sexta-feira, 7 de abril de 2023

Desculpemos


Desculpemos, infinitamente.

Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum.

Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não se perca.

Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadas desconheceriam as estrelas.

Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.

Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamos advertidos pela verdade.

Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

 É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude. 

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Meimei
Chico Xavier
Obra: Cartas do Coração
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07 de abril

Somente expandindo sua consciência você se tornará aberto e receptivo para o novo que está à sua volta e poderá se sintonizar com os novos pensamentos, novas ideias e estilos de vida.

Prepare-se para enxergar além do imediato até as mais altas dimensões, os ramos mais elevados, e abra-se para o Espírito.

Você é capaz de compreender e aceitar muita coisa instintivamente, mas não mentalmente, portanto, por que perder tempo tentando destrinchar tudo em sua mente?

Por que não viver e agir através da intuição e da inspiração?

Agindo assim você funciona num estado elevado de consciência e se torna receptivo para o que é novo.

Você se torna um canal límpido por onde o novo pode se realizar.

Eleve sua consciência do negativo para o positivo, do destrutivo para o construtivo, da escuridão para a luz, do velho para o novo, e veja o que acontece.

Você verá que o velho será deixado para trás, e as glórias do novo serão reveladas.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Diferentes Estados da Alma na Erraticidade

1 – Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. – Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito; pois vou preparar-vos o lugar. E depois que eu me for, e vos aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde estiver, estejais vós também. (João, XIV:1-3).

2 – A Casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos desencarnados estações apropriadas ao seu adiantamento.

Independentemente da diversidade dos mundos, essas palavras podem também ser interpretadas pelo estado feliz dos Espíritos na erraticidade. Conforme for ele mais ou menos puro e liberto das atrações materiais, o meio em que estiver, o aspecto das coisas, as sensações que experimentar, as percepções que possuir, tudo isso varia ao infinito. Enquanto uns, por exemplo, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente e do sublime espetáculo do infinito. Enquanto, enfim, o malvado, cheio de remorsos e pesares, freqüentemente só, sem consolações, separado dos objetos da sua afeição, geme sob a opressão dos sofrimentos morais, o justo, junto aos que ama, goza de uma indizível felicidade. Essas também são, portanto, diferentes moradas, embora não localizadas nem circunscritas.

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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Meu Coração é uma Estrela


"O lírio que floresce no lodo é uma estrela de Deus que brilhando no charco, jamais se contamina."

Meu coração é uma estrela, e eu fui criado para o bem e para a luz!...

Não fui criado para o mal, nem para a corrupção.

Não recebi uma alma para transfigurá-la em espectro do lodo.

Não fui feito para o vício e a degradação.

Meu corpo é santuário sagrado criado para a exteriorização do amor e da luz.

Meus sentimentos são pérolas que não devo dividir com a imundície.

Meu pensamento é matéria sutil que devo dirigir para as criações superiores.

Minha vontade é alavanca que deseja meu Deus me projete no rumo da paz e da glória.

Situou-me Ele no mundo para que eu me livre do animal que ainda sou e não que o perpetue em mim.

Preparou-me Ele o espírito para a perfeição da angelitude e não para a degradação infamante da forma.

Soprou-me na mente o progresso e não o gelo da estagnação.

Portanto, estou no mundo em aprendizado e não em escravidão; em busca da luz e não das trevas; forjando a sublimação e não o retrocesso.

Situa-me, Senhor, dentro desta verdade, e me ampara os caminhos para que eu não ceda às tentações do mundo.

Que eu sirva quanto esteja em mim servir; que eu ame quanto possa; que estenda as mãos e ampare sempre; que esteja próximo quando necessitado; que eu caminhe distribuindo o melhor de mim; que possam contar comigo todos os irmãos do mundo, mas te peço Pai:

não permite que eu me iluda, me vicie e me perca nele, por ingenuidade ou invigilância, e assim, cego, equivocadamente substitua valores e me afaste de Ti, cada vez mais, para meu próprio prejuízo e infelicidade!...

Assim seja!

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Prece ditada por André Luiz
Instituto de Estudo,Pesquisa e
Divulgação Espírita André Luiz Curitiba, PR
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IMPRESSÕES DEPOIS DA MORTE


Recebi sua pergunta,


Meu caro Tito Belém,


Sobre os momentos primeiros


De nossa vida no Além.

*

A pergunta é pequenina,


No assunto como se aponta.


Mas a resposta, a rigor,


Seria livros sem conta.

*

A morte é assim, qual a vida:


Renovação sem atraso…


Cada vida — nova história,


Cada morte — novo caso.

*

Embora o pouco que diga


Naquilo que eu não sabia,


Posso falar, de algum modo,


Sem muita filosofia.

*

Entre os que deixam a Terra,


Vê-se enorme diferença;


Cada pessoa que parte


Está naquilo que pensa.

*

Quem viveu para o trabalho,


Sempre em serviço constante,


Estudando e construindo,


Não para, segue adiante…

*

Entretanto, a maioria


Continua, muitas vezes,


Nos caprichos preferidos,


Por muitos e muitos meses.

*

Recorde nessa matéria,


O nosso amigo João Pio:


Morreu no abuso da pesca


E vive à beira do rio.

*

Anita do apego aos ouros,


No Roçado das Giboias,


Sem corpo vive atracada


Em velha caixa de joias.

*

Finou-se em brasas da ira,


O nosso Adálio Godinho.


Hoje, é um fantasma de casa,


Gesticulando sozinho.

*

Morreu apostando em bichos


O nosso Cecílio Luz.


Desencarnado ele clama


Por touro, cabra e avestruz…

*

Atarracado à cobiça


O Antonico do Hemetério,


Sem corpo, enxerga diamantes


Nas pedras do cemitério.

*

Bebia em caneco grande


Teotônio de Xique-Xique.


Desencarnado, deitou-se


Quase à frente do alambique.

*

Agarrado a bois de preço


Finou-se Juca Beiral.


Sem corpo, é um rondante aos gritos


Fiscalizando o curral.

*

Vivendo de sombra e rede,


Morreu Flausina da Granja.


Hoje é um fantasma de leito,


Pedindo prato de canja.

*

Tiro lá, tiro de cá,


Tombou Lino Santarém.


Desencarnado, quer briga,


Mas já não acha com quem.

*

Morreu perseguindo a muitos


Nhô Nico de João da Venda.


De tanta culpa ele é hoje


Assombração na fazenda.

*

Parada em sono e doença


Faleceu Joana Mangaba.


Depois da morte, carrega


Doença que não se acaba.

*

Sempre fugiu do trabalho


Dona França da Abadia.


Sem corpo, ela própria clama


Que sofre paralisia.

*

A Lei de Deus, caro amigo,


É clara, simples, segura…


Tudo o que temos na vida


É aquilo que se procura.

*

Deus nos inspire e nos guarde,


A verdade é isso aí…


Cada qual acha na morte


Aquilo que fez de si.

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Cornélio Pires
Chico Xavier
Obra: Amanhece
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