quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Agindo com bom senso



Como você costuma buscar a solução para os problemas que surgem na sua vida?
Talvez esta pergunta pareça tola, mas o assunto é de extrema importância quando desejamos corrigir o passo e evitar novos tropeços.

O que geralmente acontece, quando desejamos resolver algum problema, é fazer exatamente o caminho mais difícil.

No entanto, como o sucesso da ação depende do meio utilizado ou da estratégia criada para a solução, vale a pena pensar um pouco sobre nossa forma de agir.

Por vezes, nos movimentamos freneticamente para um lado e para o outro, e esquecemos de que movimentos desordenados não nos levarão a lugar nenhum.

Movimentar-se nem sempre significa agir com discernimento.

Comumente confundimos a urgência com a pressa, e atropelamos as coisas.

A situação pode exigir atitudes urgentes, o que não significa apressadas.

Quando agimos apressadamente, sem fazer uso da razão, é mais fácil o equívoco.

 Quando agimos sob o domínio da emoção, o resultado é quase sempre desastroso.

A emoção não é boa conselheira, quando se trata de resolver questões urgentes.

Um exemplo pode tornar mais fácil a nossa compreensão.

Se uma cobra venenosa nos morde e inocula seu veneno em nosso corpo, o que fazer?

Uns saem correndo atrás da víbora para matá-la, e acabar de vez com o problema, numa atitude insana de vingança.

Seria essa a decisão acertada?

A movimentação só faria o veneno se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea, piorando as coisas.

No entanto, a ação mais eficaz seria buscar ajuda o mais breve possível, para evitar danos maiores.

Mas nem sempre a ira nos permite agir sensatamente.

Se uma pessoa nos ofende ou nos contraria frontalmente, geralmente revidamos ou mantemos o efeito do veneno durante dias, meses ou anos...

Ressentimento quer dizer sentir e voltar a sentir muitas vezes.

Quando isso acontece, a mágoa vai se tornando cada vez mais viva e mais intensa.

A ação mais acertada, neste caso, não seria tratar de eliminar o veneno de nossa intimidade?

Para tomar decisões lúcidas, é preciso fazer uso da razão, e não se deixar levar pela emoção.

Quando a emoção governa nossas ações, geralmente o arrependimento surge logo em seguida.

Assim sendo, é importante pensar bem antes de agir para evitar que, em vez de solucionar os problemas, os compliquemos ainda mais.

Se, num momento crítico, a emoção nos tomar de assalto, é melhor sair de cena por alguns instantes, ou deixar que os ânimos se acalmem, antes de qualquer atitude.

Quando agimos com calma, fazendo uso da razão, é mais fácil encontrar soluções definitivas, em vez de piorar as coisas.
* * *
Lembre-se de que, em vez de correr atrás da cobra que nos mordeu, é mais racional buscar a solução do problema.
Quando você estiver às voltas com um problema qualquer, lembre-se de que a solução ou a complicação dependerá da sua ação.
Por isso, busque tomar a decisão mais favorável à resolução.
Lembre-se, ainda, de que a pressa nem sempre é boa conselheira e procure agir com sabedoria, que é sinal de bom senso.
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Redação do Momento Espírita
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER 
– 28-03-2021
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MENSAGEM DO ESE:

Deve-se expor a vida por um malfeitor?

Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar?

Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? É, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado, ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens; lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: “Podes salvá-lo, salva-o!”

— Lamennais. (Paris, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 15.)

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Bebida alcoólica é droga?


BEBIDA ALCOÓLICA É DROGA?
Sim.

Esta droga liberada (este veneno) produz sérias consequências à saúde física como:
irritação na mucosa gástrica e duodenal, levando o paciente à úlcera; no fígado as células se enchem de gordura, porta aberta para a cirrose hepática; o pâncreas, 25% dos pacientes acometidos de alcoolismo agudo exibem evidências reais de pancreatite, ou seja, de lesões no pâncreas inflamado; o álcool também determina depósitos de gordura nas artérias, ocasionando a terrível arteriosclerose, que leva o paciente à angina de peito, uma dor insuportável produzida pela diminuição da circulação sanguínea no miocárdio, o músculo nobre do coração; ele atinge o aparelho digestivo: o indivíduo perde o apetite, o estômago se inflama e a ulceração da sua mucosa logo se manifesta.

