, na realidade, é um labirinto de portas pelas quais podemos transitar, cruzar, aproveitar, aprender e sem dúvida… fechar.

Chaves para encontrar o caminho mais adequado

Nenhum caminho escolhido ao longo de sua viagem existencial foi em vão. Longe de nos arrependermos por ter cruzado uma porta, por ter, por exemplo, mantido um relacionamento, por ter iniciado um projeto e não concluí-lo, simplesmente por termos frustrações no lugar de alegrias, é necessário assumir tudo que foi vivido como oportunidades de aprendizado. Porque toda cicatriz ensina, e todo caminho errado supõe também um convite ao recomeço.

- Entenda que quando algo termina, a felicidade não se reinicia sozinha automaticamente. É necessário passar por um tempo no qual reconstruímos a nós mesmos, nos conectamos conosco de novo e fechamos adequadamente as portas, as etapas.

- Chegará um momento em que nos sentiremos preparados. Longe de olhar pra trás, sentiremos de novo o convite de olhar para a frente, de voltar a imaginar e a caminhar agora com mais segurança e mais sabedoria.

- Entenda que além de não existir um caminho ideal, nenhuma porta tem a chave da felicidade eterna ou da solução de todos os nossos problemas. É a própria viagem que nos dá as respostas, e as alegrias vêm e vão. A única coisa que precisamos é ser mais receptivos e, antes de tudo, corajosos para cruzar os caminhos desconhecidos maravilhosos que estão aí para serem descobertos por nós…
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Fonte: O Segredo
Autor desconhecido
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FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 28-07-2019




MENSAGEM DO ESE:

A felicidade não é deste mundo

Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.

Diante de tal fato, é incontestável que as classes laboriosas e militantes invejem com tanta ânsia a posição das que parecem favorecidas da fortuna. Neste mundo, por mais que faça, cada um tem a sua parte de labor e de miséria, sua cota de sofrimentos e de decepções, donde facilmente se chega à conclusão de que a Terra é lugar de provas e de expiações.

Assim, pois, os que pregam que ela é a única morada do homem e que somente nela e numa só existência é que lhe cumpre alcançar o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam os que os escutam, visto que demonstrado está, por experiência arqui-secular, que só excepcionalmente este globo apresenta as condições necessárias à completa felicidade do indivíduo.

Em tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia a cuja conquista as gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado.

O em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo a ponderação, que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão.

Conseguintemente, se à morada terrena são peculiares as provas e a expiação, forçoso é se admita que, algures, moradas há mais favorecidas, onde o Espírito, conquanto aprisionado ainda numa carne material, possui em toda a plenitude os gozos inerentes à vida humana. Tal a razão por que Deus semeou, no vosso turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos esforços e as vossas tendências vos farão gravitar um dia, quando vos achardes suficientemente purificados e aperfeiçoados.

Todavia, não deduzais das minhas palavras que a Terra esteja destinada para sempre a ser uma penitenciária. Não, certamente! Dos progressos já realizados, podeis facilmente deduzir os progressos futuros e, dos melhoramentos sociais conseguidos, novos e mais fecundos melhoramentos. Essa a tarefa imensa cuja execução cabe à nova doutrina que os Espíritos vos revelaram.

Assim, pois, meus queridos filhos, que uma santa emulação vos anime e que cada um de vós se despoje do homem velho. Deveis todos consagrar-vos à propagação desse Espiritismo que já deu começo à vossa própria regeneração.

Corre-vos o dever de fazer que os vossos irmãos participem dos raios da sagrada luz. Mãos, portanto, à obra, meus muito queridos filhos! Que nesta reunião solene todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações porvindouras um mundo onde já não seja vã a palavra felicidade.
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- François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 20.)



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