Na esfera do sistema nervoso o álcool ocasiona derrames cerebrais, paralisias, alterações do comportamento, até mesmo a loucura mais completa.

O álcool reduz a resistência física, diminui o tempo de vida e, por isso, o seu praticante é considerado um SUICIDA.

A bebida alcoólica, já por si é altamente prejudicial, mas às vezes, ela se torna mais prejudicial, porque é criminosamente adulterada.

Nos uísques falsificados, aguardentes precocemente envelhecidas e cervejas mal pasteurizadas, os exames químicos denunciam substâncias estranhas diversas: iodo, óxido de ferro, arsênico, chumbo, corantes nocivos, sódio e potássio.

Há também uma questão esquecida: cada garrafa de bebida que adquirimos ajuda a sustentar a indústria que mata mais gente e destrói mais lares do que uma guerra.

Um seareiro de Jesus não deveria compactuar com isso.

E, temos também, um agravante invisível.

O bebedor inveterado geralmente (senão sempre), é assediado por terríveis obsessores que lhes compartilham a mesa do lar, do bar elegante ou o balcão da tosca imunda.

Porque a embriagues, infelizmente, é um hábito que se observa em todas as camadas sociais.

Estes companheiros invisíveis vem saciar, a seu modo, sua sede pelo álcool através do alcoólatra desprevenido.

Assim, inicia-se um doloroso processo de vampirismo espiritual, de consequências imprevisíveis.

Hipnoticamente, estes obsessores, exercem sua influência, conduzindo, por sugestão, o indivíduo à ingestão de álcool.

Por isso, quando ouvimos um espírita dizendo:

"UMA CERVEJINHA NÃO FAZ MAL" ou "EU BEBO SOCIALMENTE", que estes relembrem a recomendação de Jesus: "A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ COBRADO”, cuidado ao enganarem-se.

No mínimo devemos lembrar a importância do nosso corpo físico antes de fazer uso de algo que nos prejudique.

É ele que nos ajuda a evoluir. Somos apenas inquilinos dele.

Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias Gloriosos”:

“Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.”´

O alcoolismo deve ser encarado, nos casos profundos, como uma doença orgânica.

Há indivíduos que começam com pequenos goles, buscando na bebida um estado de liberação das suas tensões e, muitas vezes, encontram mais tarde, uma dependência com dores e aflições.

Pois o alcoólatra, não destrói somente a si mesmo.

Destrói também a família.

Arrasa o pobre coração materno.

Dilacera os laços conjugais.

Estraçalha as esperanças dos filhos.

O seu lar é de desarmonia, de desassossego, numa instabilidade emocional constante.

O alcoólatra, muitas vezes, é alvo de violência, é causador ou indutor de crimes (no lar, no trânsito, no bar, etc.), o qual poderá ter como consequência a prisão, o manicômio ou mesmo o túmulo precocemente, às vezes por obsessão.

Quantos males seriam evitados!

Quantas dores não aconteceriam!

Quantos problemas seriam resolvidos se o alcoolismo das conversas vazias de fim de expediente, de fúteis reuniões sociais, de preguiçosos fins de semana fosse substituído pela visita ao enfermo, pelo atendimento ao necessitado, pelo estudo edificante, pela participação na atividade religiosa.

Os que assim agem não precisam de drinques para experimentar alguma descontração ou passageira euforia, porque há neles aquela vida abundante a que se referia Jesus. Aquela força divina que vibra em nossas veias quando nossa mente se povoa de ideais e nosso coração pulsa ao ritmo abençoado do serviço no campo do Bem.

O movimento “Alcoólicos Anônimos” adota um lema muito expressivo: "SE VOCÊ QUER BEBER, O PROBLEMA É SEU; MAS SE VOCÊ QUER PARAR DE BEBER, O PROBLEMA É NOSSO.”

Que recorram, pois, aos ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, todos aqueles que sinceramente desejarem libertar-se do domínio do álcool. Em Taubaté sua sede fica na Rua José Vicente de Barros, 336, Vila das Graças.

Sigamos o conselho do apóstolo Paulo: "NÃO SEJAM INSENSATOS; AO CONTRÁRIO, PROCUREM COMPREENDER A VONTADE DO SENHOR. NÃO SE EMBRIAGUEM, QUE LEVA PARA A LIBERTINAGEM, MAS BUSQUEM A PLENITUDE DO ESPÍRITO.” (Efésios 5:18).
